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terça-feira, 10 de junho de 2014
Oscar Schmidt - Esse é o cara - O melhor cestinha do Mundo.
Dica do amigo Paulo Roberto - Pepê - Vídeo: YouTube
terça-feira, 25 de março de 2014
Lançamento da Enciclopédia do Rádio Esportivo Mineiro - José Céu Azul Soares
Ontem, no estádio do Mineirão, foi o lançamento da Enciclopédia do Rádio Esportivo Mineiro, organizado pela Nair Prata e Maria Cláudia Santos.
Evento concorrido, com a presença de muitos dos radialistas biografados e seus familiares.
Eu e minha mulher, Walcira, representamos a família.
Cada biografado ou representante da família foi agraciado com um livro.
Senti e pude sentir a emoção de muitas pessoas durante o evento, vi jovens radialistas e muitos com rugas, cabelos brancos, todos com a mesma emoção de terem sido biografados e lembrados.
Encontros e reencontros com atuais e antigos companheiros e amigos.
Já comecei a leitura e estou tendo o prazer de conhecer a história de pessoas que batalharam pelo esporte em Minas Gerais desde 1950 aos dias atuais.
Muitos deles representantes de um trabalho feito com amor e responsabilidade, mas numa época de uma infraestrutura precária , tanto nos estádios, como nas redações e estúdios das emissoras. Sem falar na simplicidade e qualidade dos equipamentos usados pela maioria das emissoras.
Quando garoto, conhecei vários deles que trabalharam na mesma época em que meu pai atuou e estou tendo a oportunidade de ver suas fotos e ler suas biografias.
Está sendo uma viagem no tempo ler as biografias, lembrar de nomes e ver fotos desses profissionais, mais do que isso, amantes do esporte que dedicaram grande parte de suas vidas em transmitir e divulgar a emoção de cada partida, lances, gols, penaltis perdidos, bolas nas traves, vitórias, derrotas, os muitos campeonatos, inúmeras conquistas, em todo os esportes que consagraram nomes e o nome de Minas Gerais no cenário esportivo nacional e mundial.
Nair Prata e o Blogueiro
Maria Cláudia Santos e Universo
Lindo trabalho feito com competência, qualidade e carinho pela Nair e Cláudia, juntamente com toda a equipe de biógrafos.
Agradeço em nome da família - Filhos: Stella Maris Cristina, Dorinha, Paulinho, Universo. Netos: Ulisses Soares e Juliana Soares, Luan. Bisnetos: Beatriz, Gabriel e Matteo. Nora e Genro: Renata Soares e Andrea Zanna, a atenção e carinho com que nos receberam durante o evento, na coleta de dados e pela biografia final escrita pela Cláudia.
Um agradecimento ao Chico Maia, que pelo seu blog, permitiu que minha filha Juliana, no Chile, visse a procura por contatos para encontrar meu pai, para que ele pudesse ser um dos biografados. Internet é algo fantástico.
BIOGRAFIA PUBLICADA DE JOSÉ CÉU AZUL SOARES
FOTOS: WALCIRA
quarta-feira, 12 de março de 2014
Enciclopédia do Rádio esportivo Mineiro - Biografia de 382 radialistas
Meu pai, José Céu Azul Soares, fez parte dessa história e está biografado na Enciclopédia do Rádio Esportivo Mineiro
Nair Prata
Maria Cláudia Santos
Enciclopédia do Rádio Esportivo Mineiro biografa 382 radialistas
Lançamento será dia 24 de março, 19h, no Mineirão
A história do rádio esportivo de Minas Gerais acaba de ganhar um registro de peso: a Enciclopédia do Rádio Esportivo Mineiro, que biografa 382 radialistas de todos os tempos. O livro é fruto de um projeto de pesquisa das jornalistas Nair Prata (UFOP) e Maria Cláudia Santos (Rádio Itatiaia) e contou com a participação de 101 autores, entre professores, pesquisadores, profissionais de mercado e estudantes de graduação e pós-graduação. A obra, publicada pela Editora Insular, tem capa do jornalista e chargista Son Salvador e prefácios do presidente da Associação Mineira de Cronistas Esportivos (AMCE), Luiz Carlos Gomes e do vice-presidente da Associação Brasileira das Emissoras de Rádio e Televisão e diretor-presidente da Rede Itatiaia de Rádio, Emanuel Carneiro. O lançamento do livro, aberto ao público, será no dia 24 de março, das 19h às 22h, no Mineirão.
A professora da Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP), a jornalista Nair Prata, explica que o trabalho de pesquisa durou três anos e teve o objetivo de realizar um inventário biográfico dos principais profissionais com atuação na editoria de esportes do rádio do Estado. Segundo ela, “o propósito da pesquisa foi contar a história do rádio esportivo mineiro – ou pelo menos parte dela – por meio da trajetória dos profissionais que a construíram”.
A coordenadora de Jornalismo da Rádio Itatiaia, a jornalista Maria Cláudia Santos, lembra que, para ser viabilizado, o projeto buscou parcerias com o mercado, como a AMCE, o Sindicato das Emissoras de Rádio e Televisão de Minas Gerais (SERT-MG), a Multimarcas Consórcios, Minas Arena e Museu Brasileiro do Futebol. Ela explica que, “em momento algum, os patrocinadores fizeram qualquer ingerência no conteúdo da obra ou na escolha dos biografados, mantendo, assim, o produto tal qual foi concebido inicialmente. Cabe ressaltar a importância desta parceria entre academia e mercado, que se mostra profícua quando ambas as partes têm em comum o desejo de produzir e disseminar as pesquisas e o conhecimento”.
As jornalistas organizaram também, em 2012, a Enciclopédia do Rádio Esportivo Brasileiro, publicada pela Editora Insular, com biografias de 231 radialistas de todos os Estados, trabalho que contou com a participação de 121 autores. A Enciclopédia do Rádio Esportivo Brasileiro foi um projeto de investigação coletiva do Grupo de Pesquisa Rádio e Mídia Sonora da Sociedade Brasileira de Estudos Interdisciplinares da Comunicação (Intercom).
A pesquisa para a Enciclopédia do Rádio Esportivo Mineiro foi dividida em quatro fases: levantamento dos nomes dos profissionais que já atuaram ou ainda atuam no rádio esportivo mineiro, de setembro/2010 a janeiro/2011; levantamento dos pesquisadores interessados em participar da pesquisa, de fevereiro/2011 a março/2013; coleta de dados e produção dos textos, de março/2011 a dezembro/2013; produção e publicação do livro: a partir de novembro/2013.
Na primeira fase do trabalho, de levantamento dos profissionais que já atuaram ou ainda atuam no rádio esportivo mineiro foram desenvolvidas algumas ações: as autoras entraram em contato com todas as emissoras de rádio de Belo Horizonte que já tiveram ou ainda têm algum tipo de noticiário esportivo e pediram que lhes fosse enviada a relação dos nomes, com possíveis contatos, dos radialistas com passagem pela emissora; entraram em contato com os profissionais mais tradicionais do esporte, do rádio e da comunicação de Minas Gerais e fizeram a eles a seguinte pergunta: quem já trabalhou com rádio esportivo em Minas?;enviaram aos blogs, sites e redes sociais ligados ao rádio e ao esporte um pedido para que as pessoas fizessem listas com nomes de radialistas esportivos; consultaram livros, revistas e sites sobre rádio e esporte em busca de nomes de radialistas; realizaram várias visitas e consultas à AMCE em busca de nomes de radialistas esportivos; com a grande divulgação alcançada pela pesquisa, na mídia, até o encerramento do trabalho ainda chegavam nomes de radialistas para serem incluídos na lista dos biografados; alguns radialistas, ao ficarem sabendo da pesquisa, encontraram em contato com as autoras, se oferecendo para serem biografados.
Essa coleta resultou numa grande profusão de nomes de radialistas enviados por emissoras, torcedores, sites, jornalistas, etc. Algumas rádios, como a Inconfidência e a Itatiaia, por exemplo, enviaram nomes de profissionais que trabalharam na emissora desde a década de 1950. Nenhuma emissora consultada deixou de enviar a relação dos seus radialistas esportivos.Aos poucos, os nomes começaram a se repetir e as organizadoras fecharam a lista inicial em 267 radialistas esportivos para serem biografados. Assim, o planejamento, no começo da pesquisa, foi encerrado a partir da hipótese de que seriam biografados em torno de 250 radialistas esportivos de Minas Gerais.
A professora Nair lembra que, com o passar do tempo e a grande repercussão da pesquisa, no entanto, muitos novos nomes foram sendo agregados a cada dia e, mesmo no fechamento do livro, elas ainda recebiam sugestões para a inclusão de biografias, até mesmo dos próprios radialistas, como um que lhe telefonou e disse: “Eu sou um dos radialistas esportivos mais importantes que Minas Gerais já teve. Fiquei sabendo do livro da senhora e fiquei sabendo também que eu não estou neste livro. Estou à disposição!”.
A jornalista Maria Cláudia conta que até lobby aconteceu para a inclusão de nomes de radialistas na pesquisa. Elas receberam, certa vez, um telefonema de um conhecido, que disse assim: “Fiquei sabendo do seu livro e eu queria ver com você se o meu tio está incluído. Porque se ele não estiver, não vai ser um livro sério. Ele foi o homem mais importante do esporte no rádio de Minas Gerais”. Elas informaram que o tio, já falecido, estava devidamente biografado e até a foto havia sido enviada pela família.
Ao final do trabalho, o número de biografados foi fechado em 382, abrangendo radialistas vivos e falecidos, aposentados e na ativa, jovens e idosos, homens e mulheres, profissionais de microfone e dos bastidores, mas todos eles com uma característica em comum, que foi o norteador da pesquisa: todos com atuação no rádio esportivo de Minas Gerais.
Na segunda fase da pesquisa, de levantamento dos pesquisadores interessados em participar do projeto, as autoras convidaram os professores dos cursos de Comunicação de Belo Horizonte, profissionais de mercado e também estudantes de graduação. Além da Capital, a pesquisa foi realizada também na região dos Inconfidentes e nas cidades de Araxá, Juiz de Fora, Uberaba, Uberlândia e Viçosa, feita por professores e estudantes dessas localidades.
A terceira fase da pesquisa, de coleta de dados e produção de textos, se constituiu na parte mais delicada, trabalhosa e demorada do projeto, segundo a professora Nair. Ela explica que, “apesar de muitos radialistas ainda estarem em atuação no rádio esportivo, o que facilitou os contatos, muitos e muitos outros se encontravam em condições que dificultavam o levantamento de dados, como radialistas falecidos há bastante tempo, radialistas conhecidos apenas pelo apelido ou radialistas que se mudaram de cidade/Estado, sem deixar qualquer referência, entre outras situações”.
A jornalista Maria Cláudia lembra que a localização de alguns radialistas não foi tarefa fácil, pois muitos deles não têm facilidade com a internet e, em alguns casos, nem com o telefone. Assim, certa vez, obtiveram a seguinte informação: “Para se encontrar com este radialista, é só deixar um recado no Café Pérola, pois ele vai lá com frequência”.
Para a coleta dos dados, os pesquisadores usaram vários caminhos, desde os mais tradicionais como a entrevista presencial, entrevista por telefone, e-mail, Facebook, e também a busca por pessoas que, por meio da memória, puderam relatar fatos e passagens acerca da trajetória do biografado.
As pesquisadoras destacam que se trata de uma obra aberta e que o livro é, ainda, uma lista incompleta. Para a professora Nair, “este é o primeiro marco no resgate desses registros”. A jornalista Maria Cláudia completa: “Nossa expectativa é que a lista com os 382 nomes e as próprias biografias sejam reforçadas com a divulgação da pesquisa que publicamos no livro”. Elas lançam um desafio aos pesquisadores de todo o país, para que realizem em seus Estados investigações como esta, de modo que se possa ter, um dia, um registro mais fiel da história do rádio esportivo brasileiro.
O lançamento
Nada melhor do que o Mineirão, maior palco dos esportes do Estado, para lançar a Enciclopédia do Rádio Esportivo Mineiro. Os convidados serão recepcionados no Museu Brasileiro do Futebol, que ficará com as portas abertas para visitação. O Museu tem 14 salas interativas que retratam a história do Mineirão e do futebol mineiro, contada por meio de objetos, imagens, paineis e relíquias, como uma catraca original do estádio. “O Mineirão é a segunda casa de muitos radialistas esportivos. Eles passam mais tempo no estádio do que com as famílias, por isso ficamos orgulhosos de receber o lançamento desta importante obra no Museu Brasileiro do Futebol”, afirma o gerente de operações da Minas Arena, Severiano Braga.
Os convidados também poderão fazer uma visita guiada ao Mineirão. De meia em meia hora, serão formados grupos que, acompanhados de monitores bilíngues, irão conhecer os vestiários, camarotes, gramado e sala de aquecimento dos jogadores.
Lista dos 382 radialistas biografados
Abgar Santiago, Adalberto Rigueira, Adamar Gomes, AdelchiZiller, Ademir Cunha, Adilson Bombassaro, Afonso Alberto, Ailton Fonseca, Alair Rodrigues, Alberto Decat, Alberto Rodrigues, Alberto Viana, Aldair Pinto, Alencar da Silveira Júnior, Alfredo Sales, Alisson Ferreira, Almir Roberto, Almir Rodrigues, Aloísio Martins, Altino Alves, Álvaro Celso da Trindade (Babaró),Álvaro Damião, Amarante Ribeiro, Antônio Alves de Faria, Antônio Carlos, Antônio Guilherme da Cunha, Antônio Paulino, Aristóteles Atheniense, Armando Alberto, Artur Moraes, Assad de Almeida, Ataliba Guaritá Neto, Aulus Safar, Ayrton Moreira, Aziz Farid, Bob Faria, Bruno Azevedo, Bruno Marun, CaduDoné, Cardoso Neto, Carlos Alberto (Baiano), Carlos Augusto de Albuquerque, Carlos César Pinguim, Carlos Roberto Ribeiro, Carlos Roberto Sodré, Carlos Sevidanes, Carlos Valadares, Carlyle Guimarães, Celso Martinelli, Celso Squarcio, Cezar Rizzo, Chico Antônio, Chico Maia, Cid Penna, Cláudio Carneiro, Cláudio Luiz Nunes, Cláudio Renault, Cláudio Rezende, Cleto Filho, Cleto Gomes, Cosme Silva, Danielle Rodrigues, Danilo Bahia, David Cabernite, David Ferreira (Duque), Dênio Moreira, Diego Carvalho, Dimara Oliveira, Dirceu Costa Ferreira, Dirceu de Carvalho Buzinare, Dirceu Pereira, DomênicoBhering, Domingos Sávio Baião, Donizete Antônio da Silva, Douglas Xavier, Edison Neptuno, Édson Aquino, Édson Batista, Edson Bruschi, Edson França, Edson Pinheiro, Edson Rocha, Edson Rodrigues, Eduardo Madeira, Eduardo Vilaça, Élio Miranda do Nascimento, Ely Murilo Cláudio, Ely Zico de Freitas, Emanuel Carneiro, Emerson Rodrigues, Emerson Romano, Emir Cordeiro, Enio Lima, Erasmo Ângelo, Esmeraldo Botelho, Euclides dos Santos, Eurico Gade, Eustáquio Néli, Everaldo Melo (Caxinguelê), Fábio Pinel, Fábio Rodrigues, Fábio Vieira, Fabrício Calazans, Fausto Bahia, Felipão, Fernando Alves, Fernando Barroca Marinho, Fernando Luiz Baldioti, Fernando Rocha, Fernando Sasso, Fernando Vannucci, Flávio Anselmo, Flávio Barão, Flávio Carvalho, Flávio Júnior, Fortunato Pinto, Francisco Cícero Ragazzi, Francisco Rezende, GalbaEmílio Lima, Gama, Garcia Júnior, Geraldo Alves Padrão, Geraldo Braga, Geraldo Eustáquio, Geraldo Magela Tavares, Geraldo Maquiné, Geraldo Martins, Gerson Café (Freitas), Gerson Mendes, Gerson Sabino, Getúlio Neuremberg, Gil Costa, Gilbert de Campos, Gilberto dos Santos, Gilberto Pinheiro (Gil), Gilberto Santana, Gino Beltrão, Giovanni Goulart, Gleno Rocha, Guilherme Gonser, Guilherme Melo, Guilherme Mendes, Guilherme Soares, Guto Rabelo, Hamilton Macedo, Haroldo de Souza, Hélio Aroeira, Hélio Fraga, Hércules Santos, Héverton Guimarães, Hilton Renault, Hugo Aroeira, Hugo Cardoso, Igor Assunção, Ilídio Costa, Inácio Novaes, Ito Abraão, Ivan Costa, Ivanildo Santos, J. Luiz, JacynthoSalviano, Jader de Oliveira, Jaime Júnior, Jaime Martins Filho, Jair Bozza Júnior, Jairo Anatólio Lima, Jairo Augusto, Jairo Estrela, Jairo Taborda, Januário Carneiro, Januário Silvestre, Jayme Rigueira, João Baptista Ardizoni Reis, João Baptista Villalba, João Batista de Oliveira, João Bosco Torres, João Carlos Oliveira, João da Conceição, João Fernando, João Natal, João Siqueira de Souza, João Vitor Xavier, Jonas Conti, Jorge Curi, Jorge Eustáquio Sérvulo, Jorge Kajuru, Jorge Luiz, José Antônio Luiz Filho, José Antonio Valentim, José Augusto Toscano, José Bonifácio da Costa Filho, José Calazans, José Céu Azul, José Cunha, José de Mattos Coelho, José Geraldo de Moura, José Gonçalves Moreira (Jotinha ), José Herbert, José Jonusan, José Jorge, José Lino Souza Barros, José Luiz Gontijo, José Luiz Lima de Oliveira, José Maria Campos, José Maurício Veiga Lima, José Nardel, José Pedro da Silva (Monkey), José Silvério, Josué da Silveira, Jota Baranda, Jota Cassiano, Jota Junior, Jota Missias, Jota Moreira, Jota Sales, Jovelino Nunes Pinto, Juarez Salles, Juarez Távora Pinto, Jugurta Anatólio Lima, Júlio Batista, Júlio César de Oliveira, Júnior Brasil, Kafunga, Kleber Aleixo, Kleyton Borges, Lázaro Alvisi, Lélio Gustavo, Léo Coutinho, Leonardo Figueiredo, Leonardo Silvestre, Leopoldo Siqueira, Lísio Juscelino Gonzaga (Biju), Lucas Figueiredo, Lucélio Gomes, Luciano Duarte, Lúcio dos Santos, Luís Humberto Lara, Luiz Alberto Coelho Teixeira, Luiz Alberto Tomé, Luiz Antônio Costa, Luiz Augusto Mendonça, Luiz Carlos Alves, Luiz Carlos Gomes, Luiz Chaves, Luiz Cláudio Costa, Luiz Evandro Correa, Luiz Gonzaga Gomes Moreira, Luiz Gonzaga de Oliveira, Luiz Linhares, Luiz Otávio Pena, Marcão (Rodney Marcos Vitor), Marcelo Afonso, Marcelo Bechler Machado, Marcelo Couto, Marcelo Gomes, Marcelo José, Marcelo Machado Silva, Márcio de Freitas, Marcio Doti, Márcio Elias, Márcio Guerra, Marco Antônio Bruck, Marcos Baiano, Marcos Guiotti, Marcos Russo, Marcus Vinicius Papa Lobo, Margarida Magalhães, Mário Alaska, Mário Brito, Mário Helênio, Mário Henrique, Mário Luiz (Sebastião Luiz), Mário Marra, Mário Pataro, Mário Savaget, Marrocos Filho, Mateus Cabral, Maurílio Costa, Maurílio Grillo, Maurílio Cunha, Mauro Batista (Matista), Mauro Neto, Max Chinaiti, Messias José, Michel Ângelo, Milton Colen, Milton Gama, Milton Naves, Moreno Netto, Moura Miranda, Múcio Teixeira, Nair Prata, Nardyello Rocha, Natália de Sá, Nelson Eddy, Ney Lopes, Nilton Gonzaga, Normandes José Moreira, Odilon Araújo, Olímpio Campos (Pinduca), Orlando Augusto, Orlando José, Orlando Moreira, Osmar Xavier, Osvaldo Faria, Osvaldo Reis, Paulo Azeredo, Paulo Celso Rodrigues Ramos, Paulo César Magella, Paulo Marques, Paulo Nunes Vieira, Paulo Roberto Fidélis, Paulo Roberto Pinto Coelho, Paulo Rodrigues, Paulo Santana, Pedro Elias, Pedro Henrique Vieira, Rachid Woner, Rafael Araújo, Ramon Salgado, Régis Souto, Reinaldo, Renato Ribeiro, Ricardo Wagner, Roberto Abras, Roberto Amaral, Roberto Marques, Roberto Rocha, Rodrigo Mineiro, Rodrigo Rocha, Roger Luiz, Rogério Bertho, Rogério Corrêa, Rogério Freitas Muniz, Rogério Silva, Romeu Araújo, Romeu Varzano, Ronan Ramos, Sabino Filho, Samuel Venâncio, Sebastião Remígio, Sérgio Ferrara, Silas Ferreira, Silva Netto, Son Salvador, Sônia Caldas Pessoa, Tancredo Naves, Tânia Mara, Tarcísio Boaventura, Teixeira Neto, Thiago Reis, Tião das Rendas, Toinzé, Tony Copas, Tony José, Tostão, Ulpiano Chaves, Úrsula Nogueira, Valdir Barbosa, Vera Lima, Vicente Gomes, Victor Couri, Vilibaldo Alves, Vitor Nascimento, Wagner Alexandre, Waldir de Castro, Waldir Rodrigues, Walmir Gonçalves de Almeida, Walter Elyzio, Walter Luiz, Wander Santos (Dilson Francisco), Wander Tomaz, Wellington Campos, Wenceslau Resende, William José de Assis, Willian Jorge, Willy Gonser, Wilson José da Silva, Wilson Pedro, XicoSimonini, Zé do Monte, Zezito.
Lista dos 101 autores das biografias
Adriana Bravin, Alessandra Faustino, Aline Aguiar, Allan Almeida, Allãn Passos, Amanda Pereira, Ana Flávia Miranda, Ana Pessoa Santos, André Luís Mapa, André Luiz Silva, André Peixoto, Andreza Gischewski, Ângela de Moura, Bárbara Zdanowsky, Briza Martins, Bruno Torres, Caio Nunes, Camila Freitas, Camila Pravato, Cândida Borges Lemos, Carolina Fernandes, Cíntia Neves, Cíntia Sousa, Cleiton Augusto Soares, Daniel Seabra, Débora Oliveira, Eduardo Almada, Eugene Francklin, Eustáquio Ramos, Fernanda de Paula da Silva, Fernanda Matias, Fernanda Prata, Flávia Rodrigues, Flaviano da Silva, Guilherme Abreu Guimarães, Gustavo Abreu, Hila Rodrigues, Iromar Pereira Lima (Billy Lima), Jacqueline Apolinário, Jacqueline Moura, Jaqueline Morelo, Jessica Meireles Santana, João Felipe Lolli, Júlia Neves, Juliana Ferreira Melo, Juliana Siqueira Pio, Kátia Pereira, Kelle Lopes, Kíria Ribeiro, Larissa Kümpel, Laura Lana, Leandro Couri, Leo Cunha, Leopoldo Siqueira, Letícia Bessa, Liliane Mendes, Lorena Franco, Luana Aparecida Silva, Luana Viana e Silva, Lucas Ferreira Martin, Luciana Praxedes, Luciano Andrade Ribeiro, Luiz Martini, Luiz Otávio Correa, Maíra Duarte, Marcela dos Santos, Marconi Turci de Lima, Marcos Aurélio Júnior, Marcos Guiotti, Maria Beatriz de Castro, Maria Cláudia Santos, Mariana Goulart Hueb, Maristela Rocha, Maysa Teixeira Souza, Mirna Tônus, Nair Prata, Núbia Maria Silva de Azevedo, Patrícia Alves, Paula Arantes Martins, Paula Miranda, Paula Vieira, Paulo Víctor Gonçalves, Rafael Câmara, Renato Henriques de Faria, Roger Luiz, Samuel Perpétuo, Samuel Santos, Sandra Garcia, Selma Sueli Silva, Sônia Caldas Pessoa, Suzana Rosarantes, Tácito Chimato, Thalita Neves, Thassiana Macedo, Thiago Guimarães Araújo, Vinícius Silveira de Souza, Waldiane de Ávila Fialho, Wanir Campelo, Washington Santana, Yasmim Martins, Yuri Lira.
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SERVIÇO
Lançamento do livro: Enciclopédia do Rádio Esportivo Mineiro
Organização do livro: Nair Prata e Maria Cláudia Santos
Capa: Son Salvador
Editora: Insular
Data: 24 de março de 2014 (segunda-feira)
Horário: 19h às 22h
Local: Mineirão
Apoio: Associação Mineira de Cronistas Esportivos (AMCE), Sindicato das Emissoras de Rádio e Televisão de MG (SERT-MG), Multimarcas Consórcios, Minas Arena e Museu Brasileiro do Futebol
Contatos:
Nair Prata: nairprata@uol.com.br / (31)9985-5826
Maria Cláudia Santos: mariaclaudiasantos@yahoo.com. br / (31)9757-8756
Editora Insular: insular@insular.com.br / rolim@insular.com.br
sexta-feira, 21 de setembro de 2012
DANIEL DIAS - O maior campeão de todos os tempos - De Londres, Flavio Brebis
Peço desculpas aos seguidores do blog, ao Aylê Salassiê, Flavio Brebis, aos demais membros da equipe que fizeram a cobertura das Paralimpíadas de Londres - 2012, e em especial ao Daniel Dias. Pelo atraso em publicar essa importante matéria sobre o Daniel Dias, um dos maiores atletas brasileiros de todos os tempos, campeão e recordista de medalhas.
Viajei no período das Paralimpíadas e estive sem acesso a um computador que me permitisse manter o blog atualizado. Estou me preparando para poder em breve manter os assuntos em dia, mesmo em viagem.
O texto abaixo do Flavio Brebis é uma merecida homenagem, que faço questão de publicar, mesmo atrasado, para deixar registrado aqui, o valor do Daniel Dias, como homem e atleta.
Daniel merece todo nosso reconhecimento, carinho, admiração, respeito e tem que ter sua imagem e feitos compartilhados para que sirva de exemplo a todos os jovens brasileiros dessa e de gerações futuras.
Daniel Dias bate recorde na natação e faz história em Londres, tornando-se o atleta com maior número de medalhas douradas em Jogos Paralímpicos
Os atletas brasileiros continuam fazendo história nos Jogos Paralímpicos de Londres. Dessa vez é na natação. Nesta terça-feira (4), Daniel Dias bateu o recorde mundial, na prova dos 100m Peito SB4, com o tempo de 1m32s27, três segundos e meio abaixo da marca que havia estabelecido pela manhã. Com essa façanha, torna-se o maior campeão paralímpico brasileiro, com sete medalhas de ouro, superando o também nadador Clodoaldo Silva.
Sobre a história que vem construindo com suas vitórias, recordes e medalhas, o atleta paralímpico é bem pé no chão e acredita que é resultado de esforço e dedicação. "É uma grande honra poder superar um grande atleta como Clodoaldo (Silva). Eu estou fazendo a minha história no esporte paraolímpico e no esporte brasileiro e, espero sempre representar bem o meu país. Eu treino muito e me dedico muito para poder chegar a jogos como esse e ganhar medalhas".
Quando conta sobre a última prova e a quebra do recorde mundial e paralímpico, parece ainda não acreditar. "Essa é a minha prova mais fraca. Por isso treinei muito esse ano", explicou Daniel. "Todas as quebras de recordes são boas e quando não se está esperando é melhor ainda".
Daniel participa ainda participa de mais quatro provas em três dias e, quer continuar melhorando seus tempos. "Eu nunca visei recordes, medalhas, eu sempre visei melhorar minhas marcas e aqui está dando certo, então, eu espero continuar assim, nesse mesmo caminho", disse.
O atleta de ouro acredita que perseverança e investimentos nos esportes ainda são o segredo do sucesso. "Quando eu vi Clodoaldo ganhando medalhas, ele brigava e batalhava por isso e a gente continua nessa batalha, de mostrar que somos atletas como quaisquer outros, queremos o nosso espaço, queremos investimento [...] é algo a se pensar para 2016 e a gente poder denotar no Rio", afirma.
Histórico de ouro
Daniel Dias compete nas classes S5, SB4 e SM5, em competições dos Jogos Paralímpicos. No Mundial de natação do Comitê Paralímpico Internacional foi ouro nos 200m medley, com recorde mundial, ouro nos 100m livre e prata nos 50m borboleta e 50m costas, medalha de ouro no revezamento 4x50m medley, com recorde mundial. É detentor do recorde mundial nas provas de 100m e 200m livre, 100m costa e 200m medley e o recordista nos Jogos Parapan-americanos, com oito medalhas de ouro.
Nos Jogos Paralímpicos de Pequim 2008, Daniel conquistou nove medalhas, superando o também nadador brasileiro Clodoaldo Silva, que havia conquistado sete medalhas (seis de ouro e uma de prata), nos Jogos Paralímpicos de Atenas 2004.
Em 2009, Daniel Dias recebeu o Troféu Laureus, o "Oscar do Esporte", como melhor atleta paraolímpico de 2008, por ter conquistado nove medalhas em Pequim. Até então, apenas três brasileiros haviam recebido este prêmio: Pelé (Futebol, 2000), Bob Burnquist (Skateboarding, 2002) e Ronaldo Fenômeno (Futebol, 2003).
Foto e texto enviados pelo Flavio Brebis, diretamente de Londres, da equipe coordenada pelo Aylê-Salassié.
sexta-feira, 31 de agosto de 2012
JOGOS PARALÍMPICOS DE LONDRES 2012 - De Londres, Henrique Carmo, Flavio Brebis
Estamos apoiando a divulgação das Paralimpiadas 2012 que se realizam em Londres com cobertura da equipe de estudantes de comunição de Brasilia, coordenada pelo Aylê-Salassié
Brasil conquista seu primeiro ouro nas Paralímpiadas. Na natação Daniel Dias com ouro, André Brasil com prata e o bronze de Michele Ferreira no Judô
(London Bridge UCB News, Londres).
O atleta brasileiro, Daniel Dias, consagrado na natação nos Jogos de Pequim,em 2008; nas Paralimpiadas de Londres 2012 bateu o seu próprio recorde mundial nos 50m livres, categoria S5, com o tempo de 32s05, 21 centésimos e conquistou a primeira medalha de ouro para o Brasil. O Brasil fecha o primeiro dia de competição em 8º lugar no quadro de medalhas com três medalhas, A China lidera o ranking com 15 medalhas seguida da Austrália com nove.
É a décima medalha na carreira de Daniel Dias, mostrando o porque é favorito entre os competidores de sua classe. Estrela da delegação brasileira, Daniel na abertura entrou carregando a bandeira do Brasil. O atleta está fora de casa há mais de um mês aclimatando-se para esta edição dos jogos. Começou em Sierra Nevada , na Espanha, depois, junto com a delegação, foi para Manchester, cidade a 320 quilômetros de Londres. Em seguida veio para a capital Britânica, para brilhar nas piscinas paralímpicas.
"Fiquei muito feliz por começar os Jogos com o ouro. Em Pequim foi da mesma maneira, espero repetir os resultados de lá" , disse Daniel. Em Pequim foram quatro ouros quatro pratas e um bronze. A expectativa é a de que ele repita sua performance em Londres.
O Brasil conquistou também a prata com o nadador André Brasil nos 200m medley, e no judô Michele Ferreira ganhou o bronze na categoria até 52kg. A brasileira não chegou sequer a competir na final, porque a francesa Sandrine Martrinet contundiu-se antes da luta, dando a vitória para Michele.
Outros resultados do Brasil nesse primeiro dia de competição foram Clodoaldo Silva, que terminou os 50m livre, em quinto lugar, e Joana Neves, que ficou em quarto na final também dos 50 metros livre.
Algo no ar
Na abertura dos Jogos Paralímpicos de 2012, o Estádio Olímpico de Londres transforma-se em um palco de celebração da criatividade humana
“SOMETHING IN THE AIR” (Existe algo no ar) é a manchete, em caixa alta, da edição especial do Jornal The Times após a Cerimônia de Abertura dos Jogos Paralímpicos de 2012, ao se referir as performances que tomaram formas, cores e voos diante de uma platéia calorosa e atenta,que lotou o Estádio Olímpico de Londres .
Um dos momentos emocionantes foram os discursos dos presidentes dos Comitês Olímpico e Paralímpico. “O esporte é algo que você pode fazer, o que você pode adquirir, os limites que você pode alcançar, as barreiras que você pode quebrar. O esporte mostra o que é possível. O esporte se recusa a admitir um não como resposta”, afirmou Sir Sebastian Coe, presidente do Comitê Olímpico Internacional. As fortes palavras de Coe contagiaram , arrancando aplausos da platéia.
Em clima de comoção, a Rainha Elizabeth II e membros da Família Real assistiam à cerimônia, milimetricamente concebida pelos diretores Jenny Sealey, Bradley Hemmings e Stephen Daldry. Em dado momento surge uma das lendas vivas do mundo contemporâneo da ciência, o físico britânico Sir Stephen Hawking e a dramaticidade toma conta do estádio, quando Sir Ian Mckellen, ator britânico(Senhor dos Anéis, O Código Da Vinci, X-Men), assume o rumo da narrativa comoProspero, personagem da Peça “A tempestade”, de William Shakespeare.
Mas o clima em Londres é de congraçamento, de harmonizar os ânimos e os corações. O prefeito de Londres Boris Johnson na tarde anterior à abertura dos Jogos já havia declarado ao Jornal London Evening Standard a promessa de um “um belíssimo show” e que mudaria a atitude das pessoas sobre esporte e atletas paralímpicos para sempre.
Razão de viver
Nos principais pontos da cidade há outdoors com a equipe britânica paraolímpica, apresentando-os como super-humanos e as histórias dos atletas paralímpicos britânicos toma conta das páginas dos jornais, como a história do soldado Nick Beighton que perdeu ambas as pernas no Afeganistão, quando uma bomba explodiu. Três anos depois integra a equipe britânica e encontra no remo um modo de sobreviver e recomeçar a vida: “Eu consegui minha vida de volta. Remar não estava nas prioridades da minha mente, mas eu sabia que era uma opção”, declarou ao London Evening Standard.
Outra história impressionante é de Richard Whitehead “a máquina”. Whitehead tornou-se o primeiro amputado a correr abaixo das três horas a maratona. Ele conversou com Cathy Wood, repórter do London Evening Standard e contou detalhes da sua rotina, em um perfil revelador: “O poder do esporte é uma ferramenta sólida que pode inspirar pessoas com qualquer que seja a bagagem cultural que carregue. Se você tem uma atitude positiva sobre esporte, ela pode espalhar-se para toda a comunidade”.
Uma das mais celebradas é a atleta paraolímpica britânica ,a nadadora Eleanor Simmonds, que aos treze anos de idade tornou-se a atleta mais jovem a ganhar duas medalhas de ouro em Beijing 2008, nos 100 e 400 metros estilo livre. No ano seguinte, fez história aos 14 anos e 51 dias, quando se tornou a pessoa mais jovem da história a receber uma homenagem da Rainha (Elizabeth II). Ela relembra os jogos de Beijing: “Eu nunca imaginei que pudesse ganhar o ouro. Na verdade era como se fosse uma espécie de sonho”, conta Ellie(como é carinhosamente chamada pelos britânicos)ao Jornal The Sun. Ela diz que tem treinado 20 horas por semana e espera toda a família para assisti-la a ganhar mais medalhas.
Promessas brasileiras
As promessas brasileiras de medalhas são muitas e os atletas podem escrever o capítulo mais vitorioso da história paralímpica nacional, segundo o Comitê Brasileiro, e subir pelo menos duas posições no quadro geral, superando as 47 medalhas (16 de ouro, 14 de prata e 17 de bronze) conquistadas em Pequim 2008.
Daniel Dias, André Brasil e Clodoaldo Silva são as chances reais de medalhas. Juntos possuem o incrível número de 26 medalhas paralímpicas e figuram entre as estrelas dos Jogos. "Sabemos que todos os países estão se preparando muito, fazendo treinamento em altitude, com estrutura. Mas contamos com pelo menos umas 10 medalhas de ouro, três ou quatro de prata e uma ou duas de bronze. A meta é ficar entre os oito primeiros", projetao Coordenador Técnico da Natação, Murilo Barreto.
O hipismo tem chances de medalhas com Davi Salazar, Marcos Alves, que subiu duas vezes ao pódio em Pequim, nas categorias Individual e Freestyle e Elisa Melaranci."A equipe está me ajudando muito, porque eu estava muito tensa. Ainda não tenho tanto entrosamento com o meu cavalo, mas desde que viemos para Londres fizemos um trabalho muito bom e isso me deixou mais tranquila", afirma Elisa, primeira da equipe de adestramento a competir.
Equipes brasileiras também entram em quadra no goalball e no basquete em cadeira de rodas e enfrentam rivais muito preparados, mas o clima é de confiança na qualidade da preparação técnica realizada com os atletas. “Realizamos bons treinos, amistosos", afirma Marcus da Gama, coordenador técnico da delegação de basquete em cadeira de rodas.
Mas independente das expectativas de medalhas e das promessas de quebras de recordes, o que se vê por aqui é um clima de camaradagem. A notável visão de Sir Ludwig Guttmann, o pai dos jogos paralímpicos, continua inspirando gerações e foi um dos pontos altos do discurso do presidente do Comitê Paraolímpico Internacional, Sir Philip Craven, na cerimônia de abertura, que conclamou a todos: “Preparem-se para se inspirar. Preparem-se para serem deslumbrados. Preparem-se para serem comovidos”, e pediu aos atletas um desempenho no “esporte como nunca”.
quinta-feira, 23 de agosto de 2012
Nelson Rodrigues por Nelson Rodrigues
Hoje, completa-se 100 anos do nascimento de Nelson Rodrigues, jornalista, dramaturgo, escritor, torcedor lúcido, nem sempre, do Fluminense Futebol Clube, do Rio de Janeiro. Imagem: Internet
"Sou um menino que vê o amor pelo buraco da fechadura. Nunca fui outra coisa. Nasci menino, hei de morrer menino. E o buraco da fechadura é, realmente, a minha ótica de ficcionista. Sou (e sempre fui) um anjo pornográfico."
"Eu devia ter uns 7 anos. A professora sempre mandava a gente fazer composição sobre estampa de vaca, estampa de pintinho. Uma vez ela disse: ' Hoje cada um vai fazer uma história da própria cabeça ' . Foi nesse momento que eu comecei a ser Nelson Rodrigues. Porque escrevi uma história tremenda, de adultério." (entrevista concedida à Revista Playboy em novembro de 1979).
"Todo autor é autobiográfico e eu sou também. O que acontece na minha obra são variações infinitas do que aconteceu na minha vida". (entrevista ao Jornal da Tarde, 1974).
Polêmicas e cheias de humor
Grande frasista, Nelson Rodrigues não poupava palavras para tecer comentários sobre diversos aspectos das relações familiares e do cotidiano. A maior parte delas estão reunidas no livro "Flor de Obsessão", de Ruy Castro, publicado pela Cia. das Letras, em 1997.
"Não admito censura nem de Jesus Cristo"
"Invejo a burrice, porque é eterna".
"Muitas vezes é a falta de caráter que decide uma partida. Não se faz literatura, política e futebol com bons sentimentos...".
"As feministas querem reduzir a mulher a um macho mal-acabado".
"O brasileiro é um feriado".
"A fidelidade devia ser facultativa".
"Tudo passa, menos a adúltera. Nos botecos e nos velórios, na esquina e nas farmácias, há sempre alguém falando nas senhoras que traem. O amor bem-sucedido não interessa a ninguém".
"Pode não ser científico, mas é batata! Eu disse que o amor morre no banheiro e provo. Quando um cônjuge bate na porta do banheiro e o outro responde lá de dentro: "Tem gente!", não há amor que resista! Portanto, nada de camas, nem de quartos separados. Separação sim, de banheiros. Cada um deve ter seu trono exclusivo".
"O homem só é feliz pelo supérfluo. No comunismo, só se tem o essencial. Que coisa abominável e ridícula!"
"Se cada um soubesse o que o outro faz dentro de quatro paredes, ninguém se cumprimentava".
"O jovem só pode ser levado a sério quando fica velho".
"Toda unanimidade é burra. Quem pensa com a unanimidade não precisa pensar".
"A companhia de um paulista é a pior forma de solidão".
"A grande tragédia da carne começou quando o homem separou o sexo do amor. Como não somos vira-latas, nem urramos no bosque, o sexo sem amor é um progressivo suicídio".
"Toda mulher bonita é um pouco a namorada lésbica de si mesma."
"Tarado é toda pessoa normal pega em flagrante".
"Num casamento, o importante não é a esposa, é a sogra. Uma esposa limita-se a repetir as qualidades e os defeitos da própria mãe".
"Só o cinismo redime um casamento. É preciso muito cinismo para que um casal chegue às bodas de prata"
Dica do Adenir Balmant - Fluminólogo, meio mineiro, meio carioca. Direto da República Carioca das Laranjeiras.
quarta-feira, 15 de agosto de 2012
Pior do que pensava - Tostão
Dr. Eduardo Gonçalves Andrade - Tostão - Gênio do futebol - Nascido em Belo Horizonte em 25 de janeiro de 1947. Foto: Arquivo Estado de Minas
Prefiro ver o Brasil melhor no IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) do que ganhar mais medalhas. De qualquer maneira, se quiser evoluir, em todas as áreas, incluindo o esporte, será necessário diminuir as patotas, a perniciosa relação de troca de favores e colocar os mais bem preparados e mais dignos nos cargos estratégicos.
Não basta planejar e investir. Projeto não fala, não pensa, nem tem alma.
O Brasil joga hoje, contra a Suécia, a última partida no estádio Rasunda, onde ganhou a Copa de 1958. Recentemente, vi, em DVD, todos os jogos, na íntegra. A seleção era melhor do que imaginei com 11 anos, ao escutar as partidas pelo rádio. O Brasil mostrou ao mundo que era possível unir o futebol imprevisível, descontraído e criativo com a eficiência.
Chico Buarque, décadas atrás, em um belíssimo texto, disse que os europeus eram os donos do campo, por ocuparem melhor os espaços, e os brasileiros, os donos da bola, por gostarem de ficar com ela e de tratá-la com intimidade. Hoje, o Brasil não é dono do campo nem dono da bola. Está pior do que pensava. Antes da Olimpíada, achei que o time, por ser quase o principal, diferentemente de outros países, seria o grande favorito e que nossos jovens dariam show em defesas de jogadores desconhecidos. Enganei-me.
Contra o México, Mano errou ao colocar Alex Sandro no meio-campo, aberto, com a função de ser secretário de Marcelo. Alex Sandro e o time já tinham jogado mal contra a Coreia do Sul. Mano errou também ao levar Hulk. A prioridade era mais um zagueiro ou um lateral direito. A defesa jogou muito mal em todas as partidas.
O Brasil não tem um craque definitivo. O único com chance de ser um fora de série é Neymar. Ainda não é. Sem craques experientes a seu lado, no Santos e na seleção, ficará muito mais difícil para ele evoluir. Neymar vive um momento perigoso. Deram a ele o prestígio de uma celebridade mundial, de gênio, e também uma enorme responsabilidade. Se o Brasil não for campeão do mundo, os mesmos que o adulam vão massacrá-lo.
A formação ineficiente e, muitas vezes, promíscua, nas categorias de base dos clubes, e o estilo de jogar dificultam o aparecimento de craques. Com menos craques, há menos chances de isso mudar. Mano, pelo menos no discurso, tenta fazer alguma coisa, sem sucesso. As marcas da mediocridade foram impregnadas na alma dos jogadores, técnicos e de parte da imprensa.
Não adianta trocar de técnico, a não ser que surja alguém especial, romântico e racional, profundo conhecedor de detalhes técnicos, táticos, observador da alma humana e, ao mesmo tempo, corajoso, combativo e que não precisa gritar, se exibir e dizer que é tudo isso. Falta ao futebol um Zé Roberto.
Prefiro ver o Brasil melhor no IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) do que ganhar mais medalhas. De qualquer maneira, se quiser evoluir, em todas as áreas, incluindo o esporte, será necessário diminuir as patotas, a perniciosa relação de troca de favores e colocar os mais bem preparados e mais dignos nos cargos estratégicos.
Não basta planejar e investir. Projeto não fala, não pensa, nem tem alma.
O Brasil joga hoje, contra a Suécia, a última partida no estádio Rasunda, onde ganhou a Copa de 1958. Recentemente, vi, em DVD, todos os jogos, na íntegra. A seleção era melhor do que imaginei com 11 anos, ao escutar as partidas pelo rádio. O Brasil mostrou ao mundo que era possível unir o futebol imprevisível, descontraído e criativo com a eficiência.
Chico Buarque, décadas atrás, em um belíssimo texto, disse que os europeus eram os donos do campo, por ocuparem melhor os espaços, e os brasileiros, os donos da bola, por gostarem de ficar com ela e de tratá-la com intimidade. Hoje, o Brasil não é dono do campo nem dono da bola. Está pior do que pensava. Antes da Olimpíada, achei que o time, por ser quase o principal, diferentemente de outros países, seria o grande favorito e que nossos jovens dariam show em defesas de jogadores desconhecidos. Enganei-me.
Contra o México, Mano errou ao colocar Alex Sandro no meio-campo, aberto, com a função de ser secretário de Marcelo. Alex Sandro e o time já tinham jogado mal contra a Coreia do Sul. Mano errou também ao levar Hulk. A prioridade era mais um zagueiro ou um lateral direito. A defesa jogou muito mal em todas as partidas.
O Brasil não tem um craque definitivo. O único com chance de ser um fora de série é Neymar. Ainda não é. Sem craques experientes a seu lado, no Santos e na seleção, ficará muito mais difícil para ele evoluir. Neymar vive um momento perigoso. Deram a ele o prestígio de uma celebridade mundial, de gênio, e também uma enorme responsabilidade. Se o Brasil não for campeão do mundo, os mesmos que o adulam vão massacrá-lo.
A formação ineficiente e, muitas vezes, promíscua, nas categorias de base dos clubes, e o estilo de jogar dificultam o aparecimento de craques. Com menos craques, há menos chances de isso mudar. Mano, pelo menos no discurso, tenta fazer alguma coisa, sem sucesso. As marcas da mediocridade foram impregnadas na alma dos jogadores, técnicos e de parte da imprensa.
Não adianta trocar de técnico, a não ser que surja alguém especial, romântico e racional, profundo conhecedor de detalhes técnicos, táticos, observador da alma humana e, ao mesmo tempo, corajoso, combativo e que não precisa gritar, se exibir e dizer que é tudo isso. Falta ao futebol um Zé Roberto.
15/08/2012 - 03h00 - FOLHA ONLINE
segunda-feira, 13 de agosto de 2012
Desorganizado futebol brasileiro, ressaca do povo brasileiro
A seleção brasileira de futebol, especializou-se em "valorizar a posse de bola", como insistem os locutores e comentaristas esportivos (cuspidores nas latinhas - microfones), segundo meu pai, com 94 anos de idade, ex-locutor esportivo.
Esse sistema de jogo criado pelo retranqueiro Parreira, consiste que o time tem que ter a maior posse de bola. Com isso, a seleção passou a jogar no sistema "CARANGUEJO": BOLA PRUM LADO, BOLA PRO OUTRO. BOLA PRA TRÁS, BOLA PRO UM LADO, BOLA PRO OUTRO, BOLA PRA TRÁS.
Futebol é bola pra frente e dentro do gol do adversário, na maior velocidade possível e com o mínimo de toques na bola.
Hoje, o maior adversário da seleção brasileira é ela mesma. Principalente quando entra em campo de salto alto, gel no cabelo, de mãos dadas e orando a cada lance.
Com os técnicos que temos, são bons no blá, blá, blá, nas coletivas de imprensa, principalmente nas justificativas de mais uma péssima partida e derrota ( também, é cada nível de pergunta, cada uma mais idiota do que a a outra). E com a estrutura viciada que está aí, não dá para ter uma seleção que jogue de maneira agressiva, competitiva e consistente, com as características do nosso futebol. Parem de querer imitar e adaptar o futebol europeu. Temos que criar o nosso sistema de jogar, que sempre foi o nosso diferencial.
Jogadores, são tratados como "Pop Star", não são tratados como atletas, homens e funcionários de uma empresa. São adulados pelos dirigentes. Se preocupam mais com a aparência estética, cabelos, brincos, chuteiras coloridas e reza, muita reza. Como se isso, fosse a garantia de bons resultados. esquecem que tem que fazer a parte deles, que é jogar futebol dentro das quatro linhas.
Também, os clubes não são empresas, são verdadeiras caixas de Pandora, onde quem se dá sempre bem, ganhando ou perdendo, são os dirigentes e os técnicos.
Há uma enxurrada de empresários que possuem a vida dos jogadores em suas mãos, compram e vendem, para quem tiver disponibilidade. Se o jogador deseja jogar em um clube ou país, estão pouco se lixando. Sabem que se não der certo, vão vender o jogador para outro clube. Um clube não mantém a mesma equipe por duas temporadas, sempre há o desmanche, visando o ganho de dinheiro e que depois é sempre aplicado errado.
Aí, os clubes que levam os jovens jogadores, muitos sem ter um corpo musculoso, mas, com grande agilidade, que os levam a serem ágeis no trato com a bola, passam a receber um tratamento físico que os transformam em pesados e com menos agilidade.
Quando terminam, aqueles que ficam e se destacam, as temporadas lá fora, retornam ao país para um final de carreira sem o mesmo brilho, malemolência, agilidade e com um futebol de menos brilho.
Muitos jogadores terminam suas carreiras de maneira lamentavel, pois não foram preparados pelos seus clubes de origem a viverem com a glória e o dinheiro, que alguns poucos conseguem ganhar e manter.
Poucos são os que conseguem manter a cabeça no lugar, se realizam, e retornam para uma aposentadoria dourada.
Só se fala em 2014, tudo gira em torno da Copa do Mundo no Brasil, como se isso fosse ser a redenção e solução de todas as nossas miseraveis mazelas.
Não desdenho, não desejo maus agouros. Apenas, não me iludo com esse circo. Procuro manter a minha lucidez, pois isso não passa de jogo de futebol, um esporte.
Isso, em nada mudará minha forma de ser e viver. Eu não me deixo levar por essa tola fantasia, esse circo midiático.
Prefiro manter minha visão e mente alertas, e ser feliz sem o uso do Ópio do Povo, o manipulado e surrado futebol brasileiro.
Rico e maltratado futebol brasileiro que tem o seu principal dirigente como medalhista de ouro, com uma medalha surripiada.
Assista ao vídeo com a cena do "recebimento" da medalha.
Vídeo: YouTube - ESPN
Solvência dos Jogos, insolvência do legado - De Londres, Aylê-Salassié
O Brasil não pode se atolar em dívidas com a organização das Olímpiadas de 2014
(London Bridge UCB News)
O prefeito de Londres, Boris Johnson pretende transformar o Parque Olímpico na maior área de lazer da cidade de Londres. Isso não vai acontecer de imediato, porque ele precisa de mais 300 milhões de libras, e a maior parte desse dinheiro será aplicada a fundo perdido para desconstruir o que foi levantado para ter vida temporária. Incluem-se aí pontes, jardins, edifícios para apoio às delegações, a redução do número de lugares nos estádios e até o destino da Vila Olímpica.
O local vai passar a ter o nome de Queen Elizabeth Olympic Park e abrigará algumas das importantes instituições de arte e lazer como grandes galerias,companhias de teatro, festivais, shows e uma parte do espaço será repassado a empresas imobiliárias para construção de residências, explica Daniel Moylan presidente da Corporação do Desenvolvimento do Legado das Olimpíadas.
Enfim, encerrado os Jogos , os ingleses que chegaram a 65 medalhas, 29 de ouro, vão fazer as contas para estabelecer o valor real de cada medalha. Vão enfrentar a realidade da economia que, no trimestre anterior, ainda em pleno desenvolvimento das obras olímpicas, cresceu apenas 0,7%. A partir de agora já não terão as Olimpíadas para gerar emprego, e estão com uma fatura de mais de 9 bilhões de libras para pagar. Alguns desses gastos vão ser cobertos pela bilheteria dos Jogos, a venda de algumas estruturas. Fala-se que o velódromo de Londres iria para o Rio de Janeiro.
Essa questão de herança dos Jogos é muito séria para ser ignorada. É hoje uma das exigências do Comitê Olímpico Internacional o anfitrião demonstrar capacidade de solvência das dívidas. Os custos dos Jogos de Montreal foram pagos indiretamente, durante dez anos, pela população. Contudo, o contrário aconteceu nos Jogos de Los Angeles e Atlanta, onde custos foram cobertos por um consórcio de grandes empresas, chegando a registrar lucro de US 230 milhões. A fórmula não vingou em Londres. A iniciativa privada financiou apenas parte dos gastos.
O modelo de Los Angeles poderia até ser experimentado no Brasil, mas dificilmente vingaria, porque o governo brasileiro não abre mão de intervir na administração dos Jogos. O knesianismo brasileiro, supera o próprio Keynes. No final de 2016, a conta do Brasil deve ser bem mais alta que a da Inglaterra, porque os investimentos sistemáticos começarão desde 2013 com a Copa das Confederaç ões, Copa do Mundo de Futebol (2014), Olímpiadas de 2016. Dificilmente o PAC resistirá ao volume de investimentos que deverão ser feitos. O governo e as autoridades esportivas estão confiantes no caixa do BNDES, mas ele não é um fundo inesgotável.
No Brasil os governos empurram com a barriga gastos como esses, deixando a conta para o governante seguinte, que culpa o que saiu, e assim as dívidas rolam pelos tribunais até o dinheiro e os responsáveis desaparecerem. Em Londres, não. A avaliação contábil dos jogos começa agora. Os britânicos querem saber se os benefícios foram tangíveis. Depois de debut nos Jogos, os esportes entram agora na avenida dos políticos, economistas e contadores para quantificar os impactos sobre o PIB inglês, que deverá ser conhecido já no final do outono. Não parece ser o caso da Inglaterra, mas, para o Brasil, os Jogos de Atenas são exemplo para não ser esquecido.
Brasil precisa de mais ouro. - De Londres, Aylê-Salassié
Quer uma medalha? Toma!!!
(London Bridge UCB News)
O Brasil começou atropelando nos Jogos Olímpicos de Londres, depois deu uma apagada que só sendo torcedor para sentir. Mas a arrancada final, à parte a frustração com o futebol, foi alentadora. O Brasil vai sair das Olimpíadas de Londres 2012 com 16 medalhas, o que pode significar até 32 medalhas nos Jogos do Rio de Janeiro em 2016. A projeção é do banco Goldman Sachs, num estudo sobre os resultados das dez últimas Olimpíadas. Conclui o documento que o país anfitrião tende a dobrar o número de medalhas conquistadas nos Jogos anteriores.
A Inglaterra vinha de 47 em Pequim, e chegou a 59 medalhas em Londres, aumentando de 19 para 29 o número de medalhas de ouro. A Grécia é outro exemplo : conquistara apenas 8 medalhas em Atlanta, mas nos Jogos de Atenas pulou para 16 medalhas, seis de ouro, alcançando o 15º lugar. Em Londres os gregos estão em 70º lugar com 4 medalhas, nenhum ouro. Não era de se esperar mais, com o país atravessando uma crise econômica sem comparação .
Mas, tomado com verdade, a projeção do Goldman Sachs, que evidentemente faz esses estudos para orientar os pretensos investidores em Jogos Olímpicos, o Brasil poderá, de fato, dobrar para 32 o número de medalhas no Rio de Janeiro. O esporte brasileiro vai sair de Londres com 16 medalhas, três de ouro.
De qualquer maneira. não só é o melhor resultado do Brasil em Olimpíadas, como também revela, sim, uma evolução do esporte olímpico no País. Essas 16 medalhas reposicionam o Brasil no ranking: de 28%. Para melhorar sua performance o Brasil precisa ganhar mais medalhas de ouro. No ranking a ordem é por medalha de ouro.
A edição mais dourada dos brasileiros em Jogos Olímpicos foi a de Atenas com cinco ouros: seleção de vôlei masculino, vôlei de praia masculino, com Ricardo e Emanuel; duas na vela: Robert Scheidt, Torben Grael e Emanuel Macedo; e Rodrigo Pessoa , no hipismo.
OBS: Adaptei esse artigo, pois encerrou-se as Olimpíadas de Londres e o último parágrafo falava de novas possíveis medalhas de ouro, o que não aconteceu. Tivemos, prata e bronze.
Atrás dos portões da Vila - De Londres, Aylê-Salassié
(London Bridge UCB News)
O que acontece atrás dos portões da Vila Olímpica “is not our business” (não é problema nosso). Assim o porta-voz do Comitê Olímpico Britânico, Darryl Seibel, declarou liberadas, na Vila Olímpica, as festas, os jogos eletrônicos e até o sexo, legitimado pelo Comitê ao mandar distribuir 150 mil camisinhas para uso dos 10.500 atletas ali instalados. Contudo, só a marca “Durex” está credenciada. Por causa disso, entretanto, o início da semana foi complicado na Vila. Uma empresa australiana, do grupo Ansell, conseguiu introduzir no campus um balde cheio de camisinhas de sua fabricação. Como a Vila é fechada, e tudo que entra é fiscalizado, restou ao Comitê abrir uma sindicância.
Concomitantemente, um atleta anônimo, que se diz membro da delegaçao da Grã-Bretanha que competiu em Atenas, lançou esta semana por aqui um livro intitulado a História Secreta da Excelência Olímpica, descrevendo as “tentaçoes e fraquezas dos atletas dentro da Vila”, e salientando o fato de serem “todos muito jovens”, de ambos os sexos, e convivendo num espaço comum, que vem se reduzindo desde Atenas. A menor Vila Olímpica é a Londres. Cita explicitamente a prática do sexo As facilidades são muitas e os equipamentos compartilhados múltiplos. Restaurantes, cafés, boates, lan houses, academias e até um McDonalds.
Para o atirador australiano Russell Mark , “ A Vila Olímpica é o lugar mais abastecido de testosterona da terra ", sobretudo quando vai se aproximando o final do evento. Os perdedores começam liberar suas frustrações . Considerando o número de camisinhas distribuídas a cada evento, as relações sexuais entre atletas na Vila tornaram-se sistematicamente mais frequentes. Funcionários Olímpicos que trabalham dentro da Vila parecem concordar, mas náo têm autorização para falar o que ocorre no seu interior.
Os preservativos foram primeiramente distribuído em quantidades significativas nos Jogos de Seul, em 1988. Dois anos depois, em Barcelona, foram disponibilizados entre 50 mil a 80 mil para os 9.500 atletas. Em Atlanta a quesção foi subdimensionada, e distribuídas apenas 15 mil camisinhas para 10.500 atletas. Preocupado com a expansão do vírus HIV naquele momento, o COI autorizou 70 mil preservativos para Sidney, sendo surpreendido com a necessidade de um reforço de mais 20 mil para a última semana. Em Salt Lake City, em 2002, a questao estava tão explícita que foi anunciado um plano de distribuição de 250 mil camisinhas, mais tarde reduzido para 100 mil. Atenas ficou em 130 mil, Pequim 100 mil, e outros 100 mil em Vancouver.
A maioria desses relacionamentos olímpicos sao efêmeros, mas por trás dos portões da Vila Olímpica também já nasceram alguns casamentos sérios com o do tenista Róger Federer, que conheceu sua esposa dentro da Vila. Sobre as camisinhas ainda o atleta anônimo que escreveu sobre os segredos da Vila, faz uma observação, no mínimo, curiosa. Se for medir as relações sexuais dentro da Vila pelo número de camisinhas distribuídas, é possível que o erro seja grande. Conta que um de seus entrevistados, um jogador de hóquei, relatou ter visto a equipe indiana despejar centenas de camisinhas em seus sacos do kit olímpico para, confessaram, distribuí-las ou vendê-las aos amigos na volta para casa. Usain Bolt considera as camisinhas distribuídas na Vila ” próprias para fazer bombas de água, e atirar nos colegas”.
Quebrando regras, fazendo história , As mulheres nas Olimpíadas - De Londres, Aylê-Salassié
UUUUIIIII!!!!!!!! - Internet
( London Bridge UCB News)
Mesmo acrescido do boxe feminino e do aumento da participação de atletas femininas árabes, não foi ainda desta vez que o número de mulheres atletas foi maior que o de homens em Olimpíadas. Em Londres, elas somam 4.725 mulheres (45%) contra 5.775 atletas masculinos (55%) . A superação da presença masculina pelas mulheres estava prevista, em quase todas as projeções especializadas, para as Olimpíadas de 2012, em Londres. Isso não aconteceu.
Contudo, considerando que apenas 23 por cento dos atletas olímpicos nos Jogos de Los Angeles (1984) eram mulheres, e que esse número saltou para 42 por cento em Pequim (2008), o avanço da participação feminina em competições olímpica tende superar o dos homens . Londres teria esta marca, justamente por causa da inclusáo de boxe feminino e da gradativa flexibilizaçao dos preceitos religiosos islâmicos contra a presença feminina no esporte no mundo árabe.Mas, o registro dessas duas incorporações as modalidades olímpicas entrarão, sem dúvida, definitivamente para o esporte olímpico a partir de Londres 2012.
“Last in the race but pioneer for history” (“Ficou em último lugar, mas em primeiro na história”), foi o título de um dos jornais de Londres, hoje homenageando a atleta Sara Attar que, contrariando as leis islâmicas, pela primeira vez, uma mulher da Arábia Saudita participa das Olimpíadas. Ela foi advertida, inclusive, de que seria banida do esporte em seu país se o Comitê Olímpico Internacional não a permitisse correr. “Eu quero fazer a diferença, e subir este primeiro degrau dá um sentimento incrível do cumprimento do dever histórico”, desafiou.
O Brasil também deixou a sua marca pioneira em Londres ,no boxe feminino, por meio de Adriana Araújo, ao conquistar o bronze na categoria até 60kg no boxe. Para chegar a ele, igual à Attar e mais uma de suas colegas - a judoca Seraj Abdulrahim Shaherkani - Adriana sofreu muitas críticas e humilhações, conforme confessou em entrevista coletiva. Attar e Shaherkani quebraram regras inclusive olímpicas, ao serem autorizadas a competir com a cabeça coberta por um lenço.
A mídia critica as ordenações religiosas, mas tem também seus preceitos ou preconceitos. Pelo que vê aqui, ela dá mais atenção aos atletas homens, ressaltando suas qualidades físicas; as torcidas, sim, estas simpatizam-se mais com as atletas mulheres. Talvez por considerá-las também vencedoras, embora mais frágeis, mais delicadas e lindas. Tem atleta aqui suando debaixo de um sol terrível, que vence qualquer concurso de beleza.
O ponto crucial dessas diferenças parece ser o dinheiro. Os patrocinadores investem mais nos homens, comentava hoje um analista de marketing. Já em 2010, a revista Forbes publicara uma reportagem, em que mostrava os atletas mais bem pagos do mundo, e incluía entre eles jogadores de tênis, como Maria Sharapova. No Brasil o esporte feminino sofre, que o diga a Marta, melhor jogadora de futebol do mundo, em quatro ocasiões, que sempre teve de atuar fora no País, para poder financiar suas atividades esportivas. Estão aí, portanto, alguns desafios que, quebrados no Rio de Janeiro em 2016, poderao ser uma das marcas do Brasil nas Olimpíadas.
A arrancada de Pistorius - De Londres, Aylê-Salassié
Dorando Pietri - italiano ganhou a maratona de 1908 - foi desclassificado por ter caído antes da chegada e foi ajudado pelos juízes, o que é proibido. Foto: Internet
(LondonBridge UCB News)
Ficar em último lugar na linha de chegada de uma prova Olímpica deixa qualquer atleta constrangido diante da festa do público para o vencedor. Este não é o caso de Oscar Pistorius, apelidado de “Blade Runner” ( filme : “O caçador de Andróides”) , atleta da África do Sul , amputado das duas pernas , e que , pela primeira vez na história das Olimpíadas, disputou provas classificatórias de 200 e 400 m com os maiores velocistas do planeta, ficando apenas dois segundos atrás.
Pistorius usa uma prótese de fibra de carbono para substituir as pernas, e tornou-se uma figura emblemática para a platéia, ao vê-lo correndo nas Olimpíadas em condições iguais aos atletas fisicamente normais. Derrotado nas provas classificatórias, ele volta, entretanto, para as Paraolimpíadas, em que tem recordes batidos por ele mesmo. A decisão de Pistorius de disputar as Olimpíadas parece ter sido uma opção pessoal mas, na realidade, sua performance pode ser também vista como uma espécie de demonstração das possibilidades que o desenvolvimento tecnológico está oferecendo para os esportes e para o próprio ser humano, timidamente absorvida nas Olimpíadas.
O credenciamento do “Blade Runner” para XXX Jogos , em Londres, mereceu uma calorosa discussão dentro do Comitê Olímpico Internacional, aprovando-o, entretanto, três ou quatro dias antes do início das provas. A decisão envolvia os avanços tecnológicos nos Jogos, que a cada edição fazem os recordes avançarem. Em Londres cerca de vinte deles foram batidos até agora, seja por um segundo de diferença ou até décimos de segundo, refletindo performances melhores, técnicas mais apuradas , sistema de condicionamento físico sofisticados e equipamentos tecnologicamente avançadíssimos.
Em cima desses recordes surgem as lendas, os ídolos, os deuses do Olimpo e, com eles, novos investidores no esporte, refletindo a cada olimpíada avanços no desenvolvimento dos produtos e do próprio controle do homem sobre a sua natureza. Pistorius está sendo chamado de “o homem , sem pernas, mais rápido do mundo”, que nas Paraolimpíadas tem até uma classificação especial, a classe T44 – amputados do joelho para baixo -, na qual estão inscritos atletas de outros países, usando tecnologias diferenciadas. Com os resultados de Pistorius, até agora somente ele. De tal forma que não se sabe se sua presença nos Jogos de Londres foi uma opção pessoal ou dos seus patrocinadores . Está em questão o desafio do corpo humano perfeito ( corpore sano) , que emocionou o renascentista Leonardo da Vinci ao ver concluída sua estátua de Davi, hoje em Florença.
Ontem um milionário russo , Dmitry Itskov (31), tornou púbico o apoio a uma iniciativa na área da ciência que, segundo ele, vai “fazer da imortalidade um conceito” e , por isso, anunciou estar financiando um projeto no qual acredita que os seres humanos , se quiserem, poderão viver para sempre a partir de 2045. Sua proposta inclui a substituição das habilidades humanas por robôs - meio humanos meio tecnologia –, por avatares – cópia do sujeito - ; e pelo o avatar holográfico – reprodução homem por um espectro de luz. Fábricas funcionarão com robôs, e exércitos serão estruturados com milhares de avatares. Os organizadores das Olimpíadas sempre acreditaram e transmitiram a idéia de que os Jogos Olímpicos contribuem sistematicamente de maneira expressiva para evolução das tecnologias e do próprio homem. Nas Olimpíadas Londres, Oscar Pistorius está dando a arrancada que falta.
terça-feira, 7 de agosto de 2012
Brasil chega à centésima medalha - De Londres, Aylê-Salassié
Segurança total nas olímpiadas
(London Bridge UCB News)
De quem pouco se esperava veio o resgate dos brasileiros nas Olimpíadas de Londres. Num único dia o Brasil conquistou três pódios, e chegou à 100ª medalha em 22 participações em Jogos Olímpicos. As de ontem vieram de Arthur Zanetti, ouro, na ginástica; de Roberto Scheidt , bronze na vela; e de Adriana Araújo, bronze também , no boxe feminino. Nos Jogos de Londres, até ontem, já caminhando para o fim, os brasileiros haviam conquistado apenas sete medalhas, situando-se no 32º lugar no ranking de Jogos de Londres. Coube a Arthur Zanetti, o último da equipe de ginástica que não havia ainda competido, conquistar o ouro nas argolas, superando o chinês tetracampeão mundial e vencedor em Pequim (2008) Chen Yibing, recuperando assim o prestígio do Brasil na modalidade. Embora entre as melhores do mundo, a ginástica brasileira teve uma má presença nas Olimpíadas de Londres. Apesar de um atleta respeitado, Zanetti vinha de quatro cirurgias, e não havia chegado a ter uma retrospectiva de grandes conquistas. Após a vitória, mais surpreso que emocionado, declarou que "Queria ganhar essa medalha para a ginástica brasileira”. Salientou que esperava que ela contribuísse para ajudar a mudar um pouco as características da modalidade no Brasil . Zanetti, foi uma espécie de azarão, vencedor pela força de vontade e o apoio do público, que fez coro para ele. A medalhista brasileira número 100do Brasil é a noviça Adriana Araújo, no boxe feminino, na categoria mosca (até 51 quilos). Ao vencer a marroquina Mahjouba Oubtil , assegurou, no mínimo, a medalha de bronze, tirando o Brasil de um jejum de medalhas olímpicas na modalidade que durava 44 anos. A primeira e última foi o bronze de Servílio de Oliveira, no boxe masculino, nos Jogos da Cidade do México, em 1968, na categoria mosca. Robert Scheidt foi também muito bem na vela, e assegurou um bronze suado para o Brasil. Scheidt chegou a liderar a prova, mas a competição esteve muito acirrada no seu final. Com as medalhas de ontem, sobretudo a de ouro, o Brasil voltou a se posicionar abaixo do 30º lugar. Na realidade, a melhor posição do Brasil no ranking das Olimpíadas foi em Atenas, quando ficou em 16º lugar. Em Pequim, caiu para o 23º. Nas 22 participações brasileiras nos Jogos Olímpicos, por três vezes o Brasil nao conquistou uma medalha sequer e, em varias delas, nao conseguiu mais que uma de bronze. O quadro de premiaçao dos brasileiros reúne 22 medalhas de ouro, 26 de prata e 51 de bronze. Falta aqui a medalha de Adriana que, embora já assegurada, a competiçao nao terminou. Por modalidade, o judô foi a que mais premiou o Brasil, 19 medalhas. Vem a seguir a vela, com 17 medalhas e o volei , 16 medalhas. Existe a possibilidade novas medalhas para o Brasil no basquete, no vôlei masculino, no vôlei de praia, que está chegando à final.
Nem o pior inimigo merece o quarto lugar - De Londres, Aylê-Salassié
4º lugar, ô raiivaaaa! - Internet
(London Bridge UCB News)
Os grandes perdedores olímpicos não são os que ficaram abaixo das três marcas principais (1º,2º,e 3 º lugares ), mas aqueles que chegaram em quarto lugar, às vezes, por uma diferença de décimos de segundo, outras por um descuido com o tempo relâmpago, ou , como diz Usaind Bolt, “porque não resisto a tentação de olhar para o lado”.
O quarto lugar numa prova olímpica é o que causa mais danos ao perdedor. O atleta fica inconformado. Há os que chegam a maldizer os locais onde treinou, as técnicas usadas , os técnicos que teve, terminando por amaldiçoar a si mesmo, ao considerar-se o pior dos mortais.
Por causa disso, um aficionado do esporte olímpico, do condado Derbyshire, no centro da Inglaterra, David Mitchell, que nunca teve sucesso como atleta, decidiu ser solidário com aqueles que terminaram em quarto lugar. Cunhou e começou a enviar para eles medalhas feitas de peltre, liga metálica resultante da fusão do chumbo, antimonio, estanho e cobre, menos valiosa do que o próprio bronze. A primeira foi para mergulhador britânico Tom Daley.
Mas a fila é grande e, provavelmente, Mitchell vai precisar criar uma corrente de solidariedade financeira para manter a produção paralela de medalhas olímpicas para os quartos lugares. Sao mais de trezentas provas.Resulta disso uma hipótese quase verdadeira .
Contrariamente ao espírito olímpico, poucos atletas vieram a Londres para competir. Todos querem ganhar . A medalha de ouro é o máximo do reconhecimento olímpico A medalha de prata permite ainda um certo orgulho pessoal - 2º do mundo -, e a medalha de bronze deixa o atleta entre feliz e triste. Mas, apesar disso, até o bronze o atleta está entre os melhores do mundo.
Entrevistas concedidas aqui por alguns atletas antes das competições revelam claramente essa postura anti-olímpica . Persegue-se explicitamente a medalha de ouro.Para Neymar, do futebol, “vim aqui para ganhar”. A também brasileira Maureen Maggi , do salto à distância feminino afirma que “ todas querem a mesma coisa, mas só há três medalhas”. O inglês Bradley Wiggs, do cliclismo, diz que “para ser cem por cento honesto, é ouro ou nada. Eu não posso sentar e dizer que eu vou ficar feliz com uma prata, ou um bronze.” Aí está, portanto, a explicação do porque os seis medalhistas brasileiros entraram ontem na entrevista coletiva no auditório do St John’s College, um escola imperial britânica\, sem as medalhas de prata e bronze brilhando no peito. Pareciam constrangidos para exibi-las, como se estivessem envergonhados com as próprias marcas.
Da mesma fora que aconteceu com Rebeca Adlington, ocorreu com eles. A opinião pública brasileira, na sua provincialidade, ofereceu-lhes o trono, mas eles não conseguiram conquistar a coroa. Entao se os próprios medalhistas sentem-se frustrados com o reconhecimento secundário – o marketing diz qu o segundo não existe - , imagine aqueles que, esperanços como todos, não chegaram sequer ao bronze.
Entre os atletas que ficaram em quarto lugar que mais impactaram a expectativa de David Mitchell , existem, inclusive, alguns ex-medalhistas de ouro de Olimpíadas e campeonatos mundiais anteriores. Iryna Kindzerska (Ukraine), judô feminino +78kg, uma mulher enorme, chorava copiosamente sobre o tatame. Shin A. Lan(Coréia do Sul), esgrima espada, que, num empate que lhe dava o bronze, perdeu o tempo e o lugar enquanto reclamava.
Mais dramático ainda foi para as cinco ginastas ucranianos que já haviam ganho as medalhas de bronze, mas Japão protestou contra a pontuação de Kohei Uchimura, de 13,466, por ter caído do cavalo com alças, os juízes aceitaram, e a pontuação de Uchimura subiu para 14,166, sendo a medalha transferida para o Japão. Uma vitória no tapetao . Houve um silêncio comovente entre as meninas da Rússia, que, em seguida, desabaram num choro inconsolável. O quarto lugar é o lugar mais terrível que tem nas Olimpiadas. Nao se deve desejá-lo nem para o pior inimigo.
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