Para assistir ao vídeo com a apresentação de Yehudin Menuhin basta clicar no título acima ou no link abaixo:
http://www.youtube.com/watch?v=dPRWshWq9E4

Paganini possuia uma técnica excepcional devido a sua grande flexibilidade. Ele tinha os dedos muito longos e foi capaz de reproduzir 12 notas por segundo, esse é o tempo que a maioria dos músicos leva para ler 12 notas. Criou técnicas de memorização, os músicos tocavam com a partitura, ele subia ao palco e tocava, estava tudo memorizado. A técnica de Paganini ainda é considerada impossível pelos padrões de hoje.
Sua saúde se deteriorou devido a envenenamento por mercúrio pelos compostos de mercúrio utilizados tratar a sífilis. A doença acabou com a sua capacidade de tocar violino, e ele se aposentou em 1834. Morreu de câncer na garganta em Nice.
YEHUDIN MENUHIN
Yehudin Menuhin, Barão Menuhin de Stoke d'Abernon (Violinista, maestro e compositor norte-americano) 22 de abril de 1916, Nova York - 12 de março 1999 - Berlim.
Menuhin foi não só um dos mais virtuosos violinistas, mas também um dos mais célebres intérpretes atuais de música clássica. O músico realizou atuações ao vivo e dedicou-se também à direção de orquestras desde 1960 (a partir dos anos de 1990, esta foi a sua atividade quase exclusiva). Aos 7 anos, surpreendeu como "menino prodígio", atuando com a San Francisco Symphony Orchestra. Apareceu, depois, aos 11 anos, no Carnegie Hall de Nova York e, aos 13, em Berlim, interpretando concertos para violino de Bach, Beethoven e Brahms. Durante a Segunda Guerra Mundial, tocou para as tropas aliadas em centenas de concertos, fazendo por vezes duo com o compositor britânico Benjamin Britten. Bela Bartok compôs uma sonata para ele, que foi estreada em 1944. De origem judia, em 1945 voltou à Alemanha, oferecendo um concerto no campo de concentração de Bergen-Belsen e manifestando-se contra a censura que recaía sobre Wilhelm Furtwängler. A partir de 1957, passaram a ocorrer todos os anos os festivais Yehudin Menuhin na cidade turística suíça de Gastaad. O músico fundou em 1963 a Yehudin Menuhin School, em Londres, dirigindo também os festivais de Bath (1959-1968) e Windsor (1969-1972). Aberto a novas influências, realizou concertos com o virtuoso indiano da cítara, Ravi Shankar, e com músicos de jazz. Comprometido com a necessidade de um entendimento entre as nações, fez parte do Conselho Musical da Unesco entre 1969 e 1975. Em 1970, adquiriu a nacionalidade suíça e, em 1985, a britânica. Suas memórias foram publicadas no livro Uma Viagem Inacabada, editado em 1976. Recebeu o título de sir em 1985.
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