Para assistir ao vídeo com a apresentação de Yehudin Menuhin basta clicar no título acima ou no link abaixo:
http://www.youtube.com/watch?v=dPRWshWq9E4
Paganini possuia uma técnica excepcional devido a sua grande flexibilidade. Ele tinha os dedos muito longos e foi capaz de reproduzir 12 notas por segundo, esse é o tempo que a maioria dos músicos leva para ler 12 notas. Criou técnicas de memorização, os músicos tocavam com a partitura, ele subia ao palco e tocava, estava tudo memorizado. A técnica de Paganini ainda é considerada impossível pelos padrões de hoje.
Sua saúde se deteriorou devido a envenenamento por mercúrio pelos compostos de mercúrio utilizados tratar a sífilis. A doença acabou com a sua capacidade de tocar violino, e ele se aposentou em 1834. Morreu de câncer na garganta em Nice.
YEHUDIN MENUHIN
Menuhin foi não só um dos mais virtuosos violinistas, mas também um dos mais célebres intérpretes atuais de música clássica. O músico realizou atuações ao vivo e dedicou-se também à direção de orquestras desde 1960 (a partir dos anos de 1990, esta foi a sua atividade quase exclusiva). Aos 7 anos, surpreendeu como "menino prodígio", atuando com a San Francisco Symphony Orchestra. Apareceu, depois, aos 11 anos, no Carnegie Hall de Nova York e, aos 13, em Berlim, interpretando concertos para violino de Bach, Beethoven e Brahms. Durante a Segunda Guerra Mundial, tocou para as tropas aliadas em centenas de concertos, fazendo por vezes duo com o compositor britânico Benjamin Britten. Bela Bartok compôs uma sonata para ele, que foi estreada em 1944. De origem judia, em 1945 voltou à Alemanha, oferecendo um concerto no campo de concentração de Bergen-Belsen e manifestando-se contra a censura que recaía sobre Wilhelm Furtwängler. A partir de 1957, passaram a ocorrer todos os anos os festivais Yehudin Menuhin na cidade turística suíça de Gastaad. O músico fundou em 1963 a Yehudin Menuhin School, em Londres, dirigindo também os festivais de Bath (1959-1968) e Windsor (1969-1972). Aberto a novas influências, realizou concertos com o virtuoso indiano da cítara, Ravi Shankar, e com músicos de jazz. Comprometido com a necessidade de um entendimento entre as nações, fez parte do Conselho Musical da Unesco entre 1969 e 1975. Em 1970, adquiriu a nacionalidade suíça e, em 1985, a britânica. Suas memórias foram publicadas no livro Uma Viagem Inacabada, editado em 1976. Recebeu o título de sir em 1985.
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