sábado, 17 de novembro de 2012

Doenças no mundo dos desenhos


Há outros personagens que se encaixam nessa brincadeira. Branca de Neve - Ninfomania e Pedofilia, Príncipe Encantado e a Rainha Má da Branca de Neve- Egolatria,  Gata Borralheira - Baixa auto-estima, Shrek - Idiotice,  Burro (do Shrek)Taquilalia.
Mande outras personagens e suas doenças.

Dica do Paulo Claussen, via Facebook. Amigo e ex- companheiro de trabalho.

segunda-feira, 12 de novembro de 2012

Gentileza gera gentileza ou O retorno do bem- Um dia (One day) - Matisyahu

Como seria bom se todas as pessoas fossem educadas, gentis, respeitassem as leis e os direitos dos outros.




One Day
Sometimes I lay
Under the moon
And thank God I'm breathing
And pray
Don't take me soon
Cause i'm here for a reason
Sometimes in my tears I drown
But I never let it get me down
So when negativity surrounds
I know some day it'll all turn around
Because
All my life I've been waiting for
I've been praying for
For the people to say
That we dont wanna fight no more
There'll be no more wars
And our children will play
One day
It's not about
Win or lose
Because we all lose
When they feed on the souls of the innocent
Blood drenched pain
Keep on moving though the water's stay raging
In this maze you can lose your way (your way)
It might drive you crazy but dont let it phase you no way (no way)
Sometimes in my tears I drown
But I never let it get me down
So when negativity surrounds
I know some day it'll all turn around
Because
All my life I've been waiting for
I've been praying for
For the people to say
That we dont wanna fight no more
There'll be no more wars
And our children will play
One day
One day this all will change
Treat poeple the same
Stop with the violence
Down with the hate
One day we'll all be free
And proud to be
Under the same
Singing songs of freedom
One day
All my life I've been waiting for
I've been praying for
For the people to say
That we don't wanna fight no more
There'll be no more wars
And our children will play
One day
Oh
 
Um Dia


As vezes eu Deito
sob a lua
agradeço a Deus, estou respirando
e rezo
Não me leve logo
Pois estou aqui por uma razão
Às vezes em minhas lágrimas me afogo
mas eu nunca deixo isso me abalar
Por isso minha negatividade circula
Sei que um dia vai mudar
porque
Todo o meu viver estive esperando
Estive rezando
para o povo dizer
que nós não queremos mais nenhuma luta.
não haverá mais guerras.
que as nossas crianças vão brincar

Um dia

Isto não é sobre
vencer ou perder
porque todos nós perdemos
quando eles se alimentam nas almas dos inocentes
sangue encharcado de dor
continue indo embora, a agua entra em cena
neste labirinto você pode perder o caminho (seu caminho)
que poderia lhe deixar maluco, mas não deixe fazê-lo de modo algum.
Às vezes em minhas lágrimas me afogo
mas eu nunca deixo isso me abalar
Por isso minha negatividade circula
Sei que um dia vai mudar
porque
Todo o meu viver estive esperando
estive rezando
para o povo dizer
que nós não queremos mais nenhuma luta.
não haverá mais guerras.
que as nossas crianças vão brincar

Um dia

Um dia isso tudo vai mudar
tratar as pessoas iguais
parar com a violência
acabar com o sofrimento
um dia todo nós estaremos livres
e vamos se orgrulhar de ser
iguais
cantando canções de liberdade

Um dia

Todo o meu viver estive esperando
estive rezando
para o povo dizer
que nós não queremos mais lutar
não haverá mais guerras
e nossas crianças vão brincar

Um dia
Ooooooooooooooooooohhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhh


(Matisyahu)Dica do amigo, vascaíno sofredor, João Rodrigues Costa Filho, do Rio de Janeiro

Minas Santo e Espírito das Gerais - 1º Encontro de Dança Circular

Eu recomendo conhecer esse evento.

Lembrei-me de quando estudei um pouco de danças folclóricas, cantigas de roda e de uma visita que fiz ao Centro de Artesanato e Cultural em Recife, que funciona onde era a antiga cadeia.
Onde eram as celas, criaram lojas para venda de artesanato pernambucano e no adro central de onde partem os corredores com as lojas/celas, havia uma dança de roda, entrei, participei e cirandei bastante, interagindo com os amáveis, alegres e receptivos pernambucanos. Êta povo porreta! Terra de bons e queridos amigos.

Aprendi a Ciranda de Roda ao som da ciranda:

"Essa ciranda, quem me deu foi Lia
Que mora na Ilha
De Itamaracá..."

Foram horas de dança. relaxamento, depois de um dia cansativo de trabalho. Saí dali, suado, leve, feliz. Fui para o hotel, tomei uma bela ducha fria, fiz um lanche leve e dormi como um anjo.

Trago na memória essa noite em Recife. Trago dentro de mim os sons da ciranda e até hoje sei os passos da Ciranda de Roda.
Legítima cultura brasileira,da mais pura alegria e beleza. 

Clique para ampliar



Queridos amigos da Roda!

Escrevemos a “quatro mãos”, é de coração que colocamos aqui a nossa intenção!

No começo do ano começamos a sonhar com a possibilidade de juntar as rodas do ES e MG para, em um Encontro, dançarmos de mãos dadas com todo o Brasil.

Hoje, estamos tecendo com muito carinho esta história. O nosso sonho está se concretizando, já tem nome e data: Minas Santo e Espírito das Gerais - 14, 15, 16 e 17 de novembro de 2013. Será um Encontro Bianual, uma vez em Vitória (14 de novembro de 2013) e outra em Minas (2015).

Fátima Aguirre Ramos, do Espírito Santo, e Lize de Block, em Minas Gerais, aceitam este chamado com o coração eufórico, aquecido e confiante rumo a esse desafio.

O nosso propósito é alimentar a Dança de Roda em nossos estados e fazer um encontro, no qual possamos vivenciar o círculo com toda a sua alegria e força. Esperamos assim, fortalecer, conhecer e reconhecer as rodas presentes no Espírito Santo e Minas Gerais, fomentando a construção de elos e a união desses círculos. Esperamos que novas rodas tenham força para nascerem e viverem em comunhão com todos, em uma grande roda!

Estamos apavoradas com tamanha responsabilidade. Queremos compartilhar este momento de criação com vocês e contamos com o apoio e parceria. Amamos todos vocês, e todos são bem vindos e esperados em nosso encontro!

Desejamos que mais pessoas sonhem conosco e entendam a nossa proposta... ”é preciso ter sonho sempre, quem traz na pele essa marca, possui a estranha mania de ter fé na vida”.

O que mais podemos dizer? Vem sonhar conosco, vem pra roda!
Se eu apagasse a fina linha do horizonte
Será que o céu cairia no mar?
E as estrelas e a lua começariam a navegar?
Ou será que o mar viraria céu
E os peixes aprenderiam a voar?
~ Roseana Murray
... Será que a montanha chegaria ao mar? Claro, tudo está interligado, o que nos cabe é dar as mãos e dançar a vida, com alegria! Formando elos, celebrando, dançando por um mundo melhor!



Com o “carinho” da Fátima e o “tamanho” da Lize, deixamos nosso abraço circular!

        Local onde será o encontro - Sesc Praia Formosa - em Santa Cruz - Aracruz - Espírito Santo 

Para conhecer tudo sobre o encontro, acesse o link abaixo:


Dica da prima Ivanir Vieira Mendes, de Juiz de Fora, sempre ligada nas coisas essenciais e belas da vida

domingo, 11 de novembro de 2012

É hora de vadiar..., mas, mantendo a nossa indignação e lucidez - Aylê Salassié

Hora de vadiar - Foto:UNIVERSO

Meu caro Zé Universo,

Acho que o seu blog tem características muito diferenciadas de outros, inclusive, produzidos
por profissionais de jornalismo. Imagino que seja uma comunidade ausente das tomadas
de decisão política, e que exerce (ativamente) o direito de se indignar (dentro ou fora do blog),
"sin perder la ternura jamás" : tem consciência política, gosta de viver com qualidade, sem exageros, de comer, de beber, de se divertir, de viajar, de poesia e de exercer plenamente a sua liberdade de escolha de amigos e de expressão.

Espelho essa comunidade em você, e, por que nao dizer, também em mim. Nao queremos aporrinhação, nem conviver com picaretas e gente mau caráter. Fora disso "é viver intensamente todo instante como se fora o último".

Afinal, a vida sempre foi muito dura para todos nós. É preciso viver, portanto, enquanto é tempo.

Afinal, setenta anos não foram consumidos brincando. Ideologizando - porque é impossível abandonar nossa visao idealista de mundo - "a gente vai levando ...".

Como professor ou jornalista a gente vai passando o que sabe para aqueles que ainda desejam aprender alguma coisa da história . Mas, não há mais o que se esperar de nós.

Portanto, agora é hora mesmo é de vadiar... sobre texto, sobre o imaginário, sobre a realidade... sobre a vida.

Abraços
Aylê

sexta-feira, 9 de novembro de 2012

Momentos - Nuno Rocha

Numa noite normal com o passado largado da memória, um homem reencontra, no lugar a que chama casa, lembranças de um tempo que viveu.

Fragmentos de pura felicidade e instantes de sublime partilha, surgem como apontamentos de esperança de um presente que não voltará a ser o mesmo.

Esse filme é um patrocínio / comercial da LG, mas não deixa de ser uma boa história.

Eu mesmo conheci histórias de pessoas que largaram e perderam tudo, inclusive de pessoa que foi resgatada das ruas pelos seus familiares.

O que leva um ser humano a cair no desvio da vida e se tornar um habitante das ruas?



Dica do Amigo Amilcar Ziller, de Brasília
Vídeo: YouTube

Giuseppe Verdi - Va Pensiero - Coral do Metropolitan House de New York

Giuseppe Verdi - Pintura de Giovanni Boldini - 1886

Giuseppe Fortunino Francesco Verdi, nasceu em Roncole, no dia 10 de outubro de 1813 e morreu em Milão. no dia 27 de janeiro de 1901. Foi compositor de óperas do período romãntico italiano, considerado o maior compositor nacionalista italiano.

Não é sem motivo que a história fez honra a VERDI.

Não é fácil segurar as lágrimas ante tanta sensibilidade!

A performance em 2002 do coral da Metropolitan House de New York é estupenda!

Torna-se necessário fixar a atenção na posição em que cantam alguns integrantes do coral.

Os hebreus escravizados estão de joelhos à margem do Rio Eufrates, na Babilônia, como diz o salmo:
Sua oração fervorosa, seu desejo de liberdade, a saudade da pátria distante se condensam na cena inolvidável do coral de «Va pensiero sull'ali dórate».

O coral é aplaudido em cena aberta.

Boa audição a todos!


Dica do grande amigo, de Brasília, Amilcar Ziller
Vídeo: Youtube
Pesquisa e foto: Wikipédia - Internet

quinta-feira, 8 de novembro de 2012

100 - Poemas Ébrios - Juarez de Oliveira

Foto:UNIVERSO

100
Há quem diga da minha idiotice,
essa de manter-me escritor,
num mundo de mentes conturbadas,
de agressões desnecessárias,
de fugas injustificadas,
de omissões imperdoáveis.
Não sou senhor da verdade,
mas senhor da minha verdade,
da necessidade que tenho
de cuidar de mim,
carne exposta à agressividade
física de homens armados
pela estupidez e pelo desrespeito.
Não agrido ninguém.
Meus escritos brotam silenciosos,
repletos de verdades,
nem todas retratos da vida,
algumas frutos de quem sonha.
Sou, sim, sou também um sonhador.
Sonho a pacificação dos homens,
sonho o amor abertamente declarado,
sonho o abraço fraterno,
sonho a vida que constrói.
O mundo é espaço de todos.
Nada foi por nós edificado.
Tudo foi deixado a todos nós.
Nada foi cobrado de nós,
senão a preservação de tudo.
Recolham as armas.
Criem espaço para o amor.
Em tempo de paz,
todos seremos reis!
--
(Juarez de Oliveira)

Dica do amigo Adenir Balmant, flumineiro quase Campeão do Brasileirão de 2012

Bee Gees - 1960 a 2012 - Para recordar


Dica da Rosemary Campagnuci, de Juiz de Fora, sempre enviando belas dicas para recordar.

terça-feira, 6 de novembro de 2012

História de um Nome - Stanislaw Ponte Preta (Sérgio Porto)

                                                 Sérgio Porto - Stanislaw Ponte Preta

No capítulo dos nomes difíceis têm acontecido coisas das mais pitorescas. Ou é um camarada chamado Mimoso, que tem físico de mastodonte, ou é um sujeito fraquinho e insignificante chamado Hércules. Os nomes difíceis, principalmente os nomes tirados de adjetivos condizentes com seus portadores, são raríssimos, e é por isso que minha avó a paterna - dizia:

— Gente honesta, se for homem deve ser José, se for mulher, deve ser Maria!

É verdade que Vovó não tinha nada contra os joões, paulos, mários, odetes e — vá lá — fidélis. A sua implicância era, sobretudo, com nomes inventados, comemorativos de um acontecimento qualquer, como era o caso, muito citado por ela, de uma tal Dona Holofotina, batizada no dia em que inauguraram a luz elétrica na rua em que a família morava.

Acrescente-se também que Vovó não mantinha relações com pessoas de nomes tirados metade da mãe e metade do pai. Jamais perdoou a um velho amigo seu — o "Seu" Wagner — porque se casara com uma senhora chamada Emília, muito respeitável, aliás, mas que tivera o mau-gosto de convencer o marido de batizar o primeiro filho com o nome leguminoso de Wagem — "wag" de Wagner e "em" de Emília. É verdade que a vagem comum, crua ou ensopada, será sempre com "v", enquanto o filho de "Seu" Wagner herdara o "w" do pai. Mas isso não tinha nenhuma importância: a consoante não era um detalhe bastante forte para impedir o risinho gozador de todos aqueles que eram apresentados ao menino Wagem.

Mas deixemos de lado as birras de minha avó — velhinha que Deus tenha, em Sua santa glória — e passemos ao estranho caso da família Veiga, que morava pertinho de nossa casa, em tempos idos.

"Seu" Veiga, amante de boa leitura e cuja cachaça era colecionar livros, embora colecionasse também filhos, talvez com a mesma paixão, levou sua mania ao extremo de batizar os rebentos com nomes que tivessem relação com livros. Assim, o mais velho chamou-se Prefácio da Veiga; o segundo, Prólogo; o terceiro, Índice e, sucessivamente, foram nascendo o Tomo, o Capítulo e, por fim, Epílogo da Veiga, caçula do casal.

Lembro-me bem dos filhos de "Seu" Veiga, todos excelentes rapazes, principalmente o Capítulo, sujeito prendado na confecção de balões e papagaios. Até hoje (é verdade que não me tenho dedicado muito na busca) não encontrei ninguém que fizesse um papagaio tão bem quanto Capítulo. Nem balões. Tomo era um bom extrema-direita e Prefácio pegou o vício do pai - vivia comprando livros. Era, aliás, o filho querido de "Seu" Veiga, pai extremoso, que não admitia piadas. Não tinha o menor senso de humor. Certa vez ficou mesmo de relações estremecidas com meu pai, por causa de uma brincadeira. "Seu" Veiga ia passando pela nossa porta, levando a família para o banho de mar. Iam todos armados de barracas de praia, toalhas etc. Papai estava na janela e, ao saudá-lo, fez a graça:

— Vai levar a biblioteca para o banho? "Seu" Veiga ficou queimado durante muito tempo.

Dona Odete — por alcunha "A Estante" — mãe dos meninos, sofria o desgosto de ter tantos filhos homens e não ter uma menina "para me fazer companhia" - como costumava dizer. Acreditava, inclusive, que aquilo era castigo de Deus, por causa da idéia do marido de botar aqueles nomes nos garotos. Por isso, fez uma promessa: se ainda tivesse uma menina, havia de chamá-la Maria.

As esperanças já estavam quase perdidas. Epílogozinho já tinha oito anos, quando a vontade de Dona Odete tornou-se uma bela realidade, pesando cinco quilos e mamando uma enormidade. Os vizinhos comentaram que "Seu" Veiga não gostou, ainda que se conformasse, com a vinda de mais um herdeiro, só porque já lhe faltavam palavras relacionadas a livros para denominar a criança.

Só meses depois, na hora do batizado, o pai foi informado da antiga promessa. Ficou furioso com a mulher, esbravejou, bufou, mas — bom católico — acabou concordando em parte. E assim, em vez de receber somente o nome suave de Maria, a garotinha foi registrada, no livro da paróquia, após a cerimônia batismal, como Errata Maria da Veiga.

Estava cumprida a promessa de Dona Odete, estava de pé a mania de "Seu" Veiga.

Texto extraído do livro "A Casa Demolida", Editora do Autor - Rio de Janeiro, 1963, pág. 175.

Dica do amigo Adenir Balmant, flumineiro e fluminense, que migrou das terras das Minas Gerais para o Rio de Janeiro.

55 segundos para definir o que é racismo e como encerrar de vez esse assunto - Morgan Freeman

Assista a esse pequeno trecho de uma entrevista do ator Morgan Freeman e tire as suas conclusões. Achei o argumento curto e fino. E não se fala mais nisso.


Dica do amigo João Rodrigues, do Rio de Janeiro


quinta-feira, 1 de novembro de 2012

110 anos de Drummond

Essa dica veio no Face do primo João de Moura, cara que sabe das e as coisas essenciais da vida.

RECOMEÇAR 


Não importa onde você parou...
Em que momento da vida você cansou...
O que importa é que sempre é possível e necessário “recomeçar”.
Recomeçar é dar uma nova chance a si mesmo...
É renovar as esperanças na vida e, o mais importante...
Acreditar em você de novo.

Sofreu muito neste período?
Foi aprendizado...
Chorou muito?
Foi limpeza da alma...
Ficou com raiva das pessoas?
Foi para perdoá-las um dia...
Sentiu-se só por diversas vezes?
É porque fechaste a porta até para os anjos...
Acreditou que tudo estava perdido?
Era o início de tua melhora...

Onde você que chegar?
Ir alto?
Sonhe alto...
Queira o melhor do melhor...
Se pensarmos pequeno...
Coisas pequenas teremos...
Mas se desejarmos fortemente o melhor e
Principalmente lutarmos pelo melhor...
O melhor vai se instalar em nossa vida.

Porque sou do tamanho daquilo que vejo,
E não do tamanho de minha altura.

(Carlos Drummond de Andrade)

Pesquisa: Site de Carlos Drummond de Andrade