terça-feira, 10 de março de 2009

Aqui Jazz, para quem é vivo - Dinah Washington - An Affair to Remember (Cary Grant & Deborah Kerr) Clique aqui e ouça

A segunda postagem do Aqui Jazz, para quem é vivo vamos apresentar alguns fatos e músicas da EXPLOSIVA DINAMITE WASHINGTON ou simplesmente Dinah Washington. A Rainha do Blues, fantástica cantora que teve sua vida cortada aos 39 anos, depois de muitos sucessos, maridos, álcool e drogas.
Como Billie Holiday, veio de um meio pobre e iluminada para cantar divinamente. Ambas deixaram uma discografia com sucessos inesquecíveis.
Ouçam abaixo Dinah Washington interpretando alguns de seus sucessos que foram muitos:
Secret love, The heart of mine, Such a night, September in rain, Come rain or come shine, Call me irresponsible, Stormy Weather, Where are you, One more chance, Cry me a river, Bkue Skies, All of me, Blue Gardenia, Salty papa blues, Smoke gets in your eyes, Unforgettable, Manhattan e tantas outras.
Curtam, ouçam, dancem, relembrem, conheçam.
Bom proveito!



Dinah Washington foi a maior cantora de blues dos tempos modernos, cantou sempre com entrega total, tinha um sorriso encantador , mas de temperamento pesado. Campeã de glamour e muito sofisticada, usava peles, jóias e modelos exclusivos. A rainha do Blues.

Dinah Washington- All Of Me (Newport Jazz Festival 1958)

CANTORA, PIANISTA E DEVORADORA DE HOMENS
Para ouvir All of Me clique no título em vermelho

"Dinamite" Washington, foi uma mulher explosiva, na base do vai ou racha. De temperamento impulsivo durante o seus 39 anos de vida se dedicou a colecionar sucessos, ganhar dinheiro, gastar em jóias, carros, peles, bebida, drogas e homens. Teve sete maridos e casou duas vezes com um deles.

Tinha um humor imprevisível e era explosiva como o seu apelido "DINAMITE". Certa vez foi cantar no Alabama no mesmo local onde o Nat King Cole havia sido agredido por um racista, entrou no palco elegantemente vestida e com um revólver na cintura disposta a usá-lo. Em outra excursão, cantando em um circo, percebeu que um grupo de brancos queria por fogo no local, saiu e os enfrentou desafiando-os com a mão na cintura e aos berros, venceu a parada.

Nos início dos anos 60, teve com a pianista Patti Brown uma história incrível. Contou Patti que recebeu um "telefonema de Dinah para trabalhar com ela e disse-me: ´Ouve Puta!´ Eu reconheci a sua voz e desliguei. Telefonou de novo e então disse: ´Sou Dinah Washington, a Rainha do Blues´. Ela sempre se apresentava assim.

Durante o show pediu-me para tocar uma música. Dinah estava numa extremidade do palco e o trio no outro lado e não deu para ouvior o que ela falou. Diss-lhe: "Desculpe, Miss Washington", e ela respondeu:´Toca essa merda , puta´.

Eu respondi: ´Eu ainda me considero uma senhora´. Levantei-me, pedi desculpas ao público que ouvia tudo e disse-lhe: ´Toca, puta. Segundo consta, você é pianista.´ Assim ela tocou e eu cantei. O público achou que tudo estava combinado".

Informações extraidas da coleção OS GRANDES DO JAZZ - EDICIONES DEL PRADO - MADRI

Stormy Weather by Dinah Washington

Para ouvir Stormy Weather clique no título em vermelho acima


DINAH WASHINGTON
Dinah Washington, pseudônimo de Ruth Lee Jones (Tuscaloosa, Alabama, EUA, 29 de agosto de 1924 - 14 de dezembro de 1963), americana, cantora de jazz, blues e música religiosa.Os dois títulos recebidos por Dinah Washington, “Rainha do blues” e “Rainha das jukeboxes”, dão a idéia de seu sucesso artístico e de vendas. Dinah foi uma das cantoras mais importantes dos anos 40 e 50. Nascida Ruth Lee Jones no interior do Alabama, em uma família de baixa renda, mudou-se para Chicago com a família aos quatro anos. Teve uma infância solitária. Seu pai era um inveterado apreciador de cassinos, e portanto, raramente estava em casa; sua mãe passava os dias na rua atrás do dinheiro para sustentar Dinah, suas irmãs e pagar as freqüentes dívidas do marido. Sozinhas em casa, as meninas começaram a se refugiar na igreja, onde passavam as tardes. Dinah tocava piano, assim como sua mãe, e todas cantavam no coral.Antes da adolescência, Dinah começou a fazer sucesso nas redondezas do bairro onde vivia, e logo tocava piano e cantava gospel por toda Chicago, até vencer um concurso de calouros cantando blues. O concurso lhe rendeu um convite para participar do conjunto vocal Sarah Martin Singers, com quem cairia na estrada dias antes de completar doze anos. Aos quinze anos, diante das proibições de sua mãe, começou a fugir pela janela de seu quarto para cantar à noite em bares e clubes, onde também começou desenvolver seu gosto pela bebida.Apesar da pouca idade, Dinah tinha uma tessitura incrível, que era complementada por sua impressionante maturidade musical. Seu fantásico senso de fraseado, tonalidade e ataque fizeram com que o bandleader Lionel Hampton a contratasse imediatamente quando a viu cantar no ano de 1943. Foi nessa época que mudou seu nome de Ruth Lee Jones (nomes comuns nos EUA) para o mais pomposo Dinah Washington. Depois do debut com o bandleader, Dinah Washington conquistou prestígio pleno, gravando, apresentando-se e vendendo muito até sua morte.Nos três anos que passou junto a banda de Hampton, assinou contrato com a gravadora Mercury, onde rapidamente lançou seus primeiros sucessos como “I told you so”. Gravou diversos estilos de música, um de seus grandes sucessos foi a canção do astro country Hank Williams Senior “Cold Cold Heart”, só tendo restrições quanto a gravar gospel, pois dizia que não gostava de misturar assuntos espirituais com profanos.Seus discos lhe renderam bastante dinheiro, porém nunca o suficiente para seu dispendioso estilo de vida. Dinah era obsecada com a idéia de dar para sua filha uma infância luxuosa, diferente da que tivera. Isso a levou a gravar em 1959 o hit pop “What a Difference a Day Made” com intenções meramente comerciais. Dinah sempre tendeu para o exagero. Foi casada sete vezes, comia e bebia muito e adorava torrar dinheiro comprando carros e jóias. No entanto, foi dificil conciliar sua vida desregrada, a bebida e a gula com a vaidade. Morreu em um hotel, aos 39 anos de idade, após ingerir inibidores de apetite com bebida alcoólica.Apesar de todo o sucesso que gozou em vida, foi praticamente esquecida nas década seguintes, só sendo resgatada recentemente, quando entrou para diferentes Halls of Fame (de jazz, rock, blues) e teve seu discos relançados em CD. Em 1993 o serviço postal norte-americano lançou um selo em sua homenagem.

Editado por JonesRocha em Jul 18 2007, 14h33 - Foto Internet

Dinah Washington / What A Diff'rence A Day Makes

DINAH WASHINGTON
Essa música está grafada em duas formas distintas com o final MAKES ou MADE, dependendo do livro, disco ou cd.
Mas o que importa é que é uma bela música que fez e faz ainda muitos românticos a ouvirem enlaçados com a suas amadas.
Foi gravada em 1959, foi um estrondoso sucesso e mudou a carreira de Dinah que saltou da canção JAZZY para o POP.
E você? A quanto tempo não tira a sua amada para dançar? Tá esperando o que? Coloque uma Champanhe para gelar ou abra um vinho, se refresque, faça a barba, se perfume, ponha uma bela roupa, acenda velas ou deixe somente a luz do abajur acesa, apague as outras.
Abra a garrafa, se for champanhe, uma cereja ou um morango dentro da taça vai dar um efeito especial.
Clique no título em vermelho acima ou no link do You Tube, tire sua amada para dançar ao som de Dinah Washigton cantando a belíssima What a diff´rence a day makes ou made.
Diga a sua amada o quanto você a ama. O resto deixo por sua conta...
Foto WIKIPÉDIA - As cenas do clip são do filme O amante de Lady Chatterley