quinta-feira, 31 de maio de 2012

Millôr Fernandes - Esse está fazendo muita falta, sem ele o Brasil está mais burro.


Milton Viola Fernandes (Millôr, Vão Gogo, Adão Júnior), nasceu no Rio de Janeiro em 16 de agosto de 1923 e faleceu em 27 de março de 2012.
Tradutor, dramaturgo, escritor, humorista, desenhista, jornalista. Grande pensador e crítico das mazelas políticas, sociais e maracutaias do Brasil.

Era Milton, mas virou Millôr por uma caligrafia inteligível do funcionário do cartório. Ele assumiu o nome MILLÔR e tornou-se um gênio na cultura brasileira.


Millôr quando criança

Primeiro trabalho publicado - O Jornal - 1934


Trabalhou desde jovem em várias revistas e principais jornais brasileiros. Foi co-fundador do O Pasquim, combativo hebdomadário e jornal que revolucionou a maneira de se fazer jornalismo no Brasil.

Crítico de governos e políticos, enfrentou a dureza da Ditadura Militar.

Irmão do grande e combativo jornalista Hélio Fernandes, da Tribuna da Imprensa.

Traduziu Shakespeare, Moliére, Bertold Bretch, Cervantes, Bernard Shaw, Sófocles, Tchecov e tantos outros.

Pensamentos de Millôr:

Com muita sabedoria, estudando muito, pensando muito, procurando compreender tudo e todos, um homem consegue, depois de mais ou menos quarenta anos de vida, aprender a ficar calado.

Metade da vida é estragada pelos pais. A outra metade, pelos filhos.

Errar é humano. Ser apanhado em flagrante é burrice.

Você está começando a ficar velho quando, depois de passar uma noite fora, tem que passar dois dias dentro.

Se é gostoso faz logo, amanhã pode ser ilegal.

O dinheiro não só fala, como faz muita gente calar a boca.

Ser gênio não é difícil. Difícil é encontrar quem reconheça isso.

Por mais imbecil que você seja, sempre haverá um imbecil maior para achar que você não o é.

A única diferença entre a loucura e a saúde mental é que a primeira é muito mais comum.

O dinheiro não é só facilmente dobrável como dobra facilmente qualquer um.

Ser pobre não é crime, mas ajuda muito a chegar lá.

Pontual é alguém que resolveu esperar muito.

Quando um chato diz: "Eu vou embora", que presença de espírito.

O pior casamento é o que dá certo.

Dica da Sonia Nigri, amiga querida do Rio de Janeiro
Pesquisa, desenhos, fotos: Internet

Champanhe deve ser servido como cerveja; entenda a razão científica - Sabine Righetti



O brinde típico --com champanhe-- pode ficar ainda melhor se os conselhos de alguns químicos franceses da Universidade de Reims forem seguidos.

Os pesquisadores mostraram que o ideal é a bebida consumida fria (a 4ºC) e servida da mesma maneira que a cerveja (ou seja, com o copo inclinado). Isso porque, a baixas temperaturas e com a inclinação correta do copo, a preservação das bolhas é maior --o que é fundamental no caso do champanhe.
 
A efervescência, formada por CO2, ajuda a transferir o sabor, o aroma e a "sensação" da bebida para a boca (para as papilas da língua) de quem a degusta.
Os cientistas estudaram a perda de dióxido de carbono no champanhe usando dois métodos diferentes. Um envolveu o derramamento da bebida em linha reta na taça. O outro foi feito com o recipiente inclinado (como se faz com a cerveja).

A conclusão foi que servir com a taça parcialmente inclinada diminui pela metade a perda de CO2.
Os químicos também testaram a quantidade do gás em três temperaturas distintas (4ºC, 12ºC e 18ºC) e viram que, quanto mais baixa a temperatura, mais o CO2 se manteve no líquido (o que já se suspeitava pela lei da solubilidade: quanto mais quente a bebida, mais agitadas ficam as moléculas, e o gás se desprende mais facilmente).
O estudo foi publicado no "Journal of Agricultural and Food Chemistry", uma revista científica da Sociedade Americana de Química.


GOSTO PELA COISA

Essa é a primeira vez que cientistas estudaram especificamente a relação entre a quantidade de CO2 e o sabor e a qualidade da bebida.
Mas o grupo da Universidade de Reims, liderado por Gérard Liger-Belair, tem trabalhado há tempos com as bolhas e o sabor do champanhe e de vinhos finos.
Em 2009, eles publicaram outro artigo no qual mostraram que o formato da taça -reto (em forma de "flauta") ou ovalado (de " navio") --pode influenciar a capacidade de a bolha se misturar à bebida, o que altera o seu sabor. No caso, eles mostraram que a ovalada é melhor.
Agora, eles querem desenvolver um modelo matemático completo, que inclua as múltiplas formas de desprendimento do CO2 enquanto o champanhe é servido.
O motivo do interesse pela bebida dos brindes tem uma explicação: a Universidade de Reims fica na região de Champagne-Ardenne, na França. Lá é que é feita a bebida original, que leva o nome da região.

Dica:  Ponha a Champanhe para gelar 30 minutos antes de servir em um balde com água e gelo e mantenha a garrafa no balde enquanto ela é consumida.

 Pesquisa: Internet - FOLHA ONLINE - Foto: UNIVERSO

Solidão - Márcia Magalhães

Foto: Tulipa - UNIVERSO


Solidão

Pois que te fere a ausência dos meus beijos
A sombra morta dos rochedos de outrora
Que sobreposta amarguras e desprezo
Do céu sem nuvens, onde imperam raios negros

O sol levanta taciturno andarilho
Por entre deuses, rocha, vento, asas de prata
Pois que o silêncio, fere, ágil, traiçoeiro
Desfolha em pétalas os nós desta mordaça!

Porém vagueis pelos caminhos do oculto
Nos labirintos onde a morte vos espreita
Buscais a chave do destino com astúcia
Devolve a taça com cicuta a quem lhe oferta!

Segue teus passos, ouve baixinho o coração
Que num murmúrio, a ti decifras o caminho
Vagueis sozinho, aprisionado à solidão
Olhai o céu! Não te abandonam as estrelas...

Da "brima"
Márcia Magalhães - BLOG POETAR É PRECISO