Foto: Tulipa - UNIVERSO
Solidão
Pois que te fere a ausência dos meus beijos
A sombra morta dos rochedos de outrora
Que sobreposta amarguras e desprezo
Do céu sem nuvens, onde imperam raios negros
O sol levanta taciturno andarilho
Por entre deuses, rocha, vento, asas de prata
Pois que o silêncio, fere, ágil, traiçoeiro
Desfolha em pétalas os nós desta mordaça!
Porém vagueis pelos caminhos do oculto
Nos labirintos onde a morte vos espreita
Buscais a chave do destino com astúcia
Devolve a taça com cicuta a quem lhe oferta!
Segue teus passos, ouve baixinho o coração
Que num murmúrio, a ti decifras o caminho
Vagueis sozinho, aprisionado à solidão
Olhai o céu! Não te abandonam as estrelas...
Da "brima"
Márcia Magalhães - BLOG POETAR É PRECISO
Brimo, eu fico tão feliz quando vejo um poeminha meu por essas bandas, honraria fazer parte deste seu maravilhoso Blog.
ResponderExcluirabraço mineiro procê!
Márcia Christina Lio Magalhães
Poema do Livro Poetar é Preciso ;-)