quarta-feira, 31 de outubro de 2012

Prato do dia - Salada de laranja com azeitona preta

Com os dias quentes que estamos tendo e para o verão, fica aí uma sugestão de fácil de preparo, saborosa e leve.
Fiz para experimentar essa receita, usei 3 laranjas, para 2 pessoas, temperei com páprica picante. Receita aprovada.

 
 Salada de laranja com azeitona preta

Ingredientes
4 a 6 laranjas-seletas ou pera
12 azeitonas pretas
2 colheres (sopa) de azeite de oliva
2 dentes de alho picados fininho
Suco de 1/2 limão
1/2 colher (chá) de grãos de cominho ou de gergelim levemente tostados
Flocos de pimenta calabresa ou páprica picante
Sal a gosto

Preparo
É só temperar as rodelas de laranja sem a pele branca e as azeitonas com o azeite, o alho picado fininho,
o suco de limão, os grãos de cominho levemente tostados, o sal e a pimenta. E só.

Dicas

1 - Pode substituir as sementes tostadas por lascas de amêndoas tostadas.
2 - Os flocos de pimenta calabresa e a páprica picante, por pimenta Dedo de Moça bem picadinha, sem as sementes.
3 - Não usei nem o sal e nem o alho picado, acho que ficou mais leve para se comer à noite
4 - Usei apenas gotas de limão, com meio limão a receita ficará ácida, para o meu paladar.

Receita: Internet - Foto e preparo da receita: UNIVERSO


terça-feira, 30 de outubro de 2012

Experiência? "Quem a tem, se a todo o momento tudo se renova?".

Recebi o texto abaixo, muito interessante. Compartilho, independente, de ser real ou não, a situação descrita como geradora dessa criatividade.

CLIQUE NA FOTO PARA AMPLIAR

Foto: UNIVERSO
DA MINHA JANELA EU VI ESSE AMANHECER, ESSE BELO HORIZONTE

No processo de seleção da Volkswagen do Brasil, os candidatos deveriam
responder a seguinte pergunta: "Você tem experiência?"
A redação abaixo foi desenvolvida por um dos candidatos.
Ele foi aprovado e seu texto está fazendo sucesso, e ele com certeza
será sempre lembrado por sua criatividade, sua poesia, e acima de tudo
por sua alma.

REDAÇÃO VENCEDORA:

Já fiz cosquinha na minha irmã pra ela parar de chorar,
Já me queimei brincando com vela.
Eu já fiz bola de chiclete e melequei todo o rosto,
Já conversei com o espelho, e até já brinquei de ser bruxo.
Já quis ser astronauta, violonista, mágico, caçador e trapezista.
Já me escondi atrás da cortina e esqueci os pés pra fora.
Já passei trote por telefone.
Já tomei banho de chuva e acabei me viciando
Já roubei beijo.. Já confundi Sentimentos.
Peguei atalho errado e continuo andando pelo desconhecido.
Já raspei o fundo da panela de arroz carreteiro,
Já me cortei fazendo a barba apressado, já chorei ouvindo música no ônibus.
Já tentei esquecer algumas pessoas, mas descobri que essas são as mais
difíceis de se esquecer.
Já subi escondido no telhado pra tentar pegar estrelas,
Já subi em árvore pra roubar fruta. Já caí da escada de bunda.
Já fiz juras eternas,
Já escrevi no muro da escola,
Já chorei sentado no chão do banheiro,
Já fugi de casa pra sempre, e voltei no outro instante.
Já corri pra não deixar alguém chorando.
Já fiquei sozinho no meio de mil pessoas sentindo falta de uma só.
Já vi pôr-do-sol cor-de-rosa e alaranjado,
Já me joguei na piscina sem vontade de voltar,
Já bebi uísque até sentir dormente os meus lábios,
Já olhei a cidade de cima e mesmo assim não encontrei meu lugar.
Já senti medo do escuro,
Já tremi de nervoso,
Já quase morri de amor, mas renasci novamente pra ver o sorriso de
alguém especial.
Já acordei no meio da noite e fiquei com medo de levantar.
Já apostei em correr descalço na rua,
Já gritei de felicidade, já roubei rosas num enorme jardim..
Já me apaixonei e achei que era para sempre, mas sempre era um "para
sempre" pela metade.
Já deitei na grama de madrugada e vi a Lua virar Sol Já chorei por ver
amigos partindo, mas descobri que logo chegam novos, e a vida é mesmo
um ir e vir sem razão.
Foram tantas coisas feitas, momentos fotografados pelas lentes da
emoção, guardados num baú, chamado coração.

E agora um formulário me interroga, me encosta na parede e grita:

"Qual sua experiência?". Essa pergunta ecoa no meu cérebro:
experiência...experiência...Será que ser 'plantador de sorrisos' é uma
boa experiência?
Sonhos!!! Talvez eles não saibam ainda colher sonhos!

Agora gostaria de indagar uma pequena coisa para quem formulou esta pergunta:
Experiência? "Quem a tem, se a todo o momento tudo se renova?".

Enviado pelo Luis Carneiro Vidon, de Juiz de Fora - sempre antenado com coisas interessantes

Alerta: a cintura fina está em extinção - Marlete Silva

Para mim, mulher tem que ter atibutos e beleza naturais.
 Veja nas fotos abaixo 3 tipos de barrigas e escolha a que mais te agrada.
Já escolhi a terceira de cima para baixo, claro.


 


Em uma avenida de trânsito pesado, um outdoor vertical exibe uma gigantesca imagem da atriz Juliana Paes vestindo só calcinha e sutiã, em um comercial de lingerie. Com seu cabelão comprido e pele morena à la Gabriela, ela joga o quadril meio de lado, num leve contorcionismo que faz com que pareça ter mais cintura do que tem. Mesmo truque usado por Gisele Bündchen em fotos de biquíni. Repare. A modelo gaúcha, do alto de sua beleza, se contorce para os lados ou para trás para aumentar a circunferência dos quadris ou a protuberância do bumbum. A moda exige corpos magros, mas o instinto masculino pede curvas.
Uma rádio imaginária na minha memória começa a tocar a baião de Luiz Gonzaga:
“Vem cá cintura fina
Cintura de pilão
Cintura de menina
Vem cá meu coração.”
Pois temo, senhoras e senhores, que a cintura fina, tal qual era exibida no cinema e nas revistas, tenha sumido. Anuncio solenemente algo que todo mundo já deve ter notado. Consulto o preparador físico Leandro Hadlich. Essas moças das fotos de moda não têm cintura por conta da atividade física pesada? Muito exercício para “chapar” a barriga tem como efeito colateral o sumiço da curva da cintura? Não, me responde Hadlich. Ele suspeita que o desaparecimento da cintura de pilão das fotos que vemos por aí é culpa de uma seleção “não natural”. As modelos são escolhidas por serem secas e as muito magras não têm cinturinha de pilão.
A cintura fina vem em par com quadris redondos, sem os quais falta o contraste que provoca aquele efeito ótico cantado pelo Rei do Baião:
“Cintura, cinturinha
Cintura cintadinha,
Fina, fina, finazinha
Cintura emborcadinha,
bem fininha de pilão.”
Tenho um livro em casa, The Human Sexes (Os Sexos Humanos), do zoólogo e especialista em comportamento Desmond Morris, que fala sobre as diferenças entre homens e mulheres. Diz ele que conforme nossos ancestrais definiram seus papéis (os homens, caçadores, e as mulheres, coletoras de frutos e sementes e responsáveis pelas crianças), seus corpos também enfatizaram algumas características. Os homens precisaram de músculos e as mulheres, de resistência à doenças e de reservas de gordura. A gordura (25% do peso feminino e 12,5% do corpo masculino) garantiu uma sobrevida maior para as mulheres nos períodos de fome e, assim, elas puderam lutar para que seus filhos também sobrevivessem. A gordura, nota Desmond Morris, dá à mulher “uma de suas características mais femininas – as curvas de sua figura”.
(Morris conta outra utilidade da gordura corporal feminina, esta menos agradável. Na Antiguidade, quando corpos tinham que ser incinerados, era colocado junto às pilhas de cadáveres de homens um único cadáver de mulher, que “queimava como uma tocha”, ajudando a manter o fogo aceso.)
Uma leitura possível dessa explicação zoológica para as formas humanas é que as gordinhas são os seres mais evoluídos da espécie humana e não as párias em que a moda as transformou. Se tiverem cintura fina, então, merecem ser cantadas em prosa e baião.

Enviado pela amiga curitibana - LUCIANE, que estava, outra vez, de férias
Fotos: INTERNET

terça-feira, 9 de outubro de 2012

A Lua que não dei - Cecílio Elias Netto

O texto abaixo, dedico a minha mulher Walcira, aos meus filhos Ulisses e Juliana, Renata (minha nora predileta), Andrea (meu genro predileto), aos netos Beatriz, Gabriel e Matteo (que chegará em janeiro de 2013. 

Como não tive a capacidade de escrever esse belo texto, embora ele contenha coisas acertadas que eu e Wal fizemos, ao mostrar aos nossos filhos que a caminhada pela vida e o voo para se alcançar a lua desejada seria dura, de muita preparação, constante atualização, trabalho duro, nunca abrindo mão da honestidade e ética, não abrindo mão de seus princípios, direitos e deveres. 

Que respeitassem as pessoas, tratando-as com dignidade e respeito, aceitando e apoiando as diversidades.

Que plantassem, colhessem e guardassem parte para os dias de inverno rigorosos. 

Que mais do que tudo, vale mais ser inteiro, do que feliz infeliz.

Que o material não é tudo, mas o que desejassem, buscassem os caminhos e conquistassem por seus esforços.

Eles sabem e dizem que nem tudo o que fizemos nós acertamos. Mas reconhecem que demos uma base para que fossem eles, onde e como desejassem.

Temos certeza que fomos arcos e eles flechas em busca de seus alvos.

Muitos desses alvos eles já estão alcançando, são profissionais competentes, casaram, constituíram família e estão se preparando para serem arcos.

Com muito orgulho eu e Wal,  como pais e avós, sogro e sogra, assistimos a dura luta deles, juntamente com seus pares (Renata e Andrea, é nome italiano viu?), seus medos, seus momentos de dúvidas e as suas conquistas.

Eles sabem que ainda tem muita vida e trabalho pela frente e sabem também, que aqui estamos com as portas abertas para os bons momentos de reencontros e para acolhê-los sempre.

Espero que esse texto possa servir de orientação e inspiração na preparação de seus arcos e de suas flechas.

Um grande beijo, com muito carinho e um abração enorme do tamanho do UNIVERSO.
Amo vocês.


Compreendo pais - e me encanto com eles - que desejariam dar o mundo de presente aos filhos. E, no entanto, abomino os que, a cada fim de semana, dão tudo o que filhos lhes pedem nos shoppings onde exercitam arremedos de paternidade. E não há paradoxo nisso. Dar o mundo é sentir-se um pouco como Deus, que é essa a condição de um pai. Dar futilidades como barganha de amor é, penso eu, renunciar ao sagrado.

Volto a narrar o que me aconteceu ao ser pai pela primeira vez. Lá se vão, pois, 45 anos. Deslumbrado de paixão, eu olhava a menina no berço, via-a sugando os seios da mãe, esperneando na banheira, dormindo como anjo de carne. E, então, eu me prometia, prometendo-lhe: 'Dar-lhe-ei o mundo, meu amor.' E não lho dei. E foi o que me salvou do egoísmo, da tola pretensão e da estupidez de confundir valores materiais com morais e espirituais.

Não dei o mundo à minha filha, mas ela quis a Lua. E não me esqueço de como ela pediu a Lua, há anos já tão distantes. Eu a carregava nos braços, pequenina e apenas balbuciante, andando na calçada de nosso quarteirão, em tempos mais amenos, quando as pessoas conversavam às portas das casas. Com ela junto ao peito, sentia-me o mais feliz homem do mundo, andando, cantarolando cantigas de ninar em plena calçada. Pois é a plenitude da felicidade um homem jovem poder carregar um filho como se acariciando as próprias entranhas. Minha filha era eu e eu era ela. Um pai é, sim, um pequeno Deus, o criador. E seu filho, a criatura bem amada.

E foi, então, que conheci a impotência e os limites humanos. Pois a filhinha - a quem eu prometera o mundo - ergueu os bracinhos para o alto e começou a quase gritar, assanhada, deslumbrada: 'Dá, dá, dá...' Ela descobrira a Lua e a queria para si, como ursinho de pelúcia, uma luminosa bola de brincar. Diante da magia do céu enfeitado de estrelas e de luar, minha filha me pediu a Lua e eu não lha pude dar.

A certeza de meus limites permitiu, porém, criar um pacto entre pai e filhos: se eles quisessem o impossível, fossem em busca dele. Eu lhes dera a vida, asas de voar, diretrizes, crença no amor e, portanto, estímulo aos grandes sonhos. E o sonho da primogênita começou a acontecer, num simbolismo que, ainda hoje, me amolece o coração.. Pois, ainda adolescente, lá se foi ela embora, querendo estudar no Exterior. Vi-a embarcar, a alma sangrando-me de saudade, a voz profética de Kalil Gibran em sussurros de consolo:
'Vossos filhos não são vossos filhos, mas são os filhos e as filhas da ânsia da vida por si mesma. Eles vêm através de vós, mas não de nós. E embora vivam convosco, não vos pertencem. (...) Vós sois os arcos dos quais vossos filhos são arremessados como flechas vivas'

Foi o que vivi, quando o avião decolou, minha criança a bordo. No céu, havia uma Lua enorme, imensa. A certeza da separação foi dilacerante. Minha filha fôra buscar a Lua que eu não lhe dera. E eu precisava conviver com a coerência do que transmitira aos filhos: 'O lar não é o lugar de se ficar, mas para onde voltar.'

Que os filhos sejam preparados para irem-se, com a certeza de ter para onde voltar quando o cansaço, a derrota ou o desânimo inevitáveis lhes machucarem a alma. Ao ver o avião, como num filme de Spielberg, sombrear a Lua, levando-me a filha querida, o salgado das lágrimas se transformou em doçura de conforto com Kalil Gibran: como pai, não dando o mundo nem Lua aos filhos, me senti arqueiro e arco, arremessando a flecha viva em direção ao mistério.

Ora, mesmo sendo avós, temos, sim e ainda, filhos a criar, pois família é uma tribo em construção permanente. Pais envelhecem, filhos crescem, dão-nos netos e isso é a construção, o centro do mundo onde a obra da criação se renova sem nunca completar-se. De guerreiros que foram, pais se tornam pajés. E mães, curandeiras de alma e de corpo. É quando a tribo se fortalece com conselheiros, sábios que conhecem os mistérios da grande arquitetura familiar, com régua, esquadro, compasso e fio de prumo. E com palmatória moral para ensinar o óbvio: se o dever premia, o erro cobra.

Escrevo, pois, de angústias, acho que angústias de pajé, de índio velho. A nossa construção está ruindo, pois feita em areia movediça. É minúsculo o mundo que pais querem dar aos filhos: o dos shoppings. E não há mais crianças e adolescentes desejando a Lua como brinquedo ou como conquista. Sem sonhos, os tetos são baixos e o infinito pode ser comprado em lojas. Sem sonhos, não há necessidade de arqueiros arremessando flechas vivas.

Na construção familiar, temos erguido paredes. Mas, dentro delas, haverá gente de verdade?

Cecílio Elias Netto é escritor e jornalista - Texto escrito e publicado em 2008
Dica dos amigos Alaor e Nelson, de Juiz de Fora

MPQ - Música Popular de Qualidade - Marvada Pinga com Inezita Barroso


Inezita Barroso, nome artistico de Ignez Magdalena Aranha de Lima, nasceu em São Paulo - SP, no dia 4 de março de 1925, é uma cantora, atriz, instrumentista, folclorista, professora, doutora Honoris Causa em folclore e arte digital pela Universidade de Lisboa e apresentadora de rádio e televisão brasileira, atuando também em shows, discos, cinema, teatro e produzindo espetáculos musicais de renome nacional e internacional.
Inezita continua atuando até hoje, aos 87 anos de idade. Iniciou sua carreira profissional em 1953, mas canta desde o 7 anos de idade.
Desde 1980 comanda o programa de música caipira Viola, Minha Viola pela TV Cultura de São Paulo.
Sempre que encontra uma brecha em sua agenda da aulas sobre folclore.






MARVADA PINGA
(Ochelsis Laureano)

Com a marvada pinga
É que eu me atrapaio
Eu entro na venda e já dou meu taio
Pego no copo e dali nun saio
Ali memo eu bebo
Ali memo eu caio
Só pra carregar é que eu dô trabaio
Oi lá
Venho da cidade e já venho cantando
Trago um garrafão que venho chupando
Venho pros caminho, venho trupicando, xifrando os barranco, venho cambetiando
E no lugar que eu caio já fico roncando
Oi lá
O marido me disse, ele me falo: "largue de bebê, peço por favô"
Prosa de homem nunca dei valô
Bebo com o sor quente pra esfriar o calô
E bebo de noite é prá fazê suadô
Oi lá
Cada vez que eu caio, caio deferente
Meaço pá trás e caio pá frente, caio devagar, caio de repente, vô de corrupio, vô deretamente
Mas sendo de pinga, eu caio contente
Oi lá
Pego o garrafão e já balanceio que é pá mor de vê se tá mesmo cheio
Não bebo de vez porque acho feio
No primeiro gorpe chego inté no meio
No segundo trago é que eu desvazeio
Oi lá
Eu bebo da pinga porque gosto dela
Eu bebo da branca, bebo da amarela
Bebo nos copo, bebo na tijela
E bebo temperada com cravo e canela
Seja quarqué tempo, vai pinga na guela
Oi lá
Ê marvada pinga!
Eu fui numa festa no Rio Tietê
Eu lá fui chegando no amanhecê
Já me dero pinga pra mim bebê
Já me dero pinga pra mim bebê e tava sem fervê
Eu bebi demais e fiquei mamada
Eu cai no chão e fiquei deitada
Ai eu fui prá casa de braço dado
Ai de braço dado, ai com dois sordado
Ai muito obrigado!

Pesquisa: Internet - Wikipédia e YouTube
Para saber mais sobre a obra de Inezita Barroso e contatos para shows visite seu site oficial: www.inezitabarroso.com.br

domingo, 7 de outubro de 2012

Queque o pastel suizo de chocolate (Buelo del Abuelo)

Preparei esse bolo de chocolate recheado com licor e geleia, para comemoração dos 6 anos de minha linda neta Beatriz. A receita está em espanhol porque foi traduzida pela minha filha Juliana, para atender as solcitações de pessoas de Bogotá - Colombia.
Resolvi fazer uma brincadeira nomeando-o  bolo de "BUELO DEL ABUELO".
Ficou muito bom, apesar do risco dele ter podido ficar embatumado, não crescer, devido a altitude de Bogotá.. Eu não sabia dese detalhe. Dei sorte.
O bolo fica molhado por dentro e com um sabor contrastante entre o chocolate , o licor e a geleia. A cobertura de chocolate fica macia e aveludada.
É fácil de se preparar. E fica saboroso.

                                                Clique nas fotos para ampliar


Ingredientes:


2 tazas (té) de azúcar
3 huevos (clara e yema separadas)
½ taza (té) de mantequilla (90 gr.)
2 tazas (té) de harina de grano
1 taza (té) de chocolate en polvo (110 gr.)
1 taza (té) de leche
1 cuchara (sopa) de levadura de hornear en polvo
Licor de Cassis
Mermelada de Cassis ou frutilla - fresa





Modo de preparo:


Mezclar en la batidora el azúcar, las yemas y la mantequilla hasta obtener una crema liviana y blanca.

Sin dejar de mezclar en la batidora, adicione, a los pocos, la harina, el chocolate, alternando con la leche.

Por último, mezcle delicadamente el polvo de hornear y las claras batidas en nieve. Pase la masa a un molde rotondo (25 cm. Diámetro) untado y enharinado y poner para asar en horno medio (180° C) precalentado, por cerca de 30 minutos o, hasta que, al insertar un tenedor en el centro el salga limpio.
Deje enfriar.

Corte o pastel en el medio y rellene con mermelada de frutas de su preferencia. Para suavizar la textura y realzar el sabor, experimente adicionar un poco de licor, calculando como 2 cucharas (sopa) por un vidrio de mermelada (170 gr.).


Para la cobertura:

Poner el la batidora 1 lata de crema de leche, 1 ½ taza (té) de azúcar, 1 taza (té) de chocolate en polvo (110gr.), 1 taza (té) de mantequilla y 2 cucharas (té) de miel hasta obtener una crema homogénea.

Cubra la superficie y laterales del pastel, creando un efecto ondulado con el dorso de una cuchara.


Tiempo de preparo: 30 minutos

Foto e preparo do bolo: UNIVERSO (Confeiteiro Internacional)

sábado, 6 de outubro de 2012

Piu Braziliano, você já foi lá? Não? Então vá!

O Piu Braziliano, fica na Av. Mário Werneck, 1441, no bairro Estoril em frente ao Shopping Paragem.

Frequento há 7 anos e recomendo.

Os proprietários são os irmão Ricardo(PIU) e Sérgio, jovens batalhadores e que estão diariamente a frente da casa cuidando dos detalhes e atendendo a clientela.

Muitos clientes são frequentadores assíduos, como é o meu caso e da Wal, isso proporciona contato com outros clientes, criando assim, um ambiente tranquilo e familiar. 

A comida é com tempero que permite comê-la sempre. Você não fica com aquele peso no estomago, mesmo que você coma muito bem.

A variedade, tanto nas saladas, pratos quentes e sobremesas dá muitas opções para quem come fora de casa durante toda a semana.

O atendimento é tranquilo e a equipe está sempre pronta, à sua disposição, atendem rápido e com gentileza.

Atendem no self-service para almoço e à noite com pratos à la carte e petiscos variados. A cerveja e o chopp estão sempre no ponto certo.  

Na minha opinião de cliente, há duas oportunidades de aprimoramento no serviços:

1 - Fazer um esforço adicional financeiro e investir num aparador para servir os pratos quentes, com a mesma qualidade do usado para servir as saladas.

2 - Nas carnes assadas na churrasqueira, aprimorar os cortes das carnes, por exemplo, ter um pouco mais de gordura no lombo de porco para que ele não fique, às vezes, um pouco seco. E nas carnes de boi que tenham gordura, eliminar a parte de gordura que não é nobre, assim a carne ficará com melhor aspecto,mais macia para se cortar, com melhor aroma e sabor apurado. São minhas sugestões.

As sugestões acima, em nada desmerecem os serviços prestados e a qualidade do que servem.


Cadu o homem dos sete instrumentos, Gerente do turno do dia e o Chefe Adriano, que mantém uma grande variedade de pratos quentes no cardápio e sempre criando algo novo.

Vários tipos de carnes, peixes, frango, 3 tipos de arroz, risoto, 4 tipos de massas, legumes, purê, escondidinho, pernil e lombo assado, torresminho, couve, farofa, 2 tipos de feijão, feijoada, torta de frango, camarão, bacalhau, estrogonofe, paella, feijão tropeiro, leitãozinho assado e outros pratos que vão se alternando e recebendo receitas diferenciadas pelo chefe e sua equipe.

A criatividade da Sueli, Chefe saladeira prepara belas saladas nutritivas como as que você verá abaixo.





 


Você pode montar a sua salada, variadas folhas verdes e muitos ingredientes para torná-la saborosa a seu gosto

 
 Com a Silvana você paga a conta e recebe sempre um sorriso de agradecimento, um muito obrigado, até amanhã, volte sempre.






Fotos: UNIVERSO

sexta-feira, 5 de outubro de 2012

Quinteto vocal Carmel A-Capella

O quinteto vocal "Carmel A-Capella" é composto por cinco cantoras de Haifa, Israel, que se especializaram a cantar "a capela". O quinteto tem como diretora e arranjadora a musicista  Shula Erez e as cantoras: Maya Goldsmith, Limor Yanovich, Inbar Hefter, Moran Shalev, Keren Jalon








Dica enviada pela prima IVANIR de Juiz de Fora
Vídeos: YouTube

Giuseppe Verdi - Aída - Marcha Triunfal - Lund Festival de Corais - Suécia 2010 - 476 cantores e 60 músicos

Lund Festival de Corais 

Assista no vídeo abaixo: Coro com 476 cantores, 60 músicos do Lunds Stadssorkester sob a regência de Roger Anderson. Apresentação de 2010 na Suécia.




Vídeo YouTube

Giorgio de Chirico

Giorgio de Chirico, nasceu em Vólos, na Grécia em 10 de julho de 1888 e morreu em Roma, em 20 de novembro de 1978. Foi um pintor grego que fez parte do movimento chamado de Pintura metafilística (metafísica) e um dos precursores do surrealismo.

Já conhecia algumas obras de Giorgio de Chirico e sempre achei que vários de seus quadros me dão a ideia de repetição de temas. Gosto muito de suas esculturas, para mim são melhores do que seus quadros.

Fui a uma exposição na Casa de Cultura Fiat em Belo Horizonte ver a obras de de Chirico e outra com obras de Caravaggio. Uma exposição em contra ponto a outra. Barroco de Caravaggio e  a arte revolucionária - psicológica (Metafísica) de Giorgio de Chirico. Prefiro o mestre Caravaggio.

Sua obra foi criticada e em 1919 ele foi declarado "morto" pelo surrealista André Breton, devido uma forte polêmica que levou ao rompimento com o movimento surrealista, do qual ele foi um dos precursores.

Clarice Lispector, recusou-se ser retratada por de Chirico, fez críticas a seu trabalho e também declarou que de Chirico estava "morto".

Aprecio todo tipo de arte e procuro não fechar a minha cabeça para nenhum tipo de manifestação artística. Só não tenho muita paciência para obras que precisam de explicações, filosóficasfreudianaspsicológicas para serem explicadas ao público, coisas de má qualidade, picaretagens.

Arte para mim é para ser apreciada pela emoção que me provoca, gosto ou não gosto, tem que ser instigante e provocar reações boas e outras nem tanto. Sou intuitivo e reativo, sinto a obra conforme o momento, meu estado de espírito, qualidade do trabalho.

Amo ou não, tenho alegria ou raiva, elogio ou critico.

Não sou estudioso e nem especialista em artes, apenas um apreciador.

 Canto D'amore

Ettore e Andromaca 

 Gli Archeologhi

 Ettore e Andromaca

 Il Gladiatore

 Il Trovatore

La nostalgia dell'infinito 

 L'enigma dell'ora

Retrato de de Chirico do fotógrafo americano Irving Penn

Pesquisa, fotos, gravuras: Internet - Wikipédia - folheto da exposição

Caravaggio foi visto em Belo Horizonte, nas Minas Gerais


Michelangelo Merisi da Caravaggio, nasceu na Lombardia, Itália, em 29 de setembro de 1571 e morreu em, Porto Ercole, na comuna de Argentario em 18 de julho de 1610.

Foi um pintor italiano, identificado como um artista barroco, estilo do qual foi o primeiro grande representante. Caravaggio era o nome da aldeia natal da sua família, do qual adotou-o como seu nome artístico.

Caravaggio...descoberta de 100 esboços e pinturas.

Especialistas italianos anunciaram a descoberta de cerca de 100 esboços e pinturas de Caravaggio, mestre do barroco italiano. Suas telas dramáticas e realistas impuseram um novo padrão à arte ocidental. Caravaggio (1571-1610) teve vida turbulenta. Morreu antes de completar 40 anos.

Até agora eram conhecidas apenas 90 pinturas do artista, mestre no uso do chiaroscuro – iluminação de alto contraste, em claro e escuro, que ilumina e dá mais vida aos personagens retratados.Os pesquisadores Maurizio Bernardelli Curuz e Adriana Conconi Fedrigolli encontraram – após demorado e minucioso trabalho de dois anos – as obras no acervo do artista maneirista Simone Peterzano, professor do jovem pintor Caravaggio, no castelo Sforza, em Milão.

A coleção pertence ao patrimônio da prefeitura de Milão, que pede cautela sobre o tema.

Os pesquisadores avaliam que as obras no valor total de 700 milhões de euros. Este valor estimado a partir do preço médio de sete milhões de euros obtido pelos desenhos dos grandes mestres do século 16 nos leilões recentes. Ficaríamos muito felizes de ter a confirmação de que isto é verdade.

As circunstâncias são estranhas. Nós não fomos informados de nada, descobrimos isso na véspera do lançamento de um e-book de dois peritos que não visitam o castelo há tempos, e é por isso que pedimos cautela, disse Elena Conenna, porta-voz de cultura da prefeitura de Milão, em entrevista à AFP.Os desenhos sempre estiveram no mesmo lugar, eles não estão escondidos, o Fundo Peterzano é acessível a todos e são muitos os especialistas que visitam, mas, de acordo com nossas informações, esses dois especialistas não visitaram o fundo nos últimos dois anos, acrescentou Conenna.

Os peritos afirmam ter encontrado até mesmo um bilhete escrito por Caravaggio, agora submetido a um estudo grafológico para confirmar a sua autenticidade.Os cientistas italianos vasculharam por dois anos as igrejas em Milão, Bergamo e região, assim como o Fundo Peterzano, que possui 1.378 desenhos de Simone Peterzano e de seus alunos, incluindo Michelangelo Merisi, conhecido como Caravaggio, que trabalhou no ateliê Peterzano entre 1584 e 1588.

Nós achávamos que era impossível não haver evidências da atividade de Caravaggio entre 1584 e 1588 no atelier de um pintor que era muito famoso e procurado na época, explicou Bernardelli Curuz, diretor artístico da Fundação Museu de Brescia.Este pesquisador desenvolveu um método para encontrar a geometria padrão de Caravaggio e aplicou-a a cerca de 1.400 desenhos do Fundo Peterzano.Dos cerca de 100 desenhos encontrados e atribuídos ao mestre, 83 foram reutilizados várias vezes em obras adultas de Caravaggio, provando que o jovem pintor deixou Milão com os modelos (…) prontos para serem usados em pinturas romanas, indicam os pesquisadores.

Caravaggio, famoso pela utilização de luz e sombra em seus quadros, como nas pinturas Baco,O Jantar de Emaús, São Jerônimo, São Pedro, São Paulo, Judith e Holofernes e O Sacrifício de Isaac, teve sua breve vida atormentada, inclusive por sífilis e intoxicação por chumbo, representada no teatro, cinema e literatura. Caravaggio, morreu aos 39 anos, aparentemente de malária na pantanosa região de Maremma, sul da Toscana.



Auto retrato de Caravaggio. Observe a pintura feita em um muro. Porque os nossos "artistas pixadores" não fazem algo similar, em vez de pixar e sujar tudo?

Medusa Murola, reconhecida como a original e primeira versão pintada por Caravaggio

 Baco - O Deus do Vinho

 Narciso

 O incrédulo Saõ Tomé

St. Jerome

 Tivemos uma exposição com 6 obras de Caravaggio e outras de seus seguidores, na Casa de Cultura Fiat, em Belo Horizonte, que sairam pale primeira vez da Itália para exposições no Brasil. Essas obras foram expostas depois em São Paulo, obtendo um enorme sucesso, a exemplo de BH.




Dica da amiga Luciane de Curitiba.
Pesquisa, fotos, texto e gravuras: Recebidos pela Internet - Wikipédia e folheto da exposição

quinta-feira, 4 de outubro de 2012

O Jogo da Vida - Huzheng

Recebi e compartilho. O paciente, pacientemente espera o fim do jogo. A foto foi tirada pelo médico que o atendia. Só espero que eles não estejam jogando truco.

Há explicação para tudo.

Charge de QUINO, recebi de meu afilhado Márcio Basílio. Gostei e compartilho

Poemas eróticos de Carlos Drummond de Andrade

Mineiro de Itabira - Poeta Carlos Drummond de Andrade

Poemas publicados após a morte do poeta mineiro, no livro O Amor Natural, conforme seu desejo.

Sugar e ser sugado pelo amor

Sugar e ser sugado pelo amor
no mesmo instante boca milvalente
o corpo dois em um o gozo pleno
Que não pertence a mim nem te pertence
um gozo de fusão difusa transfusão
o lamber o chupar o ser chupado
no mesmo espasmo
é tudo boca boca boca boca
sessenta e nove vezes boquilíngua.



A língua lambe
A língua lambe as pétalas vermelhas
da rosa pluriaberta; a língua lavra
certo oculto botão, e vai tecendo
lépidas variações de leves ritmos.
E lambe, lambilonga, lambilenta,
a licorina gruta cabeluda,
e, quanto mais lambente, mais ativa,
atinge o céu do céu, entre gemidos,
entre gritos, balidos e rugidos
de leões na floresta, enfurecidos.




A castidade com que abria as coxas

A castidade com que abria as coxas
e reluzia a sua flora brava.
Na mansuetude das ovelhas mochas,
e tão estreita, como se alargava.
Ah, coito, coito, morte de tão vida,
sepultura na grama, sem dizeres.
Em minha ardente substância esvaída,
eu não era ninguém e era mil seres
em mim ressuscitados. Era Adão,
primeiro gesto nu ante a primeira
negritude de corpo feminino.
Roupa e tempo jaziam pelo chão.
E nem restava mais o mundo, à beira
dessa moita orvalhada, nem destino.



Mimosa boca errante

Mimosa boca errante
à superfície até achar o ponto
em que te apraz colher o fruto em fogo
que não será comido mas fruído
até se lhe esgotar o sumo cálido
e ele deixar-te, ou o deixares, flácido,
mas rorejando a baba de delícias
que fruto e boca se permitem, dádiva.
Boca mimosa e sábia,
impaciente de sugar e clausurar
inteiro, em ti, o talo rígido
mas varado de gozo ao confinar-se
no limitado espaço que ofereces
a seu volume e jato apaixonados
como podes tornar-te, assim aberta,
recurvo céu infindo e sepultura?
Mimosa boca e santa,
que devagar vais desfolhando a líquida
espuma do prazer em rito mudo,
lenta-lambente-lambilusamente
ligada à forma ereta qual se fossem
a boca o próprio fruto, e o fruto a boca,
oh chega, chega, chega de beber-me,
de matar-me, e, na morte, de viver-me.
Já sei a eternidade: é puro orgasmo.



Sem que eu pedisse, fizeste-me a graça

Sem que eu pedisse, fizeste-me a graça
de magnificar meu membro.
Sem que eu esperasse, ficaste de joelhos
em posição devota.
O que passou não é passado morto.
Para sempre e um dia
o pênis recolhe a piedade osculante de tua boca.
Hoje não estás nem sei onde estarás,
na total impossibilidade de gesto ou comunicação.
Não te vejo não te escuto não te aperto
mas tua boca está presente, adorando.
Adorando.
Nunca pensei ter entre as coxas um deus.


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