segunda-feira, 26 de março de 2012

Baú do Céu - Uma história em "P" - Etevaldo Coelho

Letra obtida no Portal São Francisco - www.portalsaofrancisco.com.br
 Acesse e saiba o significado do nomes

Quando reli o texto abaixo, todo ele com palavras iniciadas com a letra P, relembrei-me de um maluco beleza, que vez em quando passava na rua onde eu morava, onde de tempos em tempos, geralmente próximo ao carnaval, eu tinha uma caixa de engraxate para ganhar uma graninha para me esborrachar nas festas momescas.
Ficava na esquina das ruas do Tamoios com Rio Grande do Sul, na região central de Belo Horizonte. Eu e o meu morrido e querido amigo de tantas aventuras "Carlinhos Bengüela", cada um com a sua caixa, engraxando, se divertindo e faturando algum.
Esse maluco beleza, passava e conversava conosco, dizia ser filho de um fazendeiro da região norte do estado de minas, que o pai teve muito dinheiro e perdeu tudo ficando com a família na miséria.
Quando perguntado quem era seu pai e qual o seu nome, sempre dizia: "Pedro Paulo Pereira Pedro, filho de Pedro Paulo Pereira Pedro Miranda, quando a bala passa, a gente deita e faz tudo que a lei manda."
E ia embora dando ótimas e sonoras risadas, fumando o cigarrinho que sempre filava de um de nós.

Clique no texto para ampliar e facilitar a leitura

Esse recorte peguei nos alfarrábios ( a partir de agora chamarei de Baú do Céu) do meu pai, Céu Azul Soares, não sei a origem do texto e nem se o nome abaixo de Etevaldo Coelho, é o nome do autor do texto ou se foi o colaborador que o enviou para ser publicado em algum almanaque, daqueles antigos que os laboratórios de remédios publicavam todo início de ano com histórias, piadas, palavras cruzadas, quebra cabeça, jogo dos 7 erros, anúncios de seus produtos e outras curiosidades. Almanaques que eram muito disputados e procurados a cada início de ano.

Amigos para sempre, só há alguns pequenos detalhes

Dica da Luciane, amiga de Curitiba

sábado, 24 de março de 2012

Câncer em pílulas

Foto tirada na entrada de um Shopping em Belo Horizonte.
Clique na foto para ampliar - Foto: UNIVERSO

 Todos os dias em que passo por lá, vejo o cinzeiro sempre cheio de pontas de cigarros.
Observe a cor marrom na ponta dos filtros, é uma pequena parte do que vai para dentro do seu pulmão.
Leia abaixo as notícias de que países gastarão US$ 7 trilhões (Dólares) com tratamentos para doenças provocadas pelo fumo. Mais de 6 milhões de mortes em 2010 foram causadas pelo cigarro e que a viúva de Chico Anysio pretende criar um instituto para combater o Tabagismo
Acesse os links.

http://www1.folha.uol.com.br/equilibrioesaude/1066750-paises-gastarao-us-7-tri-com-doencas-ligadas-ao-fumo.shtml

http://www1.folha.uol.com.br/equilibrioesaude/1066032-cigarro-matou-6-milhoes-em-2010-mostra-levantamento.shtml

http://www1.folha.uol.com.br/ilustrada/1067043-viuva-de-chico-anysio-quer-criar-instituto-para-combater-o-tabagismo.shtml

sábado, 17 de março de 2012

Como ser um índio - Umberto Eco

 Jay Silverheels - Tonto, companheiro do Zorro (The Lone Ranger)


The Lone Ranger (Zorro), seu cavalo era o Sílver (Aiôô! Sílver) e seu inseparavel companheiro Tonto







sexta-feira, 16 de março de 2012

Sexta Feira muito louca, dia de tomar Juízo!!!!

Para você que trabalha muuuuiiiiitoooo, e que acha sexta feira o melhor dia da semana, após às 17:00h, claro. É dia de tomar JUÍZO e nada de se assanhar achando que toda sexta é o Dia Nacional do Adultério. Tome JUÍZO e vá direto pra casa!

Imagem: Internet

Dica para o tapete de entrada de seu cafofo

Dica do especialista Walder de BH, meu cunhadin engraçadin, filho do gaucho

Essa Pequena - Chico Buarque e Um tempo sem nome - Rosika Darcy de Oliveira

 Francisco Buarque de Hollanda - Chico Buarque

Essa pequena    
Meu tempo é curto, o tempo dela sobra
Meu cabelo é cinza, o dela é cor de abóbora
Temo que não dure muito a nossa novela, mas
Eu sou tão feliz com ela

Meu dia voa e ela não acorda
Vou até a esquina, ela quer ir para a Flórida
Acho que nem sei direito o que é que ela fala, mas
Não canso de contemplá-la

Feito avarento, conto os meus minutos
Cada segundo que se esvai
Cuidando dela, que anda noutro mundo
Ela que esbanja suas horas ao vento, ai

Às vezes ela pinta a boca e sai
Fique à vontade, eu digo, take your time
Sinto que ainda vou penar com essa pequena, mas
O blues já valeu a pena
(Chico Buarque)
     

 Um tempo sem nome
 
 O Globo, 21/01/12

Com seu cabelo cinza, rugas novas e os mesmos olhos verdes, cantando madrigais para a moça do cabelo cor de abóbora, Chico Buarque de Holanda vai bater de frente com as patrulhas do senso comum. Elas torcem o nariz para mais essa audácia do trovador. O casal cinza e cor de abóbora segue seu caminho e tomara que ele continue cantando “eu sou tão feliz com ela” sem encontrar resposta ao “que será que dá dentro da gente que não devia”.
Afinal, é o olhar estrangeiro que nos faz estrangeiros a nós mesmos e cria os interditos que balizam o que supostamente é ou deixa de ser adequado a uma faixa etária. O olhar alheio é mais cruel que a decadência das formas. É ele que mina a autoimagem, que nos constitui como velhos, desconhece e, de certa forma, proíbe a verdade de um corpo sujeito à impiedade dos anos sem que envelheça o alumbramento diante da vida .
Proust, que de gente entendia como ninguém, descreve o envelhecer como o mais abstrato dos sentimentos humanos. O príncipe Fabrizio Salinas, o Leopardo criado por Tommasi di Lampedusa, não ouvia o barulho dos grãos de areia que escorrem na ampulheta. Não fora o entorno e seus espelhos, netos que nascem, amigos que morrem, não fosse o tempo “um senhor tão bonito quanto a cara do meu filho“, segundo Caetano, quem, por si mesmo, se perceberia envelhecer? Morreríamos nos acreditando jovens como sempre fomos.
A vida sobrepõe uma série de experiências que não se anulam, ao contrário, se mesclam e compõem uma identidade. O idoso não anula dentro de si a criança e o adolescente, todos reais e atuais, fantasmas saudosos de um corpo que os acolhia, hoje inquilinos de uma pele em que não se reconhecem. E, se é verdade que o envelhecer é um fato e uma foto, é também verdade que quem não se reconhece na foto, se reconhece na memória e no frescor das emoções que persistem. É assim que, vulcânica, a adolescência pode brotar em um homem ou uma mulher de meia-idade, fazendo projetos que mal cabem em uma vida inteira.
Essa doce liberdade de se reinventar a cada dia poderia prescindir do esforço patético de camuflar com cirurgias e botoxes — obras na casa demolida — a inexorável escultura do tempo. O medo pânico de envelhecer, que fez da cirurgia estética um próspero campo da medicina e de uma vendedora de cosméticos a mulher mais rica do mundo, se explica justamente pela depreciação cultural e social que o avançar na idade provoca.
Ninguém quer parecer idoso, já que ser idoso está associado a uma sequência de perdas que começam com a da beleza e a da saúde. Verdadeira até então, essa depreciação vai sendo desmentida por uma saudável evolução das mentalidades: a velhice não é mais o que era antes. Nem é mais quando era antes. Os dois ritos de passagem que a anunciavam, o fim do trabalho e da libido, estão, ambos, perdendo autoridade. Quem se aposenta continua a viver em um mundo irreconhecível que propõe novos interesses e atividades. A curiosidade se aguça na medida em que se é desafiado por bem mais que o tradicional choque de gerações com seus conflitos e desentendimentos. Uma verdadeira mudança de era nos leva de roldão, oferecendo-nos ao mesmo tempo o privilégio e o susto de dela participar.
A libido, seja por uma maior liberalização dos costumes, seja por progressos da medicina, reclama seus direitos na terceira idade com uma naturalidade que em outros tempos já foi chamada de despudor. Esmaece a fronteira entre as fases da vida. É o conceito de velhice que envelhece. Envelhecer como sinônimo de decadência deixou de ser uma profecia que se autorrealiza. Sem, no entanto, impedir a lucidez sobre o desfecho.
”Meu tempo é curto e o tempo dela sobra”, lamenta-se o trovador, que não ignora a traição que nosso corpo nos reserva. Nosso melhor amigo, que conhecemos melhor que nossa própria alma, companheiro dos maiores prazeres, um dia nos trairá, adverte o imperador Adriano em suas memórias escritas por Marguerite Yourcenar.
Todos os corpos são traidores. Essa traição, incontornável, que não é segredo para ninguém, não justifica transformar nossos dias em sala de espera, espectadores conformados e passivos da degradação das células e dos projetos de futuro, aguardando o dia da traição.Chico, à beira dos setenta anos, criando com brilho, ora literatura , ora música, cantando um novo amor, é a quintessência desse fenômeno, um tempo da vida que não se parece em nada com o que um dia se chamou de velhice. Esse tempo ainda não encontrou seu nome. Por enquanto podemos chamá-lo apenas de vida.
ROSISKA DARCY DE OLIVEIRA é escritora. E-mail: rosiska.darcy@uol.com.br.
Dica da brima Mercedes, as pernas mais bonitas de Cabo Frio e adjacências.

segunda-feira, 12 de março de 2012

Vai faltar rua no Brasil - Ai! Ai! Se essa moda pega...

Clique na foto para ampliar

Dica do João Rodrigues, amigo carioca - via Gmail

Frase do dia

Recados para Orkut

  "Os políticos brasileiros são os mais religiosos do mundo.
  Nunca assinam nada, sem ter um terço na mão”.

Dica do Luis Augusto de Juiz de Fora
Imagem: http://www.recadosanimados.com/gifsanjos2.html

sexta-feira, 9 de março de 2012

Abaporu - Tarsila do Amaral

Tarsila do Amaral - Pintora brasileira, modernista, participou da semana de 1925. Seu quadro mais famoso, ABAPORU, encontra-se no Museu de Arte Latino americano de Buenos Aires - MALBA. Foi adquirido por US$ 1,5 milhoes de dólares, em 1995, pelo colecionador argentino Eduardo Costantini. Entrevistado, Costantini disse que o ABAPORU retornará ao Brasil, quando for criado um MALBA no Rio de Janeiro ou Sao Paulo.

Infelizmente, até a data, não ouvi ou li que alguma grande empresa, mecenas da arte ou governo brasileiro tenham se manifestado à respeito


ABAPOPRU 1928 - TARSILA DO AMARAL - Pincel e óleo sobre tela 
Tarsila deu ênfase ao trabalho braçal, pintando os pés e mãos grandes, valorizando o trabalho braçal e com a cabeça pequena desvalorizou o trabalho mental, que tinha na época menor importância
 Tarsila, presenteou a Oswald de Andrade, seu marido, pelo seu aniversário com o Abaporu.
Abaporu significa, "homem que come gente" em língua indígena Tupi. O quadro inspirou a Oswald de Andrade a escrever e criar o Manifesto Antropofágico, e a Semana de Arte Moderna, que reuniu vários escritores, pintores, escultores, jornalistas, intelectuais e pessoas ligadas arte e a cultura que queriam uma nova visão da arte brasileira, até então influenciada pelo que vinha do exterior, em especial da Europa e se agitava com o que na nova ordem cultural que também chegava até aqui, vindo do velho continente europeu..

Criou-se a Semana de Arte Moderna para "comer" a arte até então prenha das influências externas, deglutir e fazer nascer uma arte voltada para os simbolismos culturais brasileiros adotando o que de moderno estava surgindo na música, pintura, arquitetura, poesia, literatura na Europa, adaptando-a à realidade brasileira.

Participaram do evento realizado no Teatro Municipal de São Paulo, nos dias 13, 15 e 17 de fevereiro de 1922 e fizeram parte do movimento : Tarsila do Amaral, Mário de Andrade, Oswald de Andrade, Victor Becheret, Anita Malfatti, Guilherme de Almeida, Plínio Salgado, Menotti Del Pichia, Heitor Villa-Lobos, Sérgio Milliet, Tácito de Almeida, Di Cavalcanti, Milton da Costa, Lasar Segal, Ismael Nery, Rubens Borba de Moraes  que foi um dos organizadores da Semana, mas não participou do evento por se achar enfermo.

Pesquisa e imagem: Internet e Wikipédia

Mineirismos

Dona Juaninha dos Anzóis Pereira - Foto: UNIVERSO
Oh! Minas Gerais, que foi criada pelo compositor mineiro de Santa Maria de Itabira, José Duduca de Moraes, faleceu em Juiz de Fora. De Moraes, fez uma adaptação na letra da canção italiana Viene Sul Mare e criou valsa Oh! Minas Gerais, o "Hino do Povo Mineiro", não oficial. Cantado e conhecido em todo o Brasil. Pelo menos, o estribilho.


O compositor José Duduca de Moraes, autor da valsa Minas Gerais ("Oh, Minas Gerais/ Quem te conhece não esquece jamais/Oh, Minas Gerais"), morreu em 25 de novembro de 2002, aos 90 anos, em Juiz de Fora. De Moraes, como era conhecido, Considerada o hino não oficial do Estado, Minas Gerais foi escrita há 60 anos e é uma versão de uma valsa italiana, Viene Sul Mare.

BLOG DA CLÁUDIA FIGUEIREDO de Juiz de Fora

De Moraes nasceu em Santa Maria de Itabira, em 1912, e fez carreira no rádio, em parceria com nomes como Manezinho Araújo, Zé Praxedis e Antenógenes Silva. Foi autor de centenas de músicas, entre valsas, marchinhas, quadrilhas, modas e rasqueados. Em 1997, ganhou uma coletânea com 14 faixas lançadas pela Odeon nos anos 40.

"O falecimento, em Juiz de Fora, do compositor itabirano De Moraes comove a gente mineira. Devemos a ele a criação de Oh! Minas Gerais, hino do Estado pela vontade popular. Desde que foi gravada pela primeira vez, há sessenta anos, a canção passou a ser entoada em louvor a Minas, a fim de expressar o júbilo da terra natal e os valores da nossa cultura. Tentativas de se escolher e oficializar outro hino contribuíram para fixar, definitivamente, no sentimento geral, os versos de De Moraes, agregados à valsa Viene Sul Mare ".
(Itamar Franco - Governador de Minas Gerais)

Oh! Minas Gerais 
   
Oh! Minas Gerais
Oh! Minas Gerais
Quem te conhece
Não esquece jamais
Oh! Minas Gerais

Tuas terras que são altaneiras
O seu céu é do puro anil
És bonita oh terra mineira
Esperança do nosso Brasil
Tua lua é a mais prateada
Que ilumina o nosso torrão
És formosa oh terra encantada
És orgulho da nossa nação

Oh! Minas Gerais
Oh! Minas Gerais
Quem te conhece
Não esquece jamais
Oh! Minas Gerais

Teus regatos a enfeitam de ouro
Os teus rios carreiam diamantes
Que faíscam estrelas de aurora
Entre matas e penhas gigantes
Tuas montanhas são preitos de ferro
Que se erguem da pátria ao cantil
Nos teus ares suspiram serestas
És altar deste imenso Brasil

Oh! Minas Gerais
Oh! Minas Gerais
Quem te conhece
Não esqueces jamais
Oh! Minas Gerais.

Valsa Viene Sul Mare - Canção italiana com letra adaptada de De Moraes 
para a canção, Oh! Minas Gerais
Dica: Sylvio Bazote - Historiador de Juiz de Fora
Foto de De Moraes: Funalfa  
Conheça mais sobre a FUNALFA:  mhttp://www.pjf.mg.gov.br/funalfa/index.php

Prato do dia - Rabada com mandioca e cebolinha

Rabada com mandioca e cebolinha - Clique nas fotos para ampliar

Ingredientes:
Dependendo do número de comilões mais de uma rabada com pedaços médios e pequenos (rabo de boi ou vaca, afinal, não sei qual dos dois entrou na fria e foi premiado), peça ao seu açougueiro para reservar com antecedência.
A quantidade de mandioca vai variar também, deve ser uma mandioca de qualidade, daquelas que desmancham ao cozinhar, pode ser do tipo cacau ou manteiga Foi usada a cacau.
Cebolinha picada a gosto - o ideal é colocar a cebolinha quando a rabada e mandioca já estiverem prontas para servir. Deixe ficar "no bafo" por uns minutos.
Fica melhor fazer com um molhe de Agrião, deixando-o no bafo como foi feito com a cebolinha.
Só não foi usado Agrião, por total preguiça de sair de casa para ir comprar.
Alho, cebola, sal, 1 folha de louro e pimenta para refogar a rabada e apurar o tempero a gosto do "Breguês".
Suco de 1 limão

Modo de preparar:
Deixe a rabada de molho, por cerca de 1/2 hora, em água com o suco de limão. A carne fica mais clara e sem o ranço da morte. Você acha que o animal morre feliz?
Escorra a água, passe mais uma água na rabada e ponha para refogar na panela de pressão, com óleo, e tempero de sal, alho e cebola.
Quando estiver refogada, tampe a panela de pressão e deixe cozinhar, em fogo médio, por cerca de 20 a 25 minutos, após a panela começar a soltar o vapor (chiar).
Fica bem macia e começando a desmanchar. Retire a rabada e reserve.
Coloque a mandioca, em pedaços, para cozinhar na mesma água em que cozinhou a rabada. Deixe cozinhar em fogo médio, por cerca de 3 minutos, depois da panela começar a soltar o vapor (chiar).
Numa panela grande, coloque a rabada e a mandioca com o caldo do cozimento obrido na panela de pressão. deixe em fogo lento, tomar gosto, apure o tempero a gosto, junte uma folha de louro e quando estiver no ponto, apague o fogo e adicione a cebolinha ou o agrião, ou os dois, tampe a panela e deixe no bafo para o agrião amolecer.
Sirva em seguida com arroz branco.
A porção que está na foto, dá para 4 pessoas comerem muito bem.
Uma pinguinha mineira - dose pequena, familiar, somente para tirar o zinabre da serpentina e abrir os caminhos - e uma cervejinha no ponto, são bem vindos como acompanhantes e para lubrificar o "papo", se é que alguém vai querer perder tempo conversando nessa hora tão importante.

DICA: 1 - Adenir, não vale cerveja sem álcool e nem fazer regime nessa hora.
              2 - Reserve os ossos para a cachorrada, eles também são filhos de Deus


Preparo do prato: WALCIRA - Fotos, lavar as vasilhas e sesta depois do almoço: UNIVERSO

sábado, 3 de março de 2012

Ressaca canina depois do carnaval

 Resumo do carnaval canino.
Oba! É carnaval! - Flora

Vou sair de Bréquipouer - Reconheceu a Flora?

 Cão "XUPANO" Manga - Fauna

 Zá Vevi 3 xerveja , acho que tô zonzinha 

 
 ZZZZZZZZZ !!!!! - Falta de juízo dá nisso

Tão jovem e desse jeito. - Esse achei na Internet

Prato do dia - Salada DLG

DLG - Dia de Limpar a Geladeira. Veja o que está disponível na geladeira, coloque em cima da bancada e deixe "baixar o santo". Dessa vez saiu uma salada aproveitando os ingredientes disponíveis.

Ingredientes:
 1cenoura
 1 beterraba
 1/2 pepino
 1 manga Tommy
 1 tomate Andreia
 10 Physalis -  que ganhei da minha irmã Dorinha (pena que ela é cruzeirense e me deu só uma caixa).

Modo de preparar:

Ralei a cenoura e a beterraba, fatiei fino o pepino, piquei o tomate  e a manga em cubos pequenos e fiz a montagem simples com os Physalis decorando. Tempero: um fio de azeite. Não usei sal, fica a seu critério.
Colorida, saborosa, leve e com "sustânça".
"Na natureza tudo se cria, nada se perde, tudo se transforma". Essa é regra básica na cozinha daqui de casa.
Com um "cadin" de cada coisa, tentamos criar algo simples, com um visual agradável e saboroso. Especial para os dias de calor.
Clique nas fotos para ampliar
 O Physalis teimoso não queria ficar no lugar

Pronto, consegui!
Preparo da salada e fotos: UNIVERSO - BH 2012

Conhece a fruta Cerejo?

Foto: UNIVERSO - Chile - 2011

Atrasados - Adriana Godoy


Piedra Roja - Chile - 2012 - Foto: UNIVERSO

estamos atrasados, meu amor
o rio já correu
o sol já se foi
e o dia ainda não foi embora
perdemos a noite escura
mais negra que os olhos do diabo
perdemos a hora de dançar com as árvores
com seus galhos como as mãos da morte
o vento está morno e fraco
as flores não têm cheiro
perdemos o trem
que atravessa a cidade
não vamos a lugar nenhum
o tempo já passou
ficamos aqui de mãos dadas
como duas crianças perdidas
as ruas são longas
e estreitas as esquinas
estamos atrasados, meu amor
o mundo esmaga os nossos sonhos
lentamente, intensamente.