Foto:UNIVERSO - Pôr-do-Sol - Chicureo - Chile - 2012
Veja os dois vídeos abaixo, que não são novidades, e veja como o plástico que faz parte em nossas vidas modernosas, está em quase tudo que usamos e descartamos de qualquer jeito em todos os lugares, e atente para o desastre que provocamos e que está por vir.
Dê uma olhada em torno de você e veja onde o plástico não é usado, fica mais fácil assim, do que procurar onde o plástico é usado. Será que podemos viver sem o plástico?
Se a resposta for não, só nos resta nos prepararmos para desastres ambientais provocados por nós, pela maneira irresponsável como usamos e descartamos tudo que possui plástico.
Jogar uma simples tampa de refrigerante numa rua, num lote vazio, num lixão, na beira de um rio, praia, lago, enfim, em qualquer local, estamos contribuindo para o que você irá assistir nos vídeos.
Não adianta eliminar apenas as discutidas sacolas de plástico de supermercados. Quando você compra em supermercados nas áreas de hortifruti, onde você acondiciona os produtos? Sacos plásticos, que não são biodegradáveis. Portanto, as sacolas plásticas são uma pequenina pontinha do problema.
Em Belo Horizonte, descobriu-se que as novas biodegradáveis, que passaram a ser vendidas, não eram degradáveis e sim ordinárias como as usadas anteriormente. Êita, povinho honesto.
O Ministério Público proibiu a venda dessas sacolas.
É preciso avaliar campanhas que são sugeridas e ou lançadas, sem o afogadilho do vamos que vamos fazer, sem uma avaliação profunda, após procurar conhecer o que se propõe. Está provado que esse lance das sacolas descartáveis dos supermercados, padarias e sacolões, foi uma grande jogada para eliminar custos e obter receita com a venda das novas sacolas.
Sou contra o uso das sacolas de plástico, já deixei de usá-las faz tempo. Mas, é pouco. Pode ser um começo de conscientização. Que passa pela educação em cada lar, escola, igrejas, associações comunitárias, Ongs, de como fazer bom uso do plástico e como descartá-lo corretamente.
Isso exige altos investimentos em pessoal habilitado, materiais de treinamento e divulgação, tem que ser uma campanha constate e com ações muito bem planejadas. Levará tempo para se formar uma geração educada.
Assim sendo, proponho que todos os fabricantes de produtos que levam plásticos, e os governos paguem uma taxa que será usada para programas educacionais e recuperação do meio ambiente degradados pelo plástico
Que eles sejam responsabilizados pela coleta do descarte do que produzem, sua reciclagem e pelos danos ambientais que seus produtos provocam.
Leis duras, fiscalização, punição severa aos infratores, programas educacionais para os porquinhos e sugismundos (lembram dessa campanha?) de plantão, pesquisas para criar plásticos e substitutos, realmente biodegradáveis, sem prejudicar o meio ambiente.
Utópico? Nem tanto, basta a sociedade se envolver e querer fazer, exigindo ações eficazes e imediatas dos governos e empresas envolvidas.
Vídeos : YouTube
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