"Parece que existe no cérebro uma zona específica, que poderíamos chamar memória poética, que registra o que nos encantou, o que nos comoveu, o que dá beleza à nossa vida. Desde que Tomas conhecera Tereza, nenhuma outra mulher tinha o direito de deixar a marca, por efêmera que fosse, nessa zona de seu cérebro. Tereza ocupava como déspota sua memória poética e dela varrera todos os traços das outras mulheres. {…} O amor começa por uma metáfora. Ou melhor: o amor começa no momento em que uma mulher se inscreve com uma palavra em nossa memória poética.”
Milan Kundera in A Insustentável Leveza do Ser .
Dica do "brimo" do Rio de Janeiro - Luiz Edmundo Germano Alvarenga do Blog do Alvarenga
Foto: Internet
Se nao o melhor livro que já li, está entre os melhores. Esse é daqueles que cada vez que lê fica melhor.
ResponderExcluirTemos na biblioteca.
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