Compartilhar casos e causos,assuntos gerais,curiosidades,fotos,músicas, livros, viagens, receitas. Dar palpites e fazer comentários, alguns sérios, outros nem tanto, sobre tudo que leio, ouço e vejo. Só falar do bom,do bem,do belo e do lúdico, mostrar aos meus amigos,aos amigos dos meus amigos, o que me faz feliz e compõe o meu UNIVERSO.
quinta-feira, 30 de setembro de 2010
quarta-feira, 29 de setembro de 2010
Márcia Vinhas Fernandes - Colorista, Geométrica e Factral
TUCANO - BICO VERDE
terça-feira, 28 de setembro de 2010
segunda-feira, 27 de setembro de 2010
Os ipês-amarelos - Rubem Alves
Uma professora me contou esta coisa deliciosa. Um inspetor visitava uma escola. Numa sala ele viu, colados nas paredes, trabalhos dos alunos acerca de alguns dos meus livros infantis. Como que num desafio, ele perguntou à criançada: "E quem é Rubem Alves?". Um menininho respondeu: "O Rubem Alves é um homem que gosta de ipês-amarelos...". A resposta do menininho me deu grande felicidade. Ele sabia das coisas. As pessoas são aquilo que elas amam.
Mas o menininho não sabia que sou um homem de muitos amores... Amo os ipês, mas amo também caminhar sozinho. Muitas pessoas levam seus cães a passear. Eu levo meus olhos a passear. E como eles gostam! Encantam-se com tudo. Para eles o mundo é assombroso. Gosto também de banho de cachoeira (no verão...), da sensação do vento na cara, do barulho das folhas dos eucaliptos, do cheiro das magnólias, de música clássica, de canto gregoriano, do som metálico da viola, de poesia, de olhar as estrelas, de cachorro, das pinturas de Vermeer (o pintor do filme "Moça com Brinco de Pérola"), de Monet, de Dali, de Carl Larsson, do repicar de sinos, das catedrais góticas, de jardins, da comida mineira, de conversar à volta da lareira.
Diz Alberto Caeiro que o mundo é para ser visto, e não para pensarmos nele. Nos poemas bíblicos da criação está relatado que Deus, ao fim de cada dia de trabalho, sorria ao contemplar o mundo que estava criando: tudo era muito bonito. Os olhos são a porta pela qual a beleza entra na alma. Meus olhos se espantam com tudo que veem.
Sou místico. Ao contrário dos místicos religiosos que fecham os olhos para verem Deus, a Virgem e os anjos, eu abro bem os meus olhos para ver as frutas e legumes nas bancas das feiras. Cada fruta é um assombro, um milagre. Uma cebola é um milagre. Tanto assim que Neruda escreveu uma ode em seu louvor: "Rosa de água com escamas de cristal...".
Vejo e quero que os outros vejam comigo. Por isso escrevo. Faço fotografias com palavras. Diferentes dos filmes, que exigem tempo para serem vistos, as fotografias são instantâneas. Minhas crônicas são fotografias. Escrevo para fazer ver.
Uma das minhas alegrias são os e-mails que recebo de pessoas que me confessam haver aprendido o gozo da leitura lendo os textos que escrevo. Os adolescentes que parariam desanimados diante de um livro de 200 páginas sentem-se atraídos por um texto pequeno de apenas três páginas. O que escrevo são como aperitivos. Na literatura, frequentemente, o curto é muito maior que o comprido. Há poemas que contêm todo um universo.
Mas escrevo também com uma intenção gastronômica. Quero que meus textos sejam comidos pelos leitores. Mais do que isso: quero que eles sejam comidos de forma prazerosa. Um texto que dá prazer é degustado vagarosamente. São esses os textos que se transformam em carne e sangue, como acontece na eucaristia.
Sei que não me resta muito tempo. Já é crepúsculo. Não tenho medo da morte. O que sinto, na verdade, é tristeza. O mundo é muito bonito! Gostaria de ficar por aqui... Escrever é o meu jeito de ficar por aqui. Cada texto é uma semente. Depois que eu for, elas ficarão. Quem sabe se transformarão em árvores! Torço para que sejam ipês-amarelos...
Fotos: UNIVERSO - tiradas na Universidade Newton Paiva - Unidade Estoril - Bairro onde resido em Belo Horizonte
Texto enviado pela Luciane de Curitiba.
Belo Horizonte - Minas Gerais - Brasil
Década de 40
Assista ao vídeo abaixo e conheça um pouco sobre a cidade de Belo Horizonte, capital do estado de Minas Gerais.
A cidade de Belo Horizonte possui uma população estimada de 2.500.000 habitantes.A Região Metropolitana de Belo Horizonte é a terceira maior região urbana do Brasil, com uma população de mais de 5 milhões de habitantes, segundo dados de 2008.
Pesquisas, foto e vídeo: Internet, Wikipédia e YouTube
Dica do Walder, cunhadim
terça-feira, 21 de setembro de 2010
Músicas românticas com as melhores orquestras - 2
Para a segunda postagem com o tema das Grandes orquestras selecionei: Franck Pourcel, Henry Mancini, Percy Faith, Frank Chacksfield e Billy Vaughn. Muitos bailes, Horas dançantes, Matines dançantes, festinhas pelos mais variados motivos. Quem viveu essa época e gostava de dançar, sabe o quanto essas orquestras e músicas foram marcantes.
Pesquisa, fotos e vídeos: Internet, Wikipédia e YouTube
segunda-feira, 20 de setembro de 2010
Músicas românticas com as melhores orquestras - 1
Para a primeira postagem sobre as grandes orquestras, selecionei as orquestras de Mantovani, Ray Conniff, James Last, Tabajara, Bert Kaempfert, Paul Mauriat, não necessariamente nessa ordem, as músicas selecionadas deixo para você ouvir e relembrar. São músicas que fizeram sucesso e são para sempre. Boa curtição.
Pesquisas e foto: Internet e YouTube
sábado, 18 de setembro de 2010
Jackie Gleason Orchestra - Música para ouvir e dançar
Herbert Walton Gleason Jr. (Jackie Gleason). Nasceu em 26 de fevereiro de 1916, Bushwick, Brooklyn, New York. Faleceu em 24 de junho de 1987, Lauderhill, Flórida, Usa, aos 71 anos. Foi ator, comediante, músico.
Jackie Gleason, foi um dos astros mais populares no início da TV americana. Interpretava tanto papeis dramáticos ou humorísticos. Sua melhor performance e que marcou sua carreira foi na série The Honeymooners, em que interpretava o personagem Ralph Kramden.
Jackie Gleason, atuou entre 1941 a 1986. Iniciou sua carreira como ator e teve uma segunda carreira como músico muito produtiva e com extremo bom gosto. Veja nos vídeos abaixo algumas das interpretações de Jackie Gleason com a sua orquestra.
I apologize - Billy Eckstine - Músicas para namorar e dançar
William Clarence Eckstine (Billy Eckstine), nasceu em Pittsburgh em 8 de julho de 1914 e faleceu em 8 de março de 1993, na mesma Pittsburgh. Cantor norte- americano de jazz e música pop.
Eckstine jogou futebol americano e retornou a música depois de sofrer uma grave lesão. Participou nos anos 30 de vários shows e a convite de Earl Hines, em 1939, uniu-se a banda Grande Terrace Orchestra, de Earl.
Eckstine a frente de sua Billy Eckstine Orchestra
Dissolveu a sua banda em 1947 e investiu mais na carreira e cantor, gravando inúmeros sucessos. Fez grande sucesso com os duetos com a diva Sarah Vaughan. Ficou popular na Inglaterra nos anos 50.
Eckstine com suas fãs.
Nos anos seguintes retorna as raízes do jazz, fazendo gravações ocasionais. Na década de 70 grava muito pouco. Sua última gravação, em 1986, foi o álbum "Billy Eckstine Sings with Benny Carter". Faleceu em 1983 de um ataque cardíaco.
If I told a lie, if I made you cry
When I said goodbye, I'm sorry
From the bottom of my heart, dear
I apologize
If I caused you pain, I know I'm to blame
I must have been insane, believe me
From the bottom of my heart, dear
I apologize
I realize I've been unfair to you
Please let me make, amends
Don't say that you forgot the love we knew
After all, we were more than friends
Give me back your glance, give me back romance
Give me one more chance, forgive me
From the bottom of my heart, dear
I apologize
If I made you blue, I've had heartaches too
Now I beg of you, forgive me
From the bottom of my heart, dear
I apologize
Veja no YouTube o vídeo com a interpretação de Billy Eckstine de Stardust, acesse: http://www.youtube.com/?utm_source=googletb
sexta-feira, 17 de setembro de 2010
Ay amor! - Bola de Nieve - Cantante Cubano
Mais conhecido como BOLA DE NIEVE , apelido que ganhou da cantora Rita Montaner (La Única), também cubana.
Bola de Nieve, além de grande cantor, comppositor e pianista, era um grande ator. As músicas que cantava tinham a sua marca, uma interpretação em que envolvia sua alma e seu largo sorriso. Deixou gravações inesquecíveis, Vete de Mi, Ay amor!, No Puedo ser Feliz, La Flor de la Canela, Babalu, Drume, Negrita e tantas outras.
Nos anos 30, sua carreira deslanchou no exterior, pois era discriminado pela sua cor em seu próprio país. Apoiou a revolução de Fidel e fez inúmeras viagens como representante do governo cubano. Fez vários shows de sucesso na Europa, China e na antiga União Soviética.
Faleceu durante uma excursão ao México em 1971. Manteve uma carreira de alto nível até o final de sua vida.
Bola de Nieve e o Presidente Mao Tse-tung - Foto: Lu Jou-min
Ay, amor, de Ignacio Villa o Bola de Nieve
llevarte mi ilusión.
Amor, yo sé que puedes también
llevarte mi alma.
Pero, ay amor,
si te llevas mi alma,
llévate de mí
también el dolor,
lleva en tí todo mi desconsuelo
y también mi canción de sufrir.
Ay amor, si me dejas la vida,
déjame también
el alma sentir;
si sólo queda en mi dolor y vida,
ay amor, no me dejes vivir.
Déjame recordar
y te hará olvidar este amor
hecho de sangre y dolor
Pobre amor
que nos vio a los dos llorar
y nos hizo tambien soñar y vivir
¿cómo dejó de existir?
Hoy que se ha perdido
déjame recordar
el fuerte latido del adiós del corazón
que se va sin saber a dónde irá
y yo sé que no volverá este amor,
pobre amor
Pobre amor
que nos vio a los dos llorar
y nos hizo tambien soñar y vivir
¿cómo dejó de existir?
Hoy que se ha perdido
déjame recordar
el fuerte latido del adiós del corazón
que se va sin saber a dónde irá
pero sé que que no volverá este amor,
pobreamor
Y así les digo buenas noches,
buenas tardes o buenos días
y con mucho gusto estuve con ustedes, hoy,
y quien sabe, en otra fecha vuelva a estar
y con el mismo gusto
Bola de Nieve com o poeta cubano e grande amigo Nicolás Guillén. No enterro de Bola de Nieve em Cuba, Havana parou para homenagear um de seus mais importantes músicos. Guillén foi quem fez a oração fúnebre, como sua última homenagem ao amigo.
Pesquisa e fotos: Wikipédia - YouTube e Internet
Sorolla - O Pintor da Luz
Joaquín Sorolla y Bastida, nasceu em Valência dia 27 de fevereiro de 1863 e morreu em Cercedilla, no dia 10 de agosto de 1923. Iniciou sua carreira como um pintor tradicionalista e acadêmico. A partir de 1900 mudou seu estilo, pintando com pinceladas rápidas e carregadas de tinta, tornando-se um exímio pintor da luz. retratou praias e pessoas.
Lírica - Renata de Aragão Lopes
Renata é mais uma mineira que vira "Brima", explico, o Luiz Germano Alvarenga - Blog do Alvarenga,disse-me que mineiro quando conhece outro e conversa por cerca de 15 minutos, já vira "Brimo", então Renata se aconchegue ao blog e sinta-se em casa.
Renata é de Juiz de Fora e escreve lindas palavras em forma de poemas. Objetiva, simples, apaixonada pelo que faz, sente-se isso nas suas linhas e entrelinhas. Comprove, no poema abaixo.
corpo,
intenção,
movimento.
Amor é bem mais complexo:
alma,
atenção,
alimento.
Fato a que não se atravessa:
sexo sem amor é ato,
amor com sexo é peça.
Imagem: Romeu e Julieta.
Recomendo que visitem e acompanhem um dos blogs da Renata de Aragão Lopes, e ficamos assim combinados: http://docedelira.blogspot.com/#ixzz0znENsvKk
22º HQ Troféu Mix - Guga Schultze tá indicado
Troféu HQMIX
A entrega dos troféus será realizada no próximo dia 06 de outubro (20h) no teatro do SESC Pompéia com apresentação de Serginho Groisman e a banda do Altas Horas.
Veja a lista dos pré-indicados ao Troféu HQMIX deste ano. A partir de agora a comissão fará uma re-leitura criteriosa de todos os comentários feitos durante este breve período antes de apresentar a cédula oficial. Agradecemos mais uma vez a participação de todos neste novo canal de comunicação.
Os indicados para votação são:
Desenhista Estrangeiro
(1)Alex Robinson (Fracasso de Público)
(2)Chris Ware (Jimmy Corrigan)
(3)Clément Oubrerie (Aya)
(4)Craig Thompson (Retalhos)
(5)Guy Delisle (Crônicas Birmanesas, Shenzhen)
(6)Hayao Miazaki (Nausicaä)
(7)Robert Crumb (Genesis)
Desenhista Revelação
(1)Beto Nicácio (Balaiada - A Guerra do Maranhão)
(2)Caio Majado (Orixás)
(3)Guga Schultze (Graffitti 76% Quadrinhos, Saída 3)
(4)Gustavo Duarte (Có!)
(5)Mario Cau (Café Espacial, Nanquim Descartável, Pieces, Quadrinhópole)
(6)Marlon Tenório (Ombros de Gigantes)
(7)Danilo Beyruth (Necronauta)
Roteirista Estrangeiro
(1)Alejandro Jodorowsky (A Casta dos Metabarões)
(2)Alex Robinson (Fracasso de Público)
(3)Chirs Ware (Jimmy Corrigan)
(4)Guy Delisle (Crônicas Birmanesas e Shenzen)
(5)Hayao Miyazaki (Nausicaä)
(6)Hiromu Arakawa (FullMetal Alchemist)
(7)Rich Koslowski (Três Dedos: Um Escâdalo Animado)
Edição Única (One-shot) Independente
(1)Ato 5 - André Diniz (roteiro) e José Aguiar (arte)
(2)Có! - Gustavo Duarte
(3)Histórias de Tio Alípio e Kauê - O Beabá do Berimbau - Marcio Folha
(4)HQ Interlúdio (Banda Cearense sobre o Fim) - Zé Wellington (roteiro) Demétrio Braga, André Pinheiro e Sílvio Romero (arte) e Camila Náglia (arte-final)
(5)Saída 3 - Guga Schultze
(6)Uiara e os Filhos de Eco - André Vazzios, Jussara Nunes (roteiro) Monique Novaes e Everton Teles Valério (arte)
(7)A comadre do Zé - Luciano Irrthum
Publicação de Clássico
(1)Bidu 50 Anos - Maurício de Souza (Panini)
(2)Calvin e Haroldo - A Hora da Vingança - Bill Watterson (Conrad)
(3)No Rastro de Masamune - Luiz Saidenberg (Marca de Fantasia)
(4)Peanuts Completo: 1950 a 1952 - Charles M. Schulz (L&PM)
(5)Samurai - Júlio Shimamoto (EM Editora)
(6)Watchmen - Edição Definitiva - Alan Moore, Dave Gibbons e John Higgins (Panini)
(7)Verão Índio - Hugo Pratt e Milo Manara (Conrad)
Edição Especial Estrangeira
(1)Crônicas Birmanesas - Guy Delisle (Zarabatana)
(2)Fracasso de Público - Heróis mascarados e amigos encrencados - Alex Robinson (Gal Editora)
(3)Gênesis - Robert Crumb (Conrad)
(4)Jimmy Corrigan - O Garoto mais Esperto do Mundo - Chris Ware (Quadrinhos na Cia.)
(5)Retalhos - Craig Thompson (Quadrinhos na Cia.)
(6)The Umbrella Academy - Suite do Apocalipse - Gerard Way e Gabriel Bá (Devir)
(7)Três Dedos: Um Escândalo Animado - Rich Koslowski (Gal Editora)
Presidentes:
Sonia B. Luyten
Marcelo Alencar
Membros da Comissão:
Andrea de Araújo
Benê
Cris Merlo
Daniela Baptista
GUAL
JAL
Nobu Chinen
Sam Hart
Silvio Alexandre
Tiago Souza
Waldomiro Vergueiro
Will
sexta-feira, 3 de setembro de 2010
Suporte em tecnologia
Se você tá com virus, ou melhor o seu computador, arrumou encrenca no seu computador, é que nem eu, semianalfabeto digital ou precisa de um profissional competente para assessorar e configurar equipamentos e instalar programas, ligue para o Felipe Castro ou simplesmente Felipe, que ele vai até a sua casa ou escritório e resolve tudo rapidinho. Com ele é Tchin-Tchan e Tchun!!!!
Fragmentos de Márcia
MÁRCIA: É difícil saber qual poema gosto mais, sou suspeita... posso dizer que
este abaixo muito me toca...
um beijo, e um abraço apertado!
Márcia
Fragmentos
“Do tempo sou o vão das horas espaças entre um ponteiro e outro
Da margem do rio que leva em pedras
Rochas pequenas apavoradas d’onde hão de ir...
Da gaivota que sobrevoa oceanos
Sou asa quebrantada pairando no ar
Das flores que borboletas silenciosas teimam beijar...
Sou o pólen que flutua cintilante na aurora das manhãs
Rosa caída, esquecida no espaço laço de algum divã...
Sou deserto, perto longe dos incertos devaneios
Da boemia solta pelos dias das noites do teu coração
Sou imensidão...
Sou verdades das mentiras flechas do arqueador
Das palavras sou a vírgula exata que você amou...
Das montanhas sou a curva íngreme dos teus beijos
E invejosas as estrelas miram meus desejos...
Também fui mar
Arpoador...
Fui areia melindrosa e cheia de receios
Fértil terra, lua mansa sem rodeios
Hoje sou grão, pó de sentimentos
Simples cidadão
Perdido, nas ruas do vento...”
Livraria Cultura Online
Essa menina... essa mulher!
tenho tantos anos
que você nem acredita.
Por dentro, doze ou menos,
e me acho mais bonita.
Por fora, óculos, algumas rugas,
gordurinhas, prata nos tintos cabelos.
Por dentro sou dourada,
alma imaculada, corpo de modelo.
Por fora, em aluviões,
batem paixões contra o peito.
Paixões por versos, pinturas,
filosofia e amigos sem despeito.
Por dentro, sei me cuidar,
vivo a brincar, meio sem jeito.
Não me derrota a tristeza,
não me oprime a saudade,
não me demoro padecente.
E é por viver contente que
concluo sem demora:
É a menina que vive por dentro
que alegra a mulher de fora