Foto: Walcira - Local: Biribiri (Diamantina) - Minas Gerais
Pois é isso que a poesia faz: ela nos convida a andar pelos caminhos
da nossa própria verdade, os caminhos onde mora o essencial. Se as
pessoas soubessem ler poesia é certo que os terapeutas teriam menos
trabalho e talvez suas terapias se transformassem em concertos de
poesia!
Pois aconteceu que, numa dessas reuniões, quando líamos trechos da
Agenda 2001 - Carpe Diem, encontramos, no dia 2 de fevereiro, essa
afirmação de Gandhi: "Eu nunca acreditei que a sobrevivência fosse um
valor último. A vida, para ser bela, deve estar cercada de vontade, de
bondade e de liberdade. Essas são coisas pelas quais vale a pena
morrer." Essas palavras provocaram um silêncio meditativo, até que um
dos membros do grupo, que se chama "Canoeiros", sugeriu que fizéssemos
um exercício espiritual. Um joguinho de "faz-de-conta". Vamos fazer de
conta de sabemos que temos apenas um ano mais de vida. Como é que
viveremos, sabendo que o tempo é curto, "tempus fugit"?
A consciência da morte nos dá uma maravilhosa lucidez. D. Juan, o
bruxo do livro "Viagem a Ixtlan", advertia o seu discípulo: "Essa bem
pode ser a sua última batalha sobre a terra". Sim, bem pode ser.
Somente os tolos pensam de outra forma. E se ela pode ser a última
batalha, ela deve ser uma batalha que valha a pena. E, com isso, nos
libertamos de uma infinidade de coisas tolas e mesquinha que
permitimos se aninhem em nossos pensamentos e coração. Resta então a
pergunta: "O que é o essencial?" Um conhecido meu, místico e teólogo
da Igreja Ortodoxa Russa (seu livro - maravilhoso - "Para a vida do
mundo", está sendo traduzido e em breve será publicado pela Paulus),
ao saber que tinha um câncer no cérebro e que lhe restavam não mais
que seis meses de vida, chegou à sua esposa e lhe disse: "Inicia-se
aqui a liturgia final". E, com isso, começou uma vida nova. As
etiquetas sociais não mais faziam sentido. Passou a receber somente as
pessoas que desejava receber, os amigos, com quem podia compartilhar
seus sentimentos. Eliot se refere a um tempo em que ficamos livres da
compulsão prática - fazer, fazer, fazer. Não havia mais nada a fazer.
Era hora de se entregar inteiramente ao deleite da vida: ver os
cenários que ele amava, ouvir as músicas que lhe davam prazer, ler os
textos antigos que o haviam alimentado.
O fato é que, sem que o saibamos, todos nós estamos enfermos de morte
e é preciso viver a vida com sabedoria para que ela, a vida, não seja
estragada pela loucura que nos cerca.
Lembrei-me das palavras de Walt Whitman: "Quem anda duzentos metros
sem vontade/ anda seguindo o próprio funeral/ vestindo a própria
mortalha..." Pensei então nas minhas longas caminhadas pelo meu
próprio funeral, fazendo aquilo que não desejo fazer, fazendo porque
outros desejam que eu faça. "Sou o intervalo entre o meu desejo e
aquilo que os desejos dos outros fizeram de mim" - Álvaro de Campos.
Sou esse intervalo, esse vazio - de um lado o meu desejo (onde foi que
o perdi?); do outro lado o desejo dos outros que esperam coisas de
mim. Não, não são os inimigos que me impõem o intervalo. Inimigos -
não lhes dou a menor importância. Os desejos que me pegam são os
desejos das pessoas que amo - anzóis na carne. Como tenho raiva do
Antoine de Saint Exupéri - "tornamo-nos eternamente responsáveis por
aqueles que cativamos..." Mas isso não é terrível? Ser reponsável por
tanta gente? Cristo, por amar demais, terminou na cruz. Embora não
saibamos, o amor também mata.
Então, abandonar o amor? Não. Mas é preciso escolher. Porque o tempo
foge. Não há tempo para tudo. Não poderei escutar todas as músicas que
desejo, não poderei ler todos os livros que desejo, não poderei
abraçar todas as pessoas que desejo. É necessário aprender a arte de
"abrir mão" - a fim de nos dedicarmos àquilo que é essencial.
Aí eu comecei a pensar nas coisas que amo e que abandonei - vejam só:
nesse preciso momento me dei conta de que, por causa dessa crônica não
liguei a fonte que faz um barulhinho de água e nem pus nenhuma música
no meu tocador de CDs, a pressa era demais, a obrigação era mais
forte. Tudo bem agora, a fonte faz o seu barulhinho e o Arthur Moreira
Lima toca minha sonata favorita de Mozart, em lá maior KV 331 - coisas
que amo e abandonei. Eu, mau leitor de poesia! Poesia lida e não
vivida! Não levei a sério o dito pelo Fernando Pessoa: "Ai, que prazer
não cumprir um dever. Ter um livro para ler e não o fazer! Grande é a
poesia, a bondade e as danças... Mas o melhor do mundo são as
crianças..."
Sempre fui louco por jardins. Uns acham que eu não acredito em Deus.
Como não acreditar em Deus se há jardins? Um jardim é a face visível
de Deus. E essa face me basta. Não tenho necessidade de ir olhar atrás
das estrelas... Escrevi inúmeros textos sobre jardins. Num jardim
estou no paraíso. Mas, que foi que fiz com o meu jardim? Abandonei. A
caixa das abelhinhas apodreceu, caiu a tampa e eu não fiz nada.
Cresceu o mato eu eu não fiz nada. Da fonte tirei os peixes,
coitados... De lugar de prazer, onde se assentar em abençoada vadiação
contemplativa, meu jardim virou um lugar de passagem. Abandonei o meu
amigo, por causa do dever. Para o inferno com o dever! Vou mesmo é
cuidar do meu jardim. Por prazer meu. E pela alegria das minhas netas.
Vou reformar a fonte, vou fazer um balanço (que os paulistas insistem
em chamar de balança...), vou reformar o gramado, vou refazer a casa
das abelhinhas, vou fazer uma cobertura para as orquídeas. E mais, vou
fazer uma "casinha de bruxa", cheia de brinquedos, para as minhas
netas, a Mariana, a Camila, a Ana Carolina, a Rafaela e a Bruna...
Quero brincar com elas. Breve elas terão crescido e não mais terei
netas com quem brincar. "Mas o melhor do mundo são as crianças..."
Vou voltar a tocar piano - coisas fáceis: a "Fantasia", de Mozart, a
"Träumerai", de Schumann, o Improviso op. 90. n. 4 de Schubert, o
prelúdio da "Gota dágua", de Chopin, alguns adágios de sonatas de
Beethoven.
Quero ouvir música: aquelas que fazem parte da minha alma. Pois a
alma, no seu lugar mais fundo, está cheia de música. E, sem precisar
me desculpar pelo meu gosto, digo que amo música erudita. Música
erudita é aquela que nos faz comungar com a eternidade. As outras, são
bonitas e gostosas - mas são coisa do tempo.
Quero reler livros que já li. Vou relê-los porque é sempre uma alegria
caminhar por caminhos conhecidos e esquecidos. É como se fosse pela
primeira vez.
Não quero novidades. Não vou comprar apartamentos ou terrenos. Não
quero viajar por lugares que desconheço. Eliot: "E ao final de nossas
longas explorações chegaremos finalmente ao lugar de onde partimos e o
conheceremos então pela primeira vez..." É isso. Voltar às minhas
origens, às coisas de Minas que tanto amo, a cozinha, os jardins de
trevo, malva, romãs e manacás, as montanhas, os riachinhos, as
caminhadas...
Há coisas que só poderei gozar em solidão. Ninguém é obrigado a gostar
das músicas que amo. Entrando no seu mundo, gozarei de abençoada
solidão. Lugar bom para se ouvir música assim é guiando o carro,
sozinho, sem precisar conversar.
Mas quero meus amigos. Não do jeito do Roberto Carlos que queria ter
um milhão de amigos. Não é possível ter um milhão de amigos. Quero
meus poucos amigos. Amigos: pessoas em cuja presença não é preciso
falar...
Estou tentando, estou começando. Espero que consiga...
Enviado pela Walcira, minha linda mulher
Faz cinco anos que um grupo de amigos se reúne comigo para ler poesia.
Para que ler poesia? Para a gente ficar mais tranquilo e mais bonito.
Mas não me entendam mal. Já observaram os urubus - como eles voam em
meio à ventania? Eles nem batem as asas. Apenas deixam-se levar,
flutuam. Esse jeito de ser chama-se sabedoria. A poesia nos torna mais
sábios, retirando-nos do torvelinho agitado com que a confusão da vida
nos perturba. Drummond, escrevendo sobre a Cecília Meireles, disse:
"Não me parecia criatura inquestionavelmente real; por mais que
aferisse os traços de sua presença entre nós, marcada por gestos de
cortesia e sociabilidade, restava-me a impressão de que ela não estava
onde nós a víamos. Por onde erraria a verdadeira Cecília, que,
respondendo à indagação de um curioso, admitiu ser seu principal
defeito 'uma certa ausência do mundo'? Do mundo como teatro, em que
cada espectador se sente impelido a tomar parte frenética no
espetáculo, sim; mas não, porém, do mundo das essências, em que a vida
é mais intensa porque se desenvolve em um estado puro, sem atritos,
liberta das contradições da existência".
Para que ler poesia? Para a gente ficar mais tranquilo e mais bonito.
Mas não me entendam mal. Já observaram os urubus - como eles voam em
meio à ventania? Eles nem batem as asas. Apenas deixam-se levar,
flutuam. Esse jeito de ser chama-se sabedoria. A poesia nos torna mais
sábios, retirando-nos do torvelinho agitado com que a confusão da vida
nos perturba. Drummond, escrevendo sobre a Cecília Meireles, disse:
"Não me parecia criatura inquestionavelmente real; por mais que
aferisse os traços de sua presença entre nós, marcada por gestos de
cortesia e sociabilidade, restava-me a impressão de que ela não estava
onde nós a víamos. Por onde erraria a verdadeira Cecília, que,
respondendo à indagação de um curioso, admitiu ser seu principal
defeito 'uma certa ausência do mundo'? Do mundo como teatro, em que
cada espectador se sente impelido a tomar parte frenética no
espetáculo, sim; mas não, porém, do mundo das essências, em que a vida
é mais intensa porque se desenvolve em um estado puro, sem atritos,
liberta das contradições da existência".
Pois é isso que a poesia faz: ela nos convida a andar pelos caminhos
da nossa própria verdade, os caminhos onde mora o essencial. Se as
pessoas soubessem ler poesia é certo que os terapeutas teriam menos
trabalho e talvez suas terapias se transformassem em concertos de
poesia!
Pois aconteceu que, numa dessas reuniões, quando líamos trechos da
Agenda 2001 - Carpe Diem, encontramos, no dia 2 de fevereiro, essa
afirmação de Gandhi: "Eu nunca acreditei que a sobrevivência fosse um
valor último. A vida, para ser bela, deve estar cercada de vontade, de
bondade e de liberdade. Essas são coisas pelas quais vale a pena
morrer." Essas palavras provocaram um silêncio meditativo, até que um
dos membros do grupo, que se chama "Canoeiros", sugeriu que fizéssemos
um exercício espiritual. Um joguinho de "faz-de-conta". Vamos fazer de
conta de sabemos que temos apenas um ano mais de vida. Como é que
viveremos, sabendo que o tempo é curto, "tempus fugit"?
A consciência da morte nos dá uma maravilhosa lucidez. D. Juan, o
bruxo do livro "Viagem a Ixtlan", advertia o seu discípulo: "Essa bem
pode ser a sua última batalha sobre a terra". Sim, bem pode ser.
Somente os tolos pensam de outra forma. E se ela pode ser a última
batalha, ela deve ser uma batalha que valha a pena. E, com isso, nos
libertamos de uma infinidade de coisas tolas e mesquinha que
permitimos se aninhem em nossos pensamentos e coração. Resta então a
pergunta: "O que é o essencial?" Um conhecido meu, místico e teólogo
da Igreja Ortodoxa Russa (seu livro - maravilhoso - "Para a vida do
mundo", está sendo traduzido e em breve será publicado pela Paulus),
ao saber que tinha um câncer no cérebro e que lhe restavam não mais
que seis meses de vida, chegou à sua esposa e lhe disse: "Inicia-se
aqui a liturgia final". E, com isso, começou uma vida nova. As
etiquetas sociais não mais faziam sentido. Passou a receber somente as
pessoas que desejava receber, os amigos, com quem podia compartilhar
seus sentimentos. Eliot se refere a um tempo em que ficamos livres da
compulsão prática - fazer, fazer, fazer. Não havia mais nada a fazer.
Era hora de se entregar inteiramente ao deleite da vida: ver os
cenários que ele amava, ouvir as músicas que lhe davam prazer, ler os
textos antigos que o haviam alimentado.
O fato é que, sem que o saibamos, todos nós estamos enfermos de morte
e é preciso viver a vida com sabedoria para que ela, a vida, não seja
estragada pela loucura que nos cerca.
Lembrei-me das palavras de Walt Whitman: "Quem anda duzentos metros
sem vontade/ anda seguindo o próprio funeral/ vestindo a própria
mortalha..." Pensei então nas minhas longas caminhadas pelo meu
próprio funeral, fazendo aquilo que não desejo fazer, fazendo porque
outros desejam que eu faça. "Sou o intervalo entre o meu desejo e
aquilo que os desejos dos outros fizeram de mim" - Álvaro de Campos.
Sou esse intervalo, esse vazio - de um lado o meu desejo (onde foi que
o perdi?); do outro lado o desejo dos outros que esperam coisas de
mim. Não, não são os inimigos que me impõem o intervalo. Inimigos -
não lhes dou a menor importância. Os desejos que me pegam são os
desejos das pessoas que amo - anzóis na carne. Como tenho raiva do
Antoine de Saint Exupéri - "tornamo-nos eternamente responsáveis por
aqueles que cativamos..." Mas isso não é terrível? Ser reponsável por
tanta gente? Cristo, por amar demais, terminou na cruz. Embora não
saibamos, o amor também mata.
Então, abandonar o amor? Não. Mas é preciso escolher. Porque o tempo
foge. Não há tempo para tudo. Não poderei escutar todas as músicas que
desejo, não poderei ler todos os livros que desejo, não poderei
abraçar todas as pessoas que desejo. É necessário aprender a arte de
"abrir mão" - a fim de nos dedicarmos àquilo que é essencial.
Aí eu comecei a pensar nas coisas que amo e que abandonei - vejam só:
nesse preciso momento me dei conta de que, por causa dessa crônica não
liguei a fonte que faz um barulhinho de água e nem pus nenhuma música
no meu tocador de CDs, a pressa era demais, a obrigação era mais
forte. Tudo bem agora, a fonte faz o seu barulhinho e o Arthur Moreira
Lima toca minha sonata favorita de Mozart, em lá maior KV 331 - coisas
que amo e abandonei. Eu, mau leitor de poesia! Poesia lida e não
vivida! Não levei a sério o dito pelo Fernando Pessoa: "Ai, que prazer
não cumprir um dever. Ter um livro para ler e não o fazer! Grande é a
poesia, a bondade e as danças... Mas o melhor do mundo são as
crianças..."
Sempre fui louco por jardins. Uns acham que eu não acredito em Deus.
Como não acreditar em Deus se há jardins? Um jardim é a face visível
de Deus. E essa face me basta. Não tenho necessidade de ir olhar atrás
das estrelas... Escrevi inúmeros textos sobre jardins. Num jardim
estou no paraíso. Mas, que foi que fiz com o meu jardim? Abandonei. A
caixa das abelhinhas apodreceu, caiu a tampa e eu não fiz nada.
Cresceu o mato eu eu não fiz nada. Da fonte tirei os peixes,
coitados... De lugar de prazer, onde se assentar em abençoada vadiação
contemplativa, meu jardim virou um lugar de passagem. Abandonei o meu
amigo, por causa do dever. Para o inferno com o dever! Vou mesmo é
cuidar do meu jardim. Por prazer meu. E pela alegria das minhas netas.
Vou reformar a fonte, vou fazer um balanço (que os paulistas insistem
em chamar de balança...), vou reformar o gramado, vou refazer a casa
das abelhinhas, vou fazer uma cobertura para as orquídeas. E mais, vou
fazer uma "casinha de bruxa", cheia de brinquedos, para as minhas
netas, a Mariana, a Camila, a Ana Carolina, a Rafaela e a Bruna...
Quero brincar com elas. Breve elas terão crescido e não mais terei
netas com quem brincar. "Mas o melhor do mundo são as crianças..."
Vou voltar a tocar piano - coisas fáceis: a "Fantasia", de Mozart, a
"Träumerai", de Schumann, o Improviso op. 90. n. 4 de Schubert, o
prelúdio da "Gota dágua", de Chopin, alguns adágios de sonatas de
Beethoven.
Quero ouvir música: aquelas que fazem parte da minha alma. Pois a
alma, no seu lugar mais fundo, está cheia de música. E, sem precisar
me desculpar pelo meu gosto, digo que amo música erudita. Música
erudita é aquela que nos faz comungar com a eternidade. As outras, são
bonitas e gostosas - mas são coisa do tempo.
Quero reler livros que já li. Vou relê-los porque é sempre uma alegria
caminhar por caminhos conhecidos e esquecidos. É como se fosse pela
primeira vez.
Não quero novidades. Não vou comprar apartamentos ou terrenos. Não
quero viajar por lugares que desconheço. Eliot: "E ao final de nossas
longas explorações chegaremos finalmente ao lugar de onde partimos e o
conheceremos então pela primeira vez..." É isso. Voltar às minhas
origens, às coisas de Minas que tanto amo, a cozinha, os jardins de
trevo, malva, romãs e manacás, as montanhas, os riachinhos, as
caminhadas...
Há coisas que só poderei gozar em solidão. Ninguém é obrigado a gostar
das músicas que amo. Entrando no seu mundo, gozarei de abençoada
solidão. Lugar bom para se ouvir música assim é guiando o carro,
sozinho, sem precisar conversar.
Mas quero meus amigos. Não do jeito do Roberto Carlos que queria ter
um milhão de amigos. Não é possível ter um milhão de amigos. Quero
meus poucos amigos. Amigos: pessoas em cuja presença não é preciso
falar...
Estou tentando, estou começando. Espero que consiga...
Enviado pela Walcira, minha linda mulher
Este Rubem Alves!!! Tão m(a)-i-neiro...
ResponderExcluirÉ preciso apagar a luz e lá atrás da casa raspar no fundo da caneca de ágata verde o açúcar cristal com o restinho de leite!
Viver é preciso.
Ah! Biribiri é um lugar encantador.
ResponderExcluirMinas é um lugar.
Mas antes de raspar o restinho de leite, deie que ele fique mais tempo no fogo para ficar mais queimadinho.
ResponderExcluirBiribiri é encantador e mágico.
Isso é conversa de mineiro e que só mineiro entende, por que só mineiro sente o que é ser mineiro.
Minas é mais do Gerais, Minas são tantas a se descobrir.