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A vez primeira que eu fitei Tereza, Como as plantas que arrasta a correnteza, A valsa nos levou nos giros seus… E amamos juntos… E depois na sala “Adeus” eu disse-lhe a tremer co’a fala… E ela, corando, murmurou-me: “adeus.” Uma noite… entreabriu-se um reposteiro… E da alcova saía um cavaleiro Inda beijando uma mulher sem véus… Era eu… Era a pálida Teresa! “Adeus” lhe disse conservando-a presa… E ela entre beijos murmurou-me “adeus!” Passaram tempos… séc’los de delírio Prazeres divinais… gozos do Empíreo… … Mas um dia volvi aos lares meus. Partindo eu disse — “Voltarei!… descansa!…” Ela, chorando mais que uma criança, Ela em soluços murmurou-me: “adeus!” Quando voltei… era o palácio em festa!… E a voz d’Ela e de um homem lá na orquestra Preenchiam de amor o azul dos céus. Entrei!… Ela me olhou branca… surpresa! Foi a última vez que eu vi Teresa!… E ela arquejando murmurou-me: “adeus!” |
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[Castro Alves] |
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