quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

Oda a las cosas - Pablo Neruda

Foto: UNIVERSO - Lago de Braies - Dolomitas - Itália

Amo todas las cosas,

no porque sean

ardientes
o fragantes, sino porque

no sé,

porque

este océano es el tuyo,

es el mío:

los botones,

las ruedas,

los pequeños

tesoros

olvidados,

los abanicos em

cuyos plumajes

desvaneció el amor

sus azahares,

las copas, los cuchillos,

las tijeras,

todo tiene

en el mango, en el contorno,

la huella

de unos dedos,

de uma remota mano.

(Pablo Neruda)

De: “Oda a las cosas”

En: Navegaciones y regresos

Pablo Neruda - Nobel de Literatura (1971)

Foi um dos mais importantes poetas da língua castelhana do século XX, e cônsul do Chile na Espanha (1934 — 1938) e no México.

Neruda nasceu em Parral em 12 de julho de 1904 e morreu m 23 de setembro de 1973 na cidade de Santiago do Chile.

Pablo Neruda nasceu como Ricardo Eliezer Neftalí Reyes Basoalto. Era filho de José del Carmen Reyes Morales, um operário ferroviário, e de Rosa Basoalto Opazo, professora primária, morta quando Neruda tinha apenas um mês de vida. Ainda adolescente adotou o pseudônimo de Pablo Neruda (inspirado no escritor checo Jan Neruda), que utilizaria durante toda a vida, tornando-se seu nome legal, após ação de modificação do nome civil.

Poema digitado por Leda Lucas, a partir do livro Pablo Neruda: Isla Negra.
Foto e pesquisa sobre Pablo Neruda: Wikipédia e Internet

2 comentários:

  1. Gracias por tu espacio que hoy descubro, y por este poema de Neruda.


    Saludos...

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  2. Gracias a usted por conocer a mi blog. A invito a volver siempre. Saludos. Universo

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