É alma de poeta
Que vaga até cemitério...
Vê luz onde só tem treva
Intriga, desperta mistério...
Bebe a cicuta da vida
Morre
Também ressuscita,
Golpeia, sorri, espreguiça...
Anda sem eira nem beira
Questiona, interroga, palpita
Responde, escreve, incendeia
Enrola, demora, explica...
Alma de poeta é assim,
É raio que assusta a gente
Faz cara de poucos amigos
Sutil, se faz inocente...
Tem gente que acredita em crendice
Que poeta é ser de outro mundo
Que em noite de lua cheia
Vagueia nas ruas do mundo...
Mió num averiguar...
Fazer poesia é complexo
Deixa o poeta falar...
Riscar de alegria o universo!
Do livro A Pele Que Habito - da "brima" Márcia C. Lio Magalhães
Achei esse blog numa busca de internet, excelentes textos!
ResponderExcluirEncontrar poesia da poeta mineira Márcia Magalhães por aqui, é sem dúvida uma maravilha á parte!!
Tenho o Livro A PELE QUE HABITO e recomendo!!
Abraços,
Pedro Saulo
Pedro Saulo, boa tarde!!!
ExcluirConcordo sobre a poesia de Márcia. Tenho os dois livros dela: Poetar é Preciso e A Pele que Habito.
Volte mais ao blog e obrigado pela sua visita e participação
Grande abraço do Universo