terça-feira, 26 de agosto de 2014

Alma de Poeta - Márcia Christina Lio Magalhães




É alma de poeta
Que vaga até cemitério...
Vê luz onde só tem treva
Intriga, desperta mistério...

Bebe a cicuta da vida
Morre
Também ressuscita,
Golpeia, sorri, espreguiça...

Anda sem eira nem beira
Questiona, interroga, palpita
Responde, escreve, incendeia
Enrola, demora, explica...

Alma de poeta é assim,
É raio que assusta a gente
Faz cara de poucos amigos
Sutil, se faz inocente...

Tem gente que acredita em crendice
Que poeta é ser de outro mundo
Que em noite de lua cheia
Vagueia nas ruas do mundo...

Mió num averiguar...
Fazer poesia é complexo
Deixa o poeta falar...
Riscar de alegria o universo!

Do livro A Pele Que Habito - da "brima" Márcia C. Lio Magalhães

2 comentários:

  1. Achei esse blog numa busca de internet, excelentes textos!
    Encontrar poesia da poeta mineira Márcia Magalhães por aqui, é sem dúvida uma maravilha á parte!!

    Tenho o Livro A PELE QUE HABITO e recomendo!!

    Abraços,

    Pedro Saulo

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    Respostas
    1. Pedro Saulo, boa tarde!!!
      Concordo sobre a poesia de Márcia. Tenho os dois livros dela: Poetar é Preciso e A Pele que Habito.
      Volte mais ao blog e obrigado pela sua visita e participação
      Grande abraço do Universo

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