sexta-feira, 23 de outubro de 2009

Tributo a Claus Meyer

Jararaca Verde - Mata Atlântica - Brasil

Claus Meyer
Dusseldorf, Alemanha, 1944 — Rio de Janeiro, RJ, 1996

Biografia
Fotógrafo profissional desde 1967, abandonou o curso de economia para trabalhar no laboratório da agência Black Star em Nova Iorque, Estados Unidos. No final de 1969 veio para o Brasil e se estabeleceu no Rio de Janeiro, onde trabalhou para a revista Manchete (1969-1972). Fundou a agência Câmera Três em 1972, com Sebastão Salgado e Walter Firmo, da qual se desligou para montar a Tyba Agência Fotográfica, com Rogério Reis e Ricardo Azoury, em 1991. Destacou-se como fotógrafo da fauna e da flora brasileira. Foi premiado no Nikon Photo Contest International, Japão (1980/1981: 2º lugar e 1981/1982: Grande Prêmio) e no 14º Prêmio Abril de Jornalismo (categoria Retrato).

Mostras individuais

1989 – Beija flor, Banco Nacional de Desenvolvimento, Rio de Janeiro
1991 – Floresta Atlântica, Museu da Imagen e do Som, São Paulo
1991 – Naturaza, Jardim Botânico, Rio de Janeiro
1998 – Brasil: ecosistemas pelo fotógrafo Claus Meyer, Espaço Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social, Rio de Janeiro

Exposições coletivas

1986 – Mois de la Photo, Centre Georges Pompidou, Paris, França
1990 – Tucuruí, Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro
1992 - Golden Tamarin Lion, Nat. Wildlife Center, Washington, EUA
1992 – Clin d'oeil sur la photographie brésilienne, Centre Georges Pompidou, Paris, França
1992 – Brasilien: Entdeckung und Selbstentdeckung, Kunsthaus, Zurique, Suiça
1992 – Rio de Janeiro: retratos da cidade 1840/1992, Centro Cultural Banco do Brasil, Rio de Janeiro
1993 – Fotografia Brasileira Contemporânea: anos 70 a 80, 1º. Mês Internacional da Fotografia, Sesc Pompéia, São Paulo
1993 – Olhares. Visões da Itália por 5 fotógrafos brasileiros, Casa da Fotografia Fuji, São Paulo
1995 – Contatos e Confrontos: o índio e o branco, Museu da Imagem e do Som, São Paulo
1995 – Caatinga – Sertão, Sertanejos, Centro Cultural São Paulo
1997 – Verde Lente – Fotógrafos Brasileiros e a Natureza, Museu de Arte Moderna de São Paulo
1998 – Amazônicas, Instituto Itaú Cultural, São Paulo

Publicações

- Passos da Paixão: O Aleijadinho. Rio de Janeiro: Alumbramento, 1984
- Amazônia, Flora Fauna. Rio de Janeiro: Edições Alumbramento, 1994
- Fronteira: O Brasil Meridional. Rio de Janeiro: Edições Alumbramento, 1995/1996

Fotos

Cristo do Passo da Crucificação - Obra de Aleijadinho - Congonhas do Campo - Minas gerais - Brasil
Perereca - Amazônia - Brasil
Esporte - Hipismo
Vitória Régia - Jardim Botânico - Rio de Janeiro - Brasil
Vendedor Ambulante - Bahia - Brasil
Surfista na Praia de Ipanema com a pedra da Gávea e o Morro Dois Irmãos ao fundo - Rio de Janeiro - Brasil

Silhueta de pescador fluvial - Rio Branco - Roraima - Brasil

Sertanejos cavalgando na caatinga - Brasil

Pessoa andando na praia no Pôr-do-Sol - Rio de Janeiro - Brasil

Pássaros em galho seco de árvore - Cratera de Ngorongoro - Tânzania - África

Palmeiras Imperiais e Cristo redentor - Jardim Botânico - Rio de Janeiro - BrasilMorcêgo - Amazônia - Brasil
Lua Cheia e Cristo Redentor - Rio de Janeiro - Brasil

Inseto

Golfinho

Trabalhadores no garimpo de ouro - Serra Pelada - Pará - Brasil

Frutos do mar - Caranguejos

Filhote de pássaro recém nascido
Escultura de leão e o gato

Cuxiú Marrom - fêmea - correndo o risco de extinção - Amazônia - Brasil

Cristo Redentor - Rio de Janeiro - Brasil

Colheita de Ostras - China

Beija Flor Tesourão - Mata Atlântica - Brasil

Beija Flor e Ipê Amarelo - Mata Atlântica - Brasil
Baiana Girando - Carnaval - Rio de Janeiro - Brasil
Baianas - Carnaval - Rio de Janeiro - Brasil
Acarajé na fritura - Comida típica da Bahia - Brasil

Artigo 01 - Todas as pessoas nascem livres e iguais em dignidade e direitos. São dotadas de razão e consciência e devem agir em relação umas às outras com espírito de fraternidade. Foto: Claus Meyer/Tyba - 1993

Artigo 16 - Os homens e mulheres de maior idade, sem qualquer restrição de raça, nacionalidade ou religião, têm o direito de contrair matrimônio e fundar uma família. Foto: Claus Meyer/Tyba - MG

Fotos de Claus Meyer publicadas com autorização de Helena Meyer, viúva de Claus e minha amiga não muito distante - Rio de Janeiro - mas muito perto do coração. Helena foi colega e grande parceira de trabalho durante anos. Tenho por essa guerreira e sua família uma enorme admiração , carinho e amizade, mesmo à distância.
As fotos estão publicadas com a marca d'água da TYBA, a agência que Claus foi um dos criadores, em respeito aos direitos e ao trabalho profissional.

Agradeço a Helena, Christiana e Ingo Meyer a oportunidade de publicar em meu blog,um singelo e carinhoso tributo a Claus Meyer, grande PROFISSIONAL e ARTISTA. Agradeço também a liberação de uso de imagem.
Pesquisa - Currículo: Internet - Fotos: Agência TYBA

Para conhecer mais sobre a obra de Claus Meyer e outros grandes fotógrafos clique no link: www.tyba.com.br

6 comentários:

  1. Oi Universo, Muito obrigada pelo carinho ao Claus e a nós. Você é um realizador por excelência e fico feliz de de vê-lo , dedicando seus esforços e seus objetivos ao que ama - sua família, seus amigos, seus hobbies - seus amores. É você coerente com o que foi e o que sempre será. Sinto-me honrada de ser sua amiga. Beijos! Helena (e Christiana e Ingo)

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    1. Encontrei este sítio por acaso.
      Pura beleza: é isso que o trabalho do meu amigo Claus significa para mim.
      Nós, gringos, estávamos igualmente apaixonados pelo Brasil e tínhamos imediatamente escolhido este país como a nossa verdadeira pátria, nosso verdadeiro lar (Heimat).
      Sentíamo-nos como peixes na água, embebidos no calor humano deste país fantástico e da sua natureza extraordinária.
      Éramos irmãos como artistas: ele na fotografia, eu nas artes plásticas. Trocámos trabalhos um com o outro.
      Lamento não ter estado no Rio em setembro de 1996 para apoiar o meu amigo sensível quando ele provavelmente precisava de alguém que respeitasse. Como amigo da sua própria cultura, o simples facto de poder ouvir com simpatia e compreendê-lo poderia ter sido uma verdadeira ajuda.
      As circunstâncias da sua morte ainda não foram, obviamente, desvendadas até hoje. Recuso-me a acreditar que tenha partido voluntariamente.
      Ele amava a sua família acima de tudo e também a vida que lhe era permitida e que o preenchia.
      Ao longo dos anos, tenho-me lembrado muitas vezes dele, porque a sua maneira de compor os seus fotos com luz e, sobretudo, com fortes cores é, em parte, a minha maneira de me exprimir, que não é tão sensível como ele soube compreender com mestria.

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  2. Claus eternamente será referência de dedicação ao registro dos ecositemas brasileiros e de seu povo. A imortalidade se baseia no tempo em que as pessoas lembram de vc. Suas imagens tem essa qualidade: são eternas

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  3. Ronaldo, obrigado pela sua visita e comentário. Concordo com tudo o que você disse sobre esse grande homem e profissional competente, um artista na sua arte e alma. Um "gringo" que se apaixonou, registrou e lutou pelas belezas do nosso país, foi mais brasileiro do que muitos de nós. Gostava tanto do Brasil que aqui criou sua arte, familia e deixou frutos. Sua passagem entre nós foi de forma marcante. Claus amava esse país.
    Um grande abraço do Universo e volte sempre.

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  4. Que prazer em rever através dos olhos de um amigo o mundo, a natureza, a sociedade e sentir com ele a beleza e carinho que ele transmitiu nos mais diversos momentos de vida entre nós todos. Que saudades!
    Um grande abraço de uma aprendiz e admiradora,
    Christina

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  5. Christina, que bom ter recebido sua visita e seus comentários sobre o trabalho de Claus Meyer. Com certeza ele deixou muitas saudades e faz falta para todos os que o conheceram, e com ele conviveram e admiram o trabalho eternizado pelas suas imagens. Volte sempre e obrigado. Um forte abraço do Universo.

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