segunda-feira, 15 de setembro de 2014

Verdad desnuda ou a Verdade nua e crua

 Maja Vestida


Maja Desnuda

As pinturas acima são de Goya. 

Há uma história sobre essas pinturas.

Acredita-se que Goya pintou sua amante, a Duquesa de Alba, nua. O marido traído da Duquesa avisou que iria até o atêlier de Goya para matá-lo.

Durante a noite, Goya fez outro quadro com a Duquesa vestida e colocou sobre o primeiro quadro dela nua. O marido chegou, viu o quadro da sua mulher vestida e confiou na sua honestidade e na de Goya, e que tudo não passou de uma fofoca.

Surgiu desse entrevero, a fama de que Goya pintava muito rápido.


A verdade nua e crua

Los discípulos de un rabino, famoso por su erudición y finura, preguntaron le por qué acostumbraba esclarecer la verdad contando una historia.

Él respondió:
- Esto se los puedo explicar contando una parábola sobre la propia Parábola.

"Un día, la Verdad andaba visitando a los hombres, sin ropas y sin adornos, tan desnuda como su nombre. Y todos los que la veían le daban la espalda, de miedo o de vergüenza, y ninguno le daba la bienvenida.
Así, la Verdad recorría los confines de la Tierra, rechazada y despechada.
Una tarde, muy desconsolada y triste, la Verdad encontró a la Parábola, que paseaba alegremente, en un traje muy bello y colorido.
- Verdad..., por qué estás tan abatida? - preguntó la Parábola. 
- Porque soy tan vieja y fea que los hombres me evitan
- replicó la Verdad.
- Qué disparate – se rió la Parábola. 
- No es por eso que los hombres te evitan. Toma, vístete con una de mis ropas y verás lo que acontece. 
Entonces, la Verdad se puso uno de los lindos vestidos de la Parábola y, de repente, por todas partes donde pasaba, era bienvenida."

El rabino sonrió y concluyó:
- Pues la verdad es que a los hombres no les gusta encarar a la Verdad desnuda... Ellos la prefieren disfrazada.

Tradução

Discípulos de um rabino, famoso por sua erudição e finesse, perguntaram-lhe por que ele costumava para esclarecer a verdade, contando uma história.

Ele disse:

- Isto eu lhes posso explicar contando uma parábola sobre a própria parábola.

"Um dia, a verdade foi visitar os homens, sem roupas e sem adornos, tão nua como o seu nome. E todos os que a  viram deram-lhe as costas, de medo ou de vergonha, e nenhum deu-lhe boas-vindas.
Assim, a verdade foi as extremidades da terra, rejeitada e quebrada.
Uma tarde, muito desolada e triste, a verdade encontrou a parábola, que vagava alegremente, em um traje muito bonito e colorido.
-Verdade, porque você está tão infeliz? -perguntou a parábola. 
-Porque eu sou tão velha e feia que os homens me evitam - respondeu a verdade.
-Que tolice - riu a parábola. 
-Não é por isso que os homens te evitam. Toma, vista-se com uma das minhas roupas e vê o que acontece. 
Então, a verdade vestiu um dos vestidos bonitos da parábola e de repente em todos os lugares onde passou, era bem-vinda."

O Rabino sorriu e concluiu:

-Porque a verdade é que os homens não gostam de enfrentar a verdade nua e crua... Eles a preferem disfarçada.

Texto enviado pelo amigo Eric Cohen
Quadros de Goya : Internet

Ser poeta - Florbela Espanca

FLORBELA ESPANCA AOS 3 ANOS - FOTO: INTERNET


Ser poeta é ser mais alto, é ser maior
Do que os homens! Morder como quem beija!
É ser mendigo e dar como quem seja
Rei do Reino de Aquém e de Além Dor!

É ter de mil desejos o esplendor
E não saber sequer que se deseja!
É ter cá dentro um astro que flameja,
É ter garras e asas de condor!

É ter fome, é ter sede de Infinito!
Por elmo, as manhãs de oiro e de cetim...
É condensar o mundo num só grito!

E é amar-te, assim, perdidamente...
É seres alma, e sangue, e vida em mim
E dizê-lo cantando a toda a gente!