sexta-feira, 30 de julho de 2010

Solos de Tuba, sons de rara beleza.

Assisti em Belo Horizonte, alguns anos atrás, um concerto com um conjunto de metais de Chicago e no meio da apresentação de uma das músicas, os músicos foram saindo de fininho e deixaram somente o músico com a Tuba, aí aconteceu uma das mais lindas e surpreendentes apresentações, com um solo de Tuba, por mim, jamais imaginado. Tinha comigo o programa dessa apresentação, mas o perdi. Já tentei localizar o grupo, que só tinha feras, para tentar postar no blog. Hoje, resolvi postar alguns vídeos para que você aprecie esse pesado e ao mesmo tempo leve e fantástico instrumento. Boa audição!





Videos:Youtube

Blast!

Blast é um grupo com 68 instrumentistas tocando metais e percussões variados. O show com músicos, bailarinos, muita luz, cores e uma eletrizante coreografia, já proporcionou ao grupo vários prêmios, em 2001 o Tony Award - Melhor Evento Teatral Especial, outorgado pela primeira vez e o Emmy - Melhor Coreografia.

Veja a beleza dos espetáculos desse grupo, nos vídeos abaixo.




Dica do amigo Gilson Guimarães de Lagoa Santa - Saint Lagoon

Fragmentos inteiros de Clarice Lispector

Não tenho tempo para mais nada...
Ser feliz me consome muito

Sou como você me vê.
Posso ser leve como uma brisa ou forte como uma ventania: depende de quando e como você me vê passar.

Eu acreditava em anjos.
E, porque acreditava, eles existiam.
Perder-se também é caminho.

Já que se há de escrever, que, pelo menos, não se esmaguem - com palavras - as entrelinhas.

Até cortar os próprios defeitos pode ser perigoso.
Nunca se sabe qual é o defeito que sustenta nosso edifício inteiro.

Todos os dias, quando acordo, vou correndo tirar a poeira da palavra "amor".

Há a vida que é para ser intensamente vivida.
Há o amor, que tem que ser vivido até a última gota sem nenhum medo. Não mata.

Sempre conserve uma aspa à sua esquerda e outra à sua direita.

Que medo alegre o de te esperar!

Tenho medo de dizer quem sou: no momento em que tento falar, não exprimo o que sinto e o que sinto se transforma, exatamente no que eu digo.

Quando se ama, não é preciso entender o que se passa la fora, pois tudo passa a acontecer dentro de nós.

Estou sentindo uma clareza tão grande que me anula como pessoa atual e comum: é uma lucidez vazia, como explicar? assim como um cálculo matemático perfeito do qual, no entanto, não se precise. Estou por assim dizer vendo claramente o vazio. E nem entendo aquilo que entendo: pois estou infinitamente maior do que eu mesma, e não me alcanço. Além do quê: que faço dessa lucidez? Sei também que esta minha lucidez pode-se tornar o inferno humano — já me aconteceu antes. Pois sei que — em termos de nossa diária e permanente acomodação resignada à irrealidade — essa clareza de realidade é um risco. Apagai, pois, minha flama, Deus, porque ela não me serve para viver os dias. Ajudai-me a de novo consistir dos modos possíveis. Eu consisto, eu consisto, amém.

Ouve-me. Ouve o meu silêncio.

O que falo nunca é o que falo e, sim, outra coisa.
Capta a "outra coisa" porque eu mesma não posso.

Você pode, até, me empurrar de um penhasco...
E daí? Eu adoro voar!

Sou composta por urgências:
Minhas alegrias são intensas.
Minhas tristezas absolutas.
Me entupo de ausências,
Me esvazio de excessos.
Eu não caibo no estreito...
Eu só vivo nos extremos...


Clarice Lispector
Pesquisa e fotos: Internet

quinta-feira, 29 de julho de 2010

MPQ - Música Popular de Qualidade - Demônios da Garoa - Time Perna de Pau

Na década de 60 os fabulosos Demônios da Garoa gravaram uma deliciosa gozação sobre os times ruins de bola. Trata-se de "Time Perna de Pau" de Vicente Amar.
A música está atualíssima, principalmente quando diz, "Mas os curpado, são so nosso diretô, que não dão aos jogadô, assistência, morá e nem materiá..." . É só ver os noticiários, já de algum tempo, envolvendo jogadores, times e técnicos. É o Zé Povão torcendo e criticando os "cartolas cabeças de bagre" do seu time.

Time perna-de-pau

“Vai sair aí da frente rapaiz?! Cê num tá vendo que tá perturbando a passagem dos outros aí? Os outros também tem diiiiireeeeeeiiiiito, ? Chega aqui devagarinho. Molhe aí a pimenta! Vamo entrá agora?”
“Olha aí pititico…. Eu aqui só pra fazê uma fofocas. Num entra não!
“Como Nããão?!”
“Tá loco? Esses caras são muito grosso de bola!
“Hoje nóis ganha?”
“Num ganha.”
Gaaaaaanha!”
Já rasguei a carteira do clube, eu não entrá não. A gente chega aqui, pede uma entrada de numerada e os caboclo lá de dentro do buraquinho do guichê, chega de dá “tique” pra gente. Se quisé só no gaio. Ou no gaio ou lá no morrinho. E a gente gasta todo o salário da gente em fuguetório, fica rouco, rouco, rouco e esses caras num fazem nem gol…”

Assim nosso time de futebor vai mal.
Nosso jogadores são tudo, são tudos perna-de-pau.
Só contratemos quem não sabe nem chutá.
Parecemos muié de malandro, só sabemo é apanhá.
Mas os curpados são os nossos diretô
Que não dão ao jogadô
Assistência, morá nem materiá
Se nóis tirá em úrtimo lugá
A curpa é do “ténico” que não sabe orientá

Bola vai, bola vem
Nosso time entra bem
Não se sarva ninguém, da derrota
Será possíve?
Como é que pode, desse jeito eu morro!
Nóis grita, grita, grita e nossos jogadô
Não fazem nenhum gôlo

ô mediocridade!

“Aí meu cumpadi… desse jeito num dá não”

Composição: Vicente Amar


Pesquisa: Internet, YouTube - Foto:UNIVERSO

quarta-feira, 28 de julho de 2010

Solidão - Clarice Lispector

Foto: UNIVERSO - Ilha de Fernando de Noronha - Pernambuco - Brasil

"Minha alma tem o imaterial peso da solidão

no meio dos outros.

E ninguém é eu.

E ninguém é você...

Esta é a solidão."

Clarice Lispector

A solidão amiga - Rubem Alves

Foto:UNIVERSO - Ilha de Fernando de Noronha - Pernambuco - Brasil

A noite chegou, o trabalho acabou, é hora de voltar para casa. Lar, doce lar? Mas a casa está escura, a televisão apagada e tudo é silêncio. Ninguém para abrir a porta, ninguém à espera. Você está só. Vem a tristeza da solidão... O que mais você deseja é não estar em solidão...

Mas deixa que eu lhe diga: sua tristeza não vem da solidão. Vem das fantasias que surgem na solidão. Lembro-me de um jovem que amava a solidão: ficar sozinho, ler, ouvir, música... Assim, aos sábados, ele se preparava para uma noite de solidão feliz. Mas bastava que ele se assentasse para que as fantasias surgissem. Cenas. De um lado, amigos em festas felizes, em meio ao falatório, os risos, a cervejinha. Aí a cena se alterava: ele, sozinho naquela sala. Com certeza ninguém estava se lembrando dele. Naquela festa feliz, quem se lembraria dele? E aí a tristeza entrava e ele não mais podia curtir a sua amiga solidão. O remédio era sair, encontrar-se com a turma para encontrar a alegria da festa. Vestia-se, saía, ia para a festa... Mas na festa ele percebia que festas reais não são iguais às festas imaginadas. Era um desencontro, uma impossibilidade de compartilhar as coisas da sua solidão... A noite estava perdida.

Faço-lhe uma sugestão: leia o livro A chama de uma vela, de Bachelard. É um dos livros mais solitários e mais bonitos que jamais li. A chama de uma vela, por oposição às luzes das lâmpadas elétricas, é sempre solitária. A chama de uma vela cria, ao seu redor, um círculo de claridade mansa que se perde nas sombras. Bachelard medita diante da chama solitária de uma vela. Ao seu redor, as sombras e o silêncio. Nenhum falatório bobo ou riso fácil para perturbar a verdade da sua alma. Lendo o livro solitário de Bachelard eu encontrei comunhão. Sempre encontro comunhão quando o leio. As grandes comunhões não acontecem em meio aos risos da festa. Elas acontecem, paradoxalmente, na ausência do outro. Quem ama sabe disso. É precisamente na ausência que a proximidade é maior. Bachelard, ausente: eu o abracei agradecido por ele assim me entender tão bem. Como ele observa, “parece que há em nós cantos sombrios que toleram apenas uma luz bruxoleante. Um coração sensível gosta de valores frágeis“. A vela solitária de Bachelard iluminou meus cantos sombrios, fez-me ver os objetos que se escondem quando há mais gente na cena. E ele faz uma pergunta que julgo fundamental e que proponho a você, como motivo de meditação: “Como se comporta a Sua Solidão?“ Minha solidão? Há uma solidão que é minha, diferente das solidões dos outros? A solidão se comporta? Se a minha solidão se comporta, ela não é apenas uma realidade bruta e morta. Ela tem vida.

Entre as muitas coisas profundas que Sartre disse, essa é a que mais amo: “Não importa o que fizeram com você. O que importa é o que você faz com aquilo que fizeram com você.“ Pare. Leia de novo. E pense. Você lamenta essa maldade que a vida está fazendo com você, a solidão. Se Sartre está certo, essa maldade pode ser o lugar onde você vai plantar o seu jardim.

Como é que a sua solidão se comporta? Ou, talvez, dando um giro na pergunta: Como você se comporta com a sua solidão? O que é que você está fazendo com a sua solidão? Quando você a lamenta, você está dizendo que gostaria de se livrar dela, que ela é um sofrimento, uma doença, uma inimiga... Aprenda isso: as coisas são os nomes que lhe damos. Se chamo minha solidão de inimiga, ela será minha inimiga. Mas será possível chamá-la de amiga? Drummond acha que sim:

“Por muito tempo achei que a ausência é falta.

E lastimava, ignorante, a falta.

Hoje não a lastimo.

Não há falta na ausência. A ausência é um estar em mim.

E sinto-a, branca, tão pegada, aconchegada nos meus braços,

que rio e danço e invento exclamações alegres,

porque a ausência, essa ausência assimilada,

ninguém a rouba mais de mim.!“

Nietzsche também tinha a solidão como sua companheira. Sozinho, doente, tinha enxaquecas terríveis que duravam três dias e o deixavam cego. Ele tirava suas alegrias de longas caminhadas pelas montanhas, da música e de uns poucos livros que ele amava. Eis aí três companheiras maravilhosas! Vejo, frequentemente, pessoas que caminham por razões da saúde. Incapazes de caminhar sozinhas, vão aos pares, aos bandos. E vão falando, falando, sem ver o mundo maravilhoso que as cerca. Falam porque não suportariam caminhar sozinhas. E, por isso mesmo, perdem a maior alegria das caminhadas, que é a alegria de estar em comunhão com a natureza. Elas não vêem as árvores, nem as flores, nem as nuvens e nem sentem o vento. Que troca infeliz! Trocam as vozes do silêncio pelo falatório vulgar. Se estivessem a sós com a natureza, em silêncio, sua solidão tornaria possível que elas ouvissem o que a natureza tem a dizer. O estar juntos não quer dizer comunhão. O estar juntos, frequentemente, é uma forma terrível de solidão, um artifício para evitar o contato conosco mesmos. Sartre chegou ao ponto de dizer que “o inferno é o outro.“ Sobre isso, quem sabe, conversaremos outro dia... Mas, voltando a Nietzsche, eis o que ele escreveu sobre a sua solidão:

“Ó solidão! Solidão, meu lar!... Tua voz – ela me fala com ternura e felicidade! Não discutimos, não queixamos e muitas vezes caminhamos juntos através de portas abertas. Pois onde quer que estás, ali as coisas são abertas e luminosas. E até mesmo as horas caminham com pés saltitantes.

Ali as palavras e os tempos

poemas de todo o ser se abrem diante de mim. Ali todo ser deseja transformar-se em palavra, e toda mudança pede para aprender de mim a falar.“

E o Vinícius? Você se lembra do seu poema O operário em construção? Vivia o operário em meio a muita gente, trabalhando, falando. E enquanto ele trabalhava e falava ele nada via, nada compreendia. Mas aconteceu que, “certo dia, à mesa, ao cortar o pão, o operário foi tomado de uma súbita emoção ao constatar assombrado que tudo naquela casa – garrafa, prato, facão – era ele que os fazia, ele, um humilde operário, um operário em construção (...) Ah! Homens de pensamento, não sabereis nunca o quando aquele humilde operário soube naquele momento! Naquela casa vazia que ele mesmo levantara, um mundo novo nascia de que nem sequer suspeitava. O operário emocionado olhou sua própria mão, sua rude mão de operário, e olhando bem para ela teve um segundo a impressão de que não havia no mundo coisa que fosse mais bela. Foi dentro da compreensão desse instante solitário que, tal sua construção, cresceu também o operário. (...) E o operário adquiriu uma nova dimensão: a dimensão da poesia.“

Rainer Maria Rilke, um dos poetas mais solitários e densos que conheço, disse o seguinte: “As obras de arte são de uma solidão infinita.“ É na solidão que elas são geradas. Foi na casa vazia, num momento solitário, que o operário viu o mundo pela primeira vez e se transformou em poeta.

E me lembro também de Cecília Meireles, tão lindamente descrita por Drummond:

“...Não me parecia criatura inquestionavelmente real; e por mais que aferisse os traços positivos de sua presença entre nós, marcada por gestos de cortesia e sociabilidade, restava-me a impressão de que ela não estava onde nós a víamos... Distância, exílio e viagem transpareciam no seu sorriso benevolente? Por onde erraria a verdadeira Cecília...“

Sim, lá estava ela delicadamente entre os outros, participando de um jogo de relações gregárias que a delicadeza a obrigava a jogar. Mas a verdadeira Cecília estava longe, muito longe, num lugar onde ela estava irremediavelmente sozinha.

O primeiro filósofo que li, o dinamarquês Soeren Kiekeggard, um solitário que me faz companhia até hoje, observou que o início da infelicidade humana se encontra na comparação. Experimentei isso em minha própria carne. Foi quando eu, menino caipira de uma cidadezinha do interior de Minas, me mudei para o Rio de Janeiro, que conheci a infelicidade. Comparei-me com eles: cariocas, espertos, bem falantes, ricos. Eu diferente, sotaque ridículo, gaguejando de vergonha, pobre: entre eles eu não passava de um patinho feio que os outros se compraziam em bicar. Nunca fui convidado a ir à casa de qualquer um deles. Nunca convidei nenhum deles a ir à minha casa. Eu não me atreveria. Conheci, então, a solidão. A solidão de ser diferente. E sofri muito. E nem sequer me atrevi a compartilhar com meus pais esse meu sofrimento. Seria inútil. Eles não compreenderiam. E mesmo que compreendessem, eles nada podiam fazer. Assim, tive de sofrer a minha solidão duas vezes sozinho. Mas foi nela que se formou aquele que sou hoje. As caminhadas pelo deserto me fizeram forte. Aprendi a cuidar de mim mesmo. E aprendi a buscar as coisas que, para mim, solitário, faziam sentido. Como, por exemplo, a música clássica, a beleza que torna alegre a minha solidão...

A sua infelicidade com a solidão: não se deriva ela, em parte, das comparações? Você compara a cena de você, só, na casa vazia, com a cena (fantasiada ) dos outros, em celebrações cheias de risos... Essa comparação é destrutiva porque nasce da inveja. Sofra a dor real da solidão porque a solidão dói. Dói uma dor da qual pode nascer a beleza. Mas não sofra a dor da comparação. Ela não é verdadeira.

Rubem Alves

Enviado pela amiga de Curitiba - LUCIENE

terça-feira, 27 de julho de 2010

Spaguetti com camarão, tomate cereja e manjericão

Para 4 pessoas: 1/2 embalagem de Spaguetti Barilla nº 3 ou 5, 1 Kg de camarão cinza,médio, 15 tomates cereja cortados ao meio, azeite para grelhar o camarão, manjericão a gosto, sal a gosto.
Numa panela coloque água para cozinhar a pasta, quando a água ferver coloque duas colheres de sal, mexa, deixe levantar fervura novamente. Coloque a pasta para cozinhar. Siga o tempo indicado na embalagem. Eu, deixo 1 minuto a menos do tempo indicado, gosto da pasta mais "al dente".
Enquanto isso, numa frigideira coloque o azeite (2 colheres de sopa), deixe esquentar, junte os camarões, sem as cabeças e lavados rapidamente em água corrente, escorra bem. A carne do camarão é muito sensível e água demais tira-lhe o sabor.
Mexa para que fiquem grelhados dos dois lados. Ponha os tomates, misture.
Quando os camarões estiverem rosados, apure o sal, e polvilhe a noz-moscada em pó, de preferência ralada ou moída na hora.
Cuidado para que os camarões não passem do ponto, poderão ficar meio borrachudos. O tempo de 4 a 5 minutos é o suficiente para que fiquem macios, temperados e saborosos.
Apague o fogo e reserve.
Estando a pasta no ponto, escorra e ponha por cima os camarões com os tomates. Misture suavemente com dois garfos longos. Adicione as folhas de manjericão e sirva em seguida.
Buon appetito!

Preparo do prato e fotos: UNIVERSO - COMENSAIS: WAL E EU

sexta-feira, 23 de julho de 2010

Anthony Rolfe Johnson - Último Oratório


Anthony Rolfe Johnson, inglês, cantor, tenor. Nasceu em Tackley, Oxfordshire, em 5 de novembro de 1940 e faleceu, aos 69 anos, em 21 de julho de 2010, em decorrência de doença de Alzheimer.

Iniciou sua carreira cantando em coros de óperas entre 1972 e 1976. Sua estreia importante foi em 1973 com a ópera Iolanthe, com o English Opera Group.

Aos 29 anos obteve seu primeiro sucesso quando cantou na Rádio BBC,o Noturno de Britten.
Em 1988 estreou na Royal Opera House no Covent Graden de Londres, na ópera Semele, de Händel.

Estreou com Idomeneo, na Metropolitan Opera de Nova York. em 1991.

Aschenbach, é um de seus mais marcantes papéis, na última ópera de Britten, baseada na obra homônima, A Morte em Veneza, de Thomas Mann.

Atuou nas mais importantes casas de ópera do mundo: Royal Opera House , Covent Garden , La Monnaie , em Bruxelas , La Scala , de Milão , o Metropolitan Opera , de New York , a Ópera Estatal de Viena e a Ópera de Paris .

Anthony Rolfe Johnson
Deixou uma discografia importante com gravações de muitas óperas: Mozart 's A Flauta Mágica , Gilbert e Sullivan 's The Mikado , Mozart Idomeneo e La Clemenza di Tito e Britten 's Peter Grimes , bem como War Requiem , Gravou Oratório o Messias de Handel, Oratório a Criação de Haydn, e um registro fantástico da obra de Bach, com destaque para A Paixão Segundo São Mateus e Paixão 
Segundo São João. Interpretou óperas do compositor inglês Edward Benjamin Britten, compositor, maestro, violista e pianista britânico

Além da ópera, ele apareceu em concerto com as grandes orquestras sinfônicas , como a Filarmônica de Nova York e Boston Philharmonic e condutores , como Mstislav Rostropovich e Seiji Ozawa , Em 1988, re-lançou o Gregynog Festival, permanecendo o seu diretor artístico até 2006.



Recebeu o título de Comendador do Império Britânico em 1992
Logo após ter sido nomeado diretor da escola de ensino musical Britten-Pears, no condado de Suffolk, na cidade de Snape, onde estudou. Johnson começou a sofrer o mal de Alzheimer e foi obrigado a abandonar sua carreira.

Selecionei 2 vídeos para que você possa ouvir trechos de interpretações de Anthony Rolfe Johnson.


Pesquisa, fotos e vídeos: Internet, Wikipédia, YouTube

Fotos curiosas


Os vinhos portuguêses carregam em seus rótulos nomes muito engraçados

Saucer - Peaches ou Donut Peaches

Mango ?

Berinjelo?

Fotos: UNIVERSO

Prato do dia - Costelinha de porco na panela

1 1/2kg de costelinha de porco, cortada em pedaços, 2 folhas de louro, tempero caseiro de alho e sal o quanto baste, 1 cebola média ralada, azeite (pouco), água quente

Tempere a costelinha, cortada em pedaços, com alho e sal. Deixe pegar gosto por 1 hora no mínimo
Numa panela aquecida ponha um pouco de azeite, suficiente para que a costelinha não agarre no fundo.
Junte a costelinha e deixe selar. Junte a cebola e 2 folhas de louro, mexa, pingue de vez em quando um pouco de água. Mexa de vez em quando.
Deixe fritar até a costelinha ficar dourada. Escorra o excesso de gordura. Cuidado nessa hora, não vá se queimar e estragar o momento, ?
Ponha água quente, não precisa cobrir a costelinha, para cozinhar. Mexa de vez em quando. Quando estiver macia, sirva com arroz branco, feijão, couve ou com um feijão tropeiro. Se desejar, coma com farinha de mandioca, pimenta e cerveja gelada. Uma dose tipo "menina-moça", de pinga da boa, para limpar a serpentina e tirar o zinabre da goela, desce bem.
Prato preparado pela WALCIRA, especialidade dela.
Fotos e lavar as vasilhas: UNIVERSO
Degustação: Os dois

quarta-feira, 21 de julho de 2010

Francesinha contadora de histórias - Maravilhosa!

Recebi o vídeo abaixo e não resisti em compartilhar. veja que linda criança, criativa, com um belo vocabulário, expressiva, conta uma história com princípio, meio e fim. Não deixe de ver.

Enviado pela: Walcira, avó de meus netos, a quem eu amo muito.

sexta-feira, 16 de julho de 2010

Trivialzin para a Wal e a amiga Lúcia S

Pão Ciabata feito em casa pela Walcira. Essa receita é fácil e o pão fica excelente. Pode-se congelar depois de pronto. Quem desejar a receita é só pedir que posto a receita no blog.

Brusqueta de Gorgonzola com mel. Não deu para fazer a foto da brusqueta pronta, quando lembrei-me de pegar a máquina fotográfica, já era, não havia sobrado nenhumazinha para fazer pose. Tava tão ruim que nem o cachorro comeu..., não sobrou nada.

Fatias de Ciabata, pincele com azeite extra virgem e leve-as ao forno quente para dourar de leve. Corte em fatias o queijo Gorgonzola ou Roquefort e coloque-as sobre as fatias de pão já douradas. Leve novamente ao forno, até o queijo começar a derreter. Retire do forno. Faça fios de mel sobre o queijo e sirva imediatamente.

Salada de Caqui, alface roxa, manga fatiada, grelhada na manteiga ou no azeite

Decore com folhas de manjericão, para temperar, no prato, use Balsâmico reduzido, azeite e sal

Bacalhau com Pimentão Vermelho

Retire as sementes e a pele dos pimentões

Ponha os pimentões em água quente por cerca de 2 a 3 minutos, retire a pele e as sementes. Corte em fatias largas.

Numa travessa refratária, ponha uma camada de azeite, em seguida fatias do pimentão e 1 cebola crua fatiada fino. Pique e junte 2 dentes de alho. Polvilhe uma pequena porção de alecrim

Com o filé de bacalhau, bem demolhado, coloque em água quente para ferventar, de leve, apenas para poder ficar no ponto de facilitar a retirada da pele, das espinhas e facilitar desfiá-lo em lascas.

Numa Wok ou panela, ponha uma porção de azeite, 1 cebola média ralada, no ralo grosso, deixe dourar. Acrescente o bacalhau em lascas, deixe dourar. Em seguida ponha 250ml de creme de leite fresco, mexa, junte 1 garrafa pequena de leite de côco, mexa, deixe tomar gosto. Mantenha o fogo brando e mexa de leve algumas vezes. Depois em fogo baixo por uns 10 minutos. Junte as azeitonas portuguesa, preta (pequena) e os tomates cereja cortados ao meio. Prove e apure com cuidado o sal , se necessário. Mais 3 minutos, retire do fogo

Faça uma camada com o bacalhau sobre o pimentão e a cebola no refratário e cubra com uma camada de fatias de pimentão vermelho. Leve novamente ao forno quente pro cerca de 5 minutos. retire e sirva em seguida. Acompanha arroz branco.

Um bom vinho tinto seco para acompanhar, vai muito bem.

Receitas, preparo dos pratos, fotos e comilança: UNIVERSO
Preparo da Ciabata: WALCIRA

quinta-feira, 15 de julho de 2010

Festival de San Remo 1964 - Bobby Solo - Una lacrima sul viso

BONS TEMPOS!!!

Bobby Solo (Roberto Satti), nasceu em Roma em 18 de março de 1945, conhecido pelas suas particpações no festival de San Remo e chamado o Elvis italiano.

Bobby Solo estreou em 1964 no festival de San Remo, cantando com acompanhamento em playback, devido a problemas vocais, a música Una lacrima sul viso. Não venceu o festival por não ser permitido tal tipo de apresentação. Isso fez com que a música ficasse conhecida e se tornasse um sucesso mundial.

Em 1965, venceu o festival cantando Se piangi se ridi e em 1969 com a música Zingara, ambas grandes sucessos.

Bobby Solo participou 12 vezes do Festival de Sanremo, com as seguintes canções:

  • 1964 – Una lacrima sul viso
  • 1965 – Se piangi se ridi
  • 1966 – Questa volta
  • 1967 – Canta ragazzina
  • 1969 – Zingara
  • 1970 – Romantico blues
  • 1972 – Rimpianto
  • 1980 – Gelosia
  • 1981 – Non posso perderti
  • 1982 – Tu stai
  • 1984 – Ancora ti vorrei
  • 2003 – Non si cresce mai
Versão de Una lacrima sul viso

De uma lágrima no rosto
entendi muitas coisas,
depois de tantos e tantos meses agora sei
o que sou para você.

Um olhar e um sorriso
me revelaram o seu segredo,
que foi apaixonada por mim
e ainda o é.

Nunca entendi
não sabia que,
que você, que você
você me amava mas,
como eu,
não encontrava nunca
a coragem de dizê-lo,
mas depois...

Aquela lágrima no rosto
é um milagre de amor
que se realiza neste instante para mim
que não amo senão você.

Nunca entendi
não sabia que,
que você, que você
você me amava mas,
como eu,
não encontrava nunca
a coragem de dizê-lo,
mas depois...

Aquela lágrima no rosto
é um milagre de amor
que se realiza neste instante para mim
que não amo senão você.

Senão você, senão você
senão você, senão você.

Pesquisa, foto e vídeo: Internet - Wikipédia e YouTube
Dica da Lúcia Pellegrino de Brasília

Arrozais do Japão, um show de planejamento, trabalho em equipe e criatividade

Estas fotos, não nos deixam dúvidas da necessidade do planejamento... da organização... do convívio... das metas... e enfim dos resultados!!! Nem sempre nesta ordem mas, com certeza iniciando com o planejamento para a obtenção de resultados. Elas já rodaram por aí, faltando mostrar as etapas iniciais do planejamemto do plantio.

É impressionante a arte do cultivos que surgiu através dos campos de arroz no Japão - mas esta não é uma criação extraterrestre. Os desenhos foram habilmente semeados por agricultores.
Para a criação dos desenhos, os agricultores não usam tinta. Em vez disso, utilizam o cultivo de arroz de cores diferentes, que foram estratégicamente dispostos e semeados no campo de arroz irrigado.

Quando chega o verão e as plantas crescem, as ilustrações detalhadas começam a emergir.

Um guerreiro Sengoku em seu cavalo foi criado a partir de centenas de milhares de plantas de arroz.

As cores são criadas pelo uso de variedades diferentes. Esta foto foi tirada em Inakadate-Japão.

O Napoleão em seu cavalo podem ser vistos de aviões. Foi plantado com precisão e planejado durante meses pelos agricultores locais.
Personagens da ficção: o Guerreiro e sua esposa, que dão vida em séries de televisão.

Este ano, várias obras de arte apareceram em arrozais de outras zonas agrícolas neste país, como a imagem de Doraemon e Cervos Dançantes.

Os agricultores delineiam os contornos utilizando o arrozeiro roxo e amarelo Kodaimai junto com suas folhas verdes de Tsugaru, uma variedade romana, para criar estes padrões de cor a tempo entre o plantio e a colheita em setembro.

Deste nível do solo, não é possível visualizar os desenhos. Os espectadores têm de subir a torre de castelo do município para obter uma visão ampla da obra.

Aproximando a imagem, pode-se ver o cuidado que tiveram ao plantarem milhares de pés de arroz.

Esta arte se iniciou em 1993 como um projeto de revitalização local, uma idéia que surgiu em reuniões dos comitês de associações locais.

As diferentes variedades de arroz crescem juntas das outras para criarem obras magistrais.

Nos primeiros nove anos, os trabalhadores destes municípios juntamente com os agricultores locais ampliaram um desenho simples do Monte Iwaki a cada ano. Mas suas idéias foram ficando mais complexas e atraíam mais e mais atenção.

Em 2005, os acordos entre proprietários de terras permitiram a criação de enormes espaços de arte com o seu cultivo de arroz. Um ano depois, os organizadores começaram a utilizar computadores para desenhar com precisão cada parcela na plantação das quatro variedades de arroz de diferentes cores que dão vida às imagens



Dica do João Rodrigues do Rio de janeiro

quarta-feira, 14 de julho de 2010

Ipês Rosa - Belo Horizonte

Semana passada, voltei a Praça da Liberdade, para fazer as fotos abaixo. Esse ano, os Ipês Rosa deram um show de beleza, cor e suavidade. Várias praças, ruas e avenidas estavam com seus Ipês Rosa, floridos assim.
Por mim a cidade seria toda arborizada com Ipês Rosa, amarelo, branco, roxo e outras árvores que florescem.














Fotos:UNIVERSO