segunda-feira, 13 de agosto de 2012

Atrás dos portões da Vila - De Londres, Aylê-Salassié

A seleção brasileira de futebol estava com a cabeça em outro lugar...
 Alexander Dubovsky - Blog Mou Talem cartunes e bonecos - Internet


(London Bridge UCB News)

O que acontece atrás dos portões da Vila Olímpica “is not our business” (não é problema nosso). Assim o porta-voz do Comitê Olímpico Britânico, Darryl Seibel, declarou liberadas, na Vila Olímpica, as festas, os jogos eletrônicos e até o sexo, legitimado pelo Comitê ao mandar distribuir 150 mil camisinhas para uso dos 10.500 atletas ali instalados. Contudo, só a marca “Durex” está credenciada. Por causa disso, entretanto, o início da semana foi complicado na Vila. Uma empresa australiana, do grupo Ansell, conseguiu introduzir no campus um balde cheio de camisinhas de sua fabricação. Como a Vila é fechada, e tudo que entra é fiscalizado, restou ao Comitê abrir uma sindicância.

Concomitantemente, um atleta anônimo, que se diz membro da delegaçao da Grã-Bretanha que competiu em Atenas, lançou esta semana por aqui um livro intitulado a História Secreta da Excelência Olímpica, descrevendo as “tentaçoes e fraquezas dos atletas dentro da Vila”, e salientando o fato de serem “todos muito jovens”, de ambos os sexos, e convivendo num espaço comum, que vem se reduzindo desde Atenas. A menor Vila Olímpica é a Londres. Cita explicitamente a prática do sexo As facilidades são muitas e os equipamentos compartilhados múltiplos. Restaurantes, cafés, boates, lan houses, academias e até um McDonalds.

Para o atirador australiano Russell Mark , “ A Vila Olímpica é o lugar mais abastecido de testosterona da terra ", sobretudo quando vai se aproximando o final do evento. Os perdedores começam liberar suas frustrações . Considerando o número de camisinhas distribuídas a cada evento, as relações sexuais entre atletas na Vila tornaram-se sistematicamente mais frequentes. Funcionários Olímpicos que trabalham dentro da Vila parecem concordar, mas náo têm autorização para falar o que ocorre no seu interior.

Os preservativos foram primeiramente distribuído em quantidades significativas nos Jogos de Seul, em 1988. Dois anos depois, em Barcelona, foram disponibilizados entre 50 mil a 80 mil para os 9.500 atletas. Em Atlanta a quesção foi subdimensionada, e distribuídas apenas 15 mil camisinhas para 10.500 atletas. Preocupado com a expansão do vírus HIV naquele momento, o COI autorizou 70 mil preservativos para Sidney, sendo surpreendido com a necessidade de um reforço de mais 20 mil para a última semana. Em Salt Lake City, em 2002, a questao estava tão explícita que foi anunciado um plano de distribuição de 250 mil camisinhas, mais tarde reduzido para 100 mil. Atenas ficou em 130 mil, Pequim 100 mil, e outros 100 mil em Vancouver.

A maioria desses relacionamentos olímpicos sao efêmeros, mas por trás dos portões da Vila Olímpica também já nasceram alguns casamentos sérios com o do tenista Róger Federer, que conheceu sua esposa dentro da Vila. Sobre as camisinhas ainda o atleta anônimo que escreveu sobre os segredos da Vila, faz uma observação, no mínimo, curiosa. Se for medir as relações sexuais dentro da Vila pelo número de camisinhas distribuídas, é possível que o erro seja grande. Conta que um de seus entrevistados, um jogador de hóquei, relatou ter visto a equipe indiana despejar centenas de camisinhas em seus sacos do kit olímpico para, confessaram, distribuí-las ou vendê-las aos amigos na volta para casa. Usain Bolt considera as camisinhas distribuídas na Vila ” próprias para fazer bombas de água, e atirar nos colegas”.

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